FOLHA DE SP - 27/09
Fundos de pensão de associação e sindicato crescem em participantes
Os fundos de pensão instituídos, aqueles formados por sindicatos e associações de classe, elevaram a captação de participantes nos últimos anos, segundo a Abrapp, que reúne entidades fechadas de previdência complementar.
A modalidade, que foi regulamentada há cerca de dez anos, ainda está longe do limite de seu potencial, segundo Devanir Silva, superintendente da associação.
"Temos em torno de 500 planos nesse tipo de origem. Mas só o número de sindicatos no Brasil é de 5.000", diz.
"Essa é uma possibilidade que até pouco tempo atrás não existia. Se a pessoa não estivesse em uma empresa que oferece plano, só poderia fazer na previdência aberta, por banco ou seguradora."
A OABPrev-SP, plano de previdência dos advogados de São Paulo, é o maior fundo de pensão instituído do país em número de participantes, com mais de 25 mil advogados.
"As OABs têm forte potencial porque a base é grande, com cerca de 700 mil advogados no Brasil, e porque faz um trabalho de disseminação da cultura", diz Luis Ricardo Martins, presidente da OABPrev-SP, que registra hoje em torno de 400 adesões ao mês.
Na Unimed-BH, são cerca de 5.000 médicos associados da operadora mineira, que ocupa o segundo lugar em investimentos no ranking.
"Temos crescimento consistente, com a entrada de cerca de 200 médicos todo ano. Quase 100% entra no fundo de pensão", diz Luiz Otávio Andrade, diretor da entidade.
ESCALA NA FUNILARIA
A empresa britânica de reparos automotivos Chips Away, que chegou ao Brasil neste ano, inicia suas atividades com a abertura de duas lojas em São Paulo e uma operação móvel, que vai aonde o cliente estiver.
Estão previstas também novas unidades para o próximo ano, incluindo expansões para o Rio Grande do Norte e Pernambuco.
A rede pretende competir com funilarias pequenas e atrair mulheres. Para isso, utilizará produtos à base de água, menos agressivos ao ambiente, de acordo com João Furlan da Silva Teles, sócio da empresa.
"Os preços são tabelados, porque o custo para qualquer carro é o mesmo. Esperamos conquistar também o público feminino, que em geral não sente muita confiança para ir a uma oficina pequena de bairro", diz Teles.
Serão oferecidos serviços como pintura de riscos e reparação de amassados.
Sangue...
Com aporte de R$ 35 milhões, o grupo biofarmacêutico LFB e a Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia) instalaram uma câmara fria para bolsas de plasma na fábrica da estatal em Goiana (PE).
...novo
A câmara tem capacidade para armazenar um milhão de bolsas de plasma, usado no desenvolvimento de remédios para hemofilia, grandes hemorragias e doenças decorrentes de imunodeficiências, segundo a empresa.
DESIGN EM ALUMÍNIO
O estilista Pedro Lourenço fez uma parceria com a Turpin, empresa brasileira de bolsas e bijuterias, para desfilar pela primeira vez uma linha de acessórios própria.
A coleção será lançada no mercado internacional com o nome Pedro Lourenço by Turpin e apresentada no desfile da coleção primavera-verão 2013 durante a semana de moda de Paris.
A inspiração foi a obra de Luís Barragan, arquiteto mexicano que mistura influências modernistas com o regionalismo de sua terra natal.
"Pudemos utilizar o máximo de técnicas diferentes para criar bolsas de mão que unem alumínio anodizado com couro", afirma Lourenço.
Os materiais foram trabalhados em ateliê para obter as cores e o brilho que eram desejados.
"Essa coleção traz uma visão abstrata sobre a mulher brasileira e seu estilo de vida. Os acessórios são fundamentais para compor essa ideia", diz.
O estilista é filho de Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço.
2009 AO CONTRÁRIO
A situação começa a se inverter: o otimismo dos consumidores dos países emergentes está diminuindo, enquanto os americanos estão ficando mais confiantes, de acordo com pesquisa da consultoria Ipsos.
No relatório do estudo consta que "2012 parece um 2009 ao contrário, com os países emergentes passando de salvadores para parceiros incertos à medida que os consumidores ficam mais desconfiados. A chave é saber se esse momento será passageiro ou não".
A queda do otimismo no Brasil, na Rússia, na Índia e na China é decorrente da desaceleração no ritmo de crescimento dessas economias, aponta o estudo.
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