PLANALTO ENTREGOU BANCOS AO PT, PMDB E PTB
O mapa do apadrinhamento de cargos públicos, feito pelo Palácio do Planalto, ao qual esta coluna teve acesso, revela o poder do PT paulista, do PMDB e até do PTB no controle dos negócios da Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. No BB, por exemplo, ainda estão reservadas ao PT as diretorias de Reestruturação de Ativos Operacionais e o de Seguros, Previdência e Capitalização.
ELE É O CARA
O líder Henrique Eduardo (PMDB) responde por José Maranhão, na vice-presidência de Loterias da Caixa, e pode indicar mais dois vices.
TATO FORTE
O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) emplacou três diretores na Caixa. E será criada uma diretoria Banco do Nordeste para indicado do PTB.
Pela lista do Palácio, quem bancou o ex-ministro Geddel Vieira Lima na Caixa foi o vice-governador do DF, Tadeu Fellipelli (PMDB).
ELE VOLTOU
Apesar de barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jader Barbalho emplacou Tito Cardoso de Oliveira na diretoria de Gestão Corporativa da Eletronorte.
PM ACUSA DEPUTADO DE DESVIAR DOAÇÃO DA RECEITA
BRINDES
Segundo João Dias, os itens doados sumiram, teriam sido estocados num depósito e reaparecidos como brindes de campanha em 2010.
IZALCI CONFIRMA
Izalci Lucas confirmou que pediu e recebeu da Receita doações como brinquedos, que foram doados a igrejas e a ONGs em 2008 e 2009.
TANCREDO
O documentário Tancredo Neves – A Travessia, do diretor Silvio Tendler, estreia nesta quarta às 21h em Brasília, no cine Liberty Mall.
CAMINHO ABERTO
Após intensa expectativa, esperava-se mais do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Constam do seu pedido de abertura de inquérito contra o ministro Orlando Silva, no Supremo Tribunal Federal, apenas recortes de jornais e o libelo de partidos de oposição.
SAINDO DE FININHO
Cunhado de Orlando Silva, Gustavo Petta se demitiu da Secretaria de Esporte de Campinas (SP), onde recebeu R$ 3,5 milhões do ministério, e evitou depor na Câmara local. É lá que o ministro tem megaterreno.
OLÍMPICO
Caiu na imensa vala do esquecimento a promessa do ministro Orlando Silva (Esporte) de processar o PM João Dias pelas denúncias. Mandou fazer “sindicância” interna, que em geral dura meses. Para nada.
VACA DE OURO
SHOW DO CALOURO
O apresentador de TV e deputado estadual Wagner Montes vai estrear numa disputa municipal. Trocou o PDT pelo PSD, no Rio, para se candidatar à prefeitura. Sem precisar pedir bênçãos ao PRB.
NEGÓCIO DA CHINA
A ponte de R$ 1 bilhão em Manaus (AM), inaugurada na segunda (24), cairia pela metade do preço se após pagas as comissões de praxe, o governo contratasse os chineses com os preços que eles praticam. A ponte brasileira, doze vezes menor, custou metade da chinesa.
CURADO
Após longa depressão, o ex-presidente do PT e da Petrobras José Eduardo Dutra reaparece em meio ao rolo do ministro Orlando Silva: “Se alguém te chama de ladrão na rua é calúnia. Se a pessoa tiver um crachá de jornalista, é liberdade de imprensa”, escreveu no Twitter.
LINHA ABERTA
O presidente da Conab, Evangevaldo Moreira, garante que jamais deixou de atender ligações do Ministro Mendes Ribeiro (Agricultura), e que as investigações internas no órgão abrangem a gestão anterior.
PENSANDO BEM...
...Como dizia o falecido ministro Mário Henrique Simonsen: “Às vezes é melhor pagar a comissão que fazer a obra”. Ou o “projeto desportivo”...
PODER SEM PUDOR
SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO
O ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos ouviu ontem uma lição da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça. Ele defendia seu cliente Luiz Zveiter, desembargador do TJ do Rio de Janeiro que a ministra acusa de favorecer a Patrimóvel, maior construtora de Niterói, ao cassar uma liminar que a impedia de tocar uma obra sem estudo de impacto ambiental. “O desembargador é amigo pessoal e seu filho é advogado de Plínio Augusto Serpa, dono da Patrimóvel; precisam indícios mais suficientes de favorecimento?”, questionou ela. Thomaz Bastos alegou que Zveiter não pode ser julgado por “ser” amigo”. Teve de ouvir a réplica da ministra:
– Mais do que “ser”, na magistratura é preciso “parecer” (tal qual a mulher de Cesar) e no caso o desembargador não parece nada ético.
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