FOLHA DE SP - 16/02/12
Suíça coloca R$ 340 mi em planta no Paraná
A suíça SIG Combibloc vai investir R$ 340 milhões em sua fábrica em Campo Largo (PR) para triplicar a produção de embalagens, que passará de um bilhão de unidades por ano para três bilhões.
Além da expansão da capacidade da planta, a complexidade de fabricação também aumentará. Parte da matéria-prima que hoje é importada, como laminados, passará a ser produzida no local.
Quando a fábrica brasileira da companhia entrou em operação, há oito meses, o projeto da empresa era investir € 90 milhões (cerca de R$ 200 milhões) na unidade até 2016.
"O grande motivador desse aporte não é só o fato de o mercado brasileiro ser grande, mas o rápido crescimento dele", diz o diretor-presidente da empresa na América do Sul, Ricardo Rodriguez.
Dados da consultoria Datamark mostram que, em valores, o setor teve alta de 19% em 2011. Para este ano, porém, a expectativa é de 5,3%. Apesar dos números do segmento, a SIG Combibloc espera crescer no Brasil acima dos 30% por ano até 2016.
A companhia detém hoje apenas 10% do mercado interno de embalagens assépticas (para leite longa vida, por exemplo), segundo a Datamark. Todo o restante fica com a Tetra Pak, que em janeiro também anunciou aporte de R$ 200 milhões para sua fábrica paranaense.
A expansão da planta da SIG deve ficar pronta em três anos. A primeira fase, que havia sido anunciada em dezembro e que consumirá R$ 70 milhões, será concluída no segundo semestre deste ano.
A partir de então, a empresa passará a produzir embalagens em formatos diferentes.
RAIO-X DA EMPRESA
€ 1,4 BILHÃO foi o faturamento global da empresa no ano passado (cerca de R$ 3,2 bilhões); a companhia não divulga números regionais
1 BILHÃO de embalagens por ano são produzidas na fábrica brasileira; o volume será triplicado em três anos
GRUPO RANKS é o controlador da SIG Combibloc; ele tem sede na Nova Zelândia e atua também no setor de produtos automotivos
TETRA PAK é a principal concorrente da empresa, com 90% do mercado de embalagens assépticas
GESTÃO EM DOBRO
A Escola São Paulo inaugura em maio sua segunda unidade, de 450 metros quarados, na rua Augusta, ao lado da sede atual.
A decisão de abrir um novo espaço foi tomada devido ao alto índice de ocupação das salas de aula, de 92%, segundo a fundadora e diretora, Isabella Prata.
"Teremos novos cursos, mas com o mesmo foco: gestão e empreendedorismo, principalmente para alunos que já são graduados", diz.
A instituição, que oferece 294 cursos, teve 5.000 inscrições em 2011, quando o faturamento cresceu 75% ante 2010. "Nossa intenção é dobrar o número de alunos."
FOLIA DE IMPOSTOS
A carga tributária no preço de alguns dos produtos mais comprados durante o Carnaval supera 50%, de acordo com levantamento da consultoria BDO RDS.
No caso da cerveja, tanto a que é vendida em latas como a de garrafas, esse índice fica em 78,1%.
Em confetes e serpentinas, o peso tributário é de 54,2%, de acordo com a pesquisa.
A compra de ingressos para os desfiles das escolas de samba ou de um colar havaiano ficam 14,2% e 39,2% mais caros, respectivamente.
O levantamento também incluiu itens como diárias de hotéis, que têm uma carga tributária de 8,6%.
Avião... Frederico Curado, presidente da Embraer, foi convidado a ser um dos principais participantes da edição em Istambul, na Turquia, do Fórum Econômico Mundial, o mesmo que se realiza todos os anos, em janeiro, na Suíça.
...na Turquia O Fórum em junho tem foco em Europa, Oriente Médio e Ásia Central. Curado foi o único brasileiro convidado para o grupo de 'co-chairs'. "Isso mostra o destaque que tem a Embraer no exterior", diz ele.
COMPANHIAS PROTESTADAS
O número de protestos de pessoas jurídicas aumentou em todas as regiões do Brasil no mês passado, ante janeiro de 2011, de acordo com a SCPC (Boa Vista Serviços).
A média de crescimento no país foi de 26%.
"Mesmo com esse resultado, a expectativa é que este ano tenha menos protestos do que 2011, pela maior estabilidade macroeconômica", afirma Flávio Calife, economista da SCPC.
Entre as cinco regiões brasileiras, o Sudeste apresentou a alta mais expressiva, de 38,6%. O menor aumento, por sua vez, ocorreu no Sul, 9,5%.
Na cidade de São Paulo, o aumento de títulos protestados em janeiro foi ainda maior, de 74,4% ante o mesmo mês de 2011, segundo o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos da Seção SP.
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