LOBISTA DA AGRICULTURA JÁ ESTEVE PRESO POR TRÁFICO
O lobista Júlio César Fróes Fialho, denunciado pela revista Veja por tráfico de influência no Ministério da Agricultura, cumpriu três anos de cadeia no Ceará e Minas acusado de outro tipo de tráfico, o de drogas. Ele foi preso pela Polícia Federal em 1992, no aeroporto de Fortaleza, chegando de Rio Branco (AC), com meio quilo de cocaína na mala. Era “marqueteiro político” e se apresentava apenas como
“César Fialho”.
FIGURA MANJADA
Figura muito conhecida em Fortaleza, “César Fialho” foi manchete no jornal O Povo, à época, por sua prisão como traficante.
MARQUETEIRO
Julio Fróes diz ter sido “marqueteiro” de Vicente Fialho, candidato a deputado federal, e de Ricardo Prado (estadual), no Ceará.
BARRA PESADA
Pelo jeito, Julio Fróes aprendeu a brigar na prisão. Foi ele quem agrediu o repórter Rodrigo Rangel, da Veja, que o denunciou.
TOUR
Mineiro, Julio Fróes não gostava da cela lotada de Fortaleza e por isso obteve transferência para a cadeia de Contagem (MG).
AÇÃO CONTRA GTECH ATINGE CANDIDATA A MINISTRA
Petistas mineiros enfrentam dificuldades para indicar a ex-procuradora-geral de Minas Misabel Derzi à vaga de Ellen Gracie no Supremo Tribunal Federal. A presidente Dilma já recebeu informação de que a Justiça mineira recentemente mandou notificar dirigentes da GTech do Brasil, a ex-procuradora e ex-presidentes da Loteria Mineira por supostas irregularidades em contratos com o governo. O Ministério Público Estadual quer a devolução de R$ 414,9 milhões ao Erário.
QUEBRA DE SIGILO
Os promotores pediram a indisponibilidade de bens e a quebra do sigilo bancário dos acusados, mas a Justiça ainda não se manifestou.
VELHA CONHECIDA
A GTech também foi acusada de irregularidades em contratos com a Caixa nos governos FHC e Lula, apuradas no TCU e CPI do Bingos.
NOVO EMPREGO
AMOR, ESTRANHO AMOR
Na posse, ontem, a presidente Dilma abraçou o novo ministro da Defesa, mas beijou apenas o senador José Sarney. Nem olhou para o vice, Michel Temer, ou para o presidente da Câmara, Marco Maia.
ELE MANDA BEM
Não por ele, mas pela companhia: uma jovem loura, exuberantemente bela.
DEVO, NÃO NEGO
O ex-prefeito de Maringá Ricardo Barros, que pretendia presidir a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), quer pagar em suaves prestações a dívida de R$ 300 milhões com a estatal de energia Copel.
FUMACÊ
Antitabagista militante, que jamais acendeu um cigarro, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deu risada ao ler sobre sua participação em reuniões de fumantes de charuto para conspirar contra o governo.
ESPETO DE PAU
O veículo oficial inscrição NFI 1505 2 (TO), da Polícia Rodoviária Federal, trafegava ontem em alta velocidade no Eixão Sul, em Brasília, pelas 11h46. O motorista certamente não será multado.
PIRATARIA CRESCE
A pirataria de cigarros cresceu no Brasil. Relatório inédito mostra que a líder Souza Cruz perdeu 1,3% de mercado e reduziu em cerca de 3% o volume de vendas em relação ao mesmo período do ano passado.
PRIORIDADE ABSOLUTA
ZEN
Depois de Mali, na África, cuja capital, Bamaco, tem menos de dois milhões de habitantes, o governo brasileiro abrirá até dezembro uma embaixada no Nepal, terra do Lama.
OS DESAFINADOS
Nos EUA, preocupação com as notas baixas da economia. No Brasil, com as altas “notas” da corrupção.
PODER SEM PUDOR
MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO
Ao participar certa vez de um painel na Conferência dos Advogados, em Floripa, o jurista Ives Gandra Martins arrancou risos ao fazer uma analogia entre o aumento da carga tributária brasileira e a passagem bíblica em que Pedro informa a Cristo que os romanos estão cobrando impostos aos nativos de Israel. Cristo manda Pedro pegar um peixe e pagar o imposto.
– Qual a lição com esse fato? Primeiro, que a carga tributária em Israel já era injusta, sendo incomensuravelmente menor que no Brasil; e segundo que, para pagar os tributos, Cristo foi obrigado a fazer milagres...
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