Laboratórios avançam em acordo de R$ 1,9 bi
Maria Cristina Frias
Folha de S.Paulo - 06/01/2011
Em assembleia realizada ontem, o médico e empresário Edson de Godoy Bueno, acionista majoritário do grupo MD1 (Sergio Franco Diagnóstico, CDPI, Multi Imagem e ProEcho Diagnósticos), passou a ser o maior acionista individual indireto da Dasa (Diagnósticos da América) com 26% das ações.
O montante envolvido no fechamento da operação foi de R$ 1,9 bilhão.
A empresa agora terá uma das maiores bases de diagnósticos do mundo.
A companhia pretende melhorar as condições em unidades de atendimentos, tecnologia de imagens, pesquisas científicas, desenvolvimento e implantação dos sistemas de produção e atendimento para os clientes.
Além disso, a empresa pretende expandir sua atuação para outras fronteiras.
MAIS HAMBÚRGUERES
A rede de lanchonetes General Prime Burger abrirá três lojas neste ano.
Além das já anunciadas inaugurações em Campinas, em fevereiro, e em Alphaville, em abril, o grupo fechou contrato com o shopping Iguatemi JK, que ficará pronto em setembro, em São Paulo.
"Há grande margem para crescimento. Na Europa e nos EUA, 70% das pessoas comem fora. Em São Paulo, esse número é de 30%, mas está aumentando", diz um dos proprietários do Prime, Paulo Kress.
Para a construção das três unidades, o grupo investirá até R$ 15 milhões.
Com o aumento da classe C, há uma nova cultura de alimentação no país, segundo o sócio de Kress na rede de lanchonetes, Paulo Barros.
"O nosso público não quer só comer, mas usufruir de um ambiente mais cômodo", diz Barros.
PARA ONDE OLHAR EM 2011
Ricardo Flores, presidente da Previ
"O Brasil é um dos países que mais oferecem boas oportunidades de investimento de longo prazo. Conhecemos o país, as empresas brasileiras e temos condições de buscar as melhores opções de investimento. Por outro lado, a expectativa da redução da taxa básica de juros da economia exigirá maiores esforços e diversificação dos investidores. A Previ está preparada para esse desafio", diz Ricardo Flores, presidente da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), sobre o que atrairá a atenção neste ano.
"Queremos fazer parte mais intensamente desse novo capitalismo brasileiro, com instituições consolidadas, uma economia forte, com estabilidade de preços", afirma.
"Seja pelo bom desempenho já apresentado ou pela perspectiva de retorno, merecem especial atenção as áreas voltadas para o mercado interno e o comércio varejista. Investimentos em infraestrutura é um leque no qual enxergamos boas oportunidades. Há ainda possibilidades de contribuir para a consolidação de setores econômicos, como energia, alimento, varejo."
"Investimentos imobiliários e em fundos de "private equity" estão entre as prioridades de crescimento da carteira, com ênfase em shopping centers e prédios comerciais, além da cadeia de fornecedores do pré-sal."
Orçamento... Quase 45% dos moradores da região metropolitana do Rio tiveram sobra no orçamento depois de pagar todas as contas, de acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ, realizada em dezembro. No mesmo período de 2009, foram apenas 36,1%.
...com sobra Cerca de 40% estão com o orçamento equilibrado, enquanto para 16% a receita foi insuficiente. Entre os que tiveram sobra, 32% pretendem guardar para consumir no futuro e 30% vão guardar para eventualidades, segundo a pesquisa.
Na presidência A Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) tem novo presidente para este ano. O executivo João Carlos Castilho Garcia vai suceder Andrew Frank Storfer.
Onda A Libra Terminais, operadora portuária, tem novo diretor-presidente, Wagner Mendes Biasoli, que atuava no escritório da Shell, em Londres. A Libra Terminais tem faturamento de cerca de R$ 600 milhões ao ano e é responsável por mais de 70% da receita líquida do Grupo Libra.
América Latina crescerá menos em 2011, diz consultoria
O crescimento econômico da América Latina será mais contido em 2011. Neste ano, a região deverá registrar aumento de 3,8% em seu PIB, ante 5,6% em 2010, segundo estimativas da EIU (Economist Intelligence Unit).
Ainda assim, o ritmo de crescimento latino-americano seguirá acima da média mundial, também de acordo com a consultoria.
O Brasil consolidará a sua liderança no continente e no resto no mundo, diz o estudo.
A região caribenha será a mais afetada, pois depende muito dos EUA para a exportação de seus produtos.
Os únicos países com expectativas superiores às do ano passado são Chile, que foi atingido por grave terremoto em 2010, e Venezuela, cuja recessão está próxima de ser amenizada.
Para continuar com aceleração econômica alta, os países terão que superar alguns desafios, como o combate ao tráfico de drogas e as insatisfações sociais decorrentes do crescimento mais lento.
Entre as possíveis soluções apontadas pela EIU está a realização de reformas estruturais -tributária, política e trabalhista.
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