“Menos mal. Assim posso passar o Natal com minha mãe”
Ex-ministro José Dirceu fingindo desdém, ao saber que não seria preso imediatamente
PLANALTO SÓ TEME A DERRUBADA DE 28 DOS 3 MIL VETOS
O Planalto listou 28 dos 3 mil vetos cuja possibilidade de serem derrubados no Congresso tira o sono da presidente Dilma. Dessa lista, mantida a sete chaves, preocupam mais o governo a lei que acaba o fator previdenciário, para o cálculo de aposentadorias superiores a um salário mínimo, a lei do Código Florestal, em razão de acordos com ambientalistas, e redistribuição de royalties da exploração de petróleo.
FIM DO MUNDO
Para Dilma, “fim do mundo” seria derrubar vetos do fator previdenciário, que provocaria suposto rombo de R$ 40 bilhões no Tesouro Nacional.
LEI DO ROYALTIES JÁ ERA
Na intimidade, Dilma deixa claro que considera “favas contadas” a derrubada dos seus vetos à lei que redistribui os royalties de petróleo.
DERROTA IMINENTE
O governo percebeu que perderia após a troca de votos entre ruralistas e Força Sindical nos temas “fator previdenciário” e “Código Florestal”.
DR. HOUSE
Milagre dos médicos cubanos: segundo o governo venezuelano, o porra-louca Hugo Chávez não só “passa bem”, mas está “consciente”.
MESMO CONDENADO, GENOINO ASSUMIRÁ NA CÂMARA
Réu condenado no mensalão, José Genoino (PT-SP) não vai ao encontro dos pais e familiares no interior do Ceará, como faz todos os anos nas festas de fim de ano. Ele ficará em São Paulo e, já no dia 2, assumirá em Brasília o mandato de deputado federal. Ele é primeiro suplente e sua vaga será aberta com a licença de titulares que vão compor o secretariado de Fernando Haddad, na prefeitura paulistana.
INOCÊNCIA
Durante todo o processo do mensalão, Genoino alegou inocência, mas os ministros do Supremo Tribunal Federal acabaram por condená-lo.
SEMIABERTO
José Genoino foi condenado a 7 anos e 11 meses de prisão. Como sentença é inferior a 8 anos, poderá cumpri-la em regime semiaberto.
IRMÃO DO LÍDER
Ao assumir o mandato, José Genoino será um dos liderados do irmão, José Guimarães (CE), eleito por aclamação líder do PT na Câmara.
CALDO DE GALINHA
Bom mineiro, o ministro Joaquim Barbosa agiu com a conhecida prudência, longe de “pressões” para livrar mensaleiros ou evitar “crise institucional”. Seguiu a letra da lei que Marcos Maia não sabe ler.
CASA DE FERREIRO
Para o líder do PMDB e futuro presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), é contraditório o Supremo exigir a votação cronológica dos vetos presidenciais na Câmara quando os próprios ministros têm mais de três mil acórdãos esperando votação.
TÔ FORA
O ministro Joaquim Barbosa (STF) se sentiu lisonjeado com a citação do seu nome para a Presidência da República, mas descartou: “Não muda em nada o que eu sempre fui (...) alheio a partidos políticos”.
PRONTO PARA IR EM CANA
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato estava no Rio, ontem, “aflito, mas pronto para se entregar”, segundo seu advogado Marthius Lobato, à espera da decisão do ministro Joaquim Barbosa. Com curso superior, pretendia reivindicar prisão especial.
MELANCIA NO PESCOÇO
Uma ação civil pública deveria obrigar o deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, a devolver os custos milionários da sua aparição em rede de TV, marcando o seu retorno ao baixo clero.
NEM ESQUENTOU LUGAR
Apesar de a deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) haver informado por escrito que abria mão dos 14º e 15º salários, os R$ 21.230 do tal 14º foram depositados em sua conta. Devolveu-os até o último centavo.
LICENÇA MÉDICA
O senador José Sarney (PMDB-AP) deverá pedir licença para cuidar da saúde assim que deixar a presidência do Senado. Assumirá seu suplente, o ex-governador do Amapá Jorge Nova da Costa, de 84 anos.
QUE REMÉDIO...
O laboratório Eli Lilly pagou US$ 29 milhões ao governo dos EUA para se livrar de processo por suborno na Rússia, China, Polônia e Brasil, diz o jornal Moscow Times. Mas segue a investigação do propinoduto.
PENSANDO BEM..
... Marcos Maia, que queria tocar fogo no circo da Câmara, foi à lona.
PODER SEM PUDOR
DESCULPAS, SÓ PÚBLICAS
O mineiro Magalhães Pinto, velha raposa política, certa vez recebeu a visita de Carlos Lacerda, um dos políticos mais vigorosos do seu tempo, sempre implacável nas críticas. "O Lacerda me atacou pela TV, depois foi lá em casa desculpar-se. Chegou, sentou-se, tomou cafezinho e entrou no assunto:
- Magalhães, fui agressivo com você, ontem. Vim pedir-lhe desculpas.
- Nada disso, Carlos. Aqui em casa, só nós dois, não aceito. Você atacou pela TV, conserte na TV.
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