O GLOBO - 12/12
Bacha prevê cenário negativo
Os deputados do PSDB saíram satisfeitos da reunião que tiveram ontem com o ex-presidente do BNDES no governo FH Edmar Bacha. Ele disse aos tucanos que o Brasil não é mais a bola da vez dos investidores internacionais e que as recentes decisões do governo Dilma criaram um clima de perda de confiança na estabilidade das regras do jogo. Citou como exemplos a obrigatoriedade da presença da Infraero (49%) nas futuras concessões dos aeroportos e da Petrobras (30%) na exportação do pré-sal. Ele previu que o programa de concessões (portos e aeroportos) do governo federal será um retumbante fracasso e criticou o viés estatista da MP do Setor Elétrico.
“Tudo isso faz parte da sucessão. A luta de classes só acabou para uma certa esquerda, porque a direita está aí, firme!”
Rui Falcão Presidente do PT e deputado estadual (SP)
Cuidado com o lobo mau
O deputado Sandro Mabel (GO) está batendo duro em Eduardo Cunha (RJ) na disputa pela liderança do PMDB. Sua turma anda dizendo que a presidente Dilma afirmou que não receberia Cunha, nem o PMDB, se o carioca for eleito líder.
Para destravar
O governo vai investir, até 2014, cerca de R$ 4 milhões para capacitar 40 mil operadores de Direito. A ideia é facilitar o acesso à Justiça e disseminar técnicas de resolução extrajudicial de conflitos. Dados do Ministério da Justiça apontam que existem 90 milhões de processos tramitando na Justiça esperando por uma resolução.
Engavetada
A Câmara não está fazendo esforço para votar a PEC do Voto Aberto antes de decidir a cassação dos mandatos dos deputados condenados no julgamento do mensalão. O projeto dorme na CCJ e não há prazo para votar este ano.
Made in Brazil
A partir de hoje, em qualquer evento organizado pela Embratur no exterior ou para estrangeiros no Brasil terá que ser servido vinho nacional. A intenção é aumentar as vendas do produto, em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho.
Desconvite
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), teve que desconvidar Abdon Henrique para a presidência do Banco de Brasília. Ele seria rejeitado pelo Banco Central. No Conselho do BRB, a indicação de Abdon ficou empatada.
Falando grosso
O Palácio do Planalto resolveu partir para a retaliação na Câmara. O PDT teve as emendas parlamentares congeladas. O líder, André Figueiredo (CE), reuniu-se com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) que confirmou a ação: bloqueou as emendas porque o deputado Giovanni Queiroz (PA) estava obstruindo a votação do Orçamento. Parou, o governo liberou.
O presidente da Câmara, Marco Maia, já está sugerindo aos deputados que levem seus pedidos de votação ao virtual sucessor, Henrique Alves.
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