País deve comprar 78 mil máquinas para obras em 2011
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SP - 12/10/11
O setor de equipamentos para construção, como caminhões, escavadeiras e guindastes, deve alcançar a comercialização de quase 78 mil unidades neste ano no país.
O aumento é de mais de 10% na comparação com o ano passado, segundo levantamento que será divulgado na próxima semana pela Sobratema (associação de tecnologia para equipamentos e manutenção).
O setor alcançou o maior ritmo de vendas em 2010, ano que superou em 38% o recorde histórico de 2008, que precedeu um vale na crise. Até 2015, a estimativa é alcançar 119 mil unidades, segundo Mário Marques, vice-presidente da entidade. A Sobratema estima que, até 2016, os equipamentos serão usados em 12.265 obras, que consumirão R$ 1,45 trilhão em investimentos. "Cerca de 45% serão aplicados principalmente em óleo e gás, 23,2% em sistemas de transporte de passageiros e cargas e 12,3% na geração de energia elétrica", diz.
Apesar da elevação, o Brasil ainda representa cerca de 3,5% do mercado mundial de linha amarela, enquanto a América do Norte, a União Europeia e o Japão equivalem a 29%, segundo Marques. A China ficou com cerca de 48% no ano passado. "A Índia, que hoje está perto do Brasil em volume de equipamentos, também sinaliza que vai investir com mais força nos próximos anos", afirma Marques.
"A China fez uma opção de investimento em infraestrutura que é invejável. Tudo depende do foco que cada país escolhe", diz.
O QUE ESTOU LENDO
Zeca Rudge, vice-presidente do Itaú Unibanco
À cabeceira de Zeca Rudge, vice-presidente-executivo (marketing, RH e relações institucionais) do Itaú Unibanco, está "A Cabeça de Steve Jobs", de Leander Kaney. Rudge acabou de ler "O que os Economistas Pensam sobre Sustentabilidade", de vários autores, entre eles, Luciano Coutinho e Eduardo Giannetti, organizado por Ricardo Arnt. "Trata do tema de forma simples com uma abordagem correta sobre os efeitos da mudança climática e efeitos colaterais", diz o executivo. "Passa a visão correta sobre a nova atitude da sociedade para proteger o patrimônio natural, atrelando isso ao cotidiano e aos impactos nos negócios."
DISTRIBUIÇÃO NA CLASSE C
A indústria de alimentos Zaeli passará a ter centros de distribuição nas capitais de Amazonas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Roraima. A localização dos quatro centros, que funcionarão a partir de novembro, foi escolhida devido à distância entre as fábricas da companhia, na região Sul, e o mercado de Norte e Nordeste. "São regiões com alta concentração do nosso maior consumidor, que é a classe C. Não pode ter risco de falta de mercadoria", diz o presidente Valdemir Zago. As unidades serão divididas com empresas de outros segmentos, como o de higiene. O Norte e o Nordeste representam 21,9% do faturamento mensal da Zaeli.
COLISEU E CORCOVADO
A designer napolitana Francesca Romana Diana, que trabalha no Rio de Janeiro há 26 anos, lança coleção de bijuterias a pedido do embaixador italiano Gherardo La Francesca. As peças, alusivas ao Momento Itália-Brasil, conjunto de eventos culturais e empresarias, unem Coliseu e Corcovado, como no anel.
A grife começou há quatro anos e tem 19 franquias no Brasil e três na Europa (Madri, Paris e Bruxelas). "Temos um projeto para abrir cinco lojas por ano até 2013", diz a designer. A expansão deve começar pelo Sul do Brasil. "Quero entrar lá, onde ainda não temos loja", diz a designer. Em 2011, foram inauguradas quatro unidades e mais uma será aberta até o final do ano, em São Luís (MA). Francesca também negocia lojas na Alemanha e na Suécia. Ela, porém, não tem previsão de quando entrará no mercado italiano. "Gostaria muito. Teria de começar por Milão."
com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ
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