Diplomatas fogem do cerimonial de Dilma
O "jeito estúpido de ser" atribuído à presidenta eleita Dilma Rousseff, que teria o hábito de tratar subordinados com rispidez, produziu um efeito inesperado: o Ministério das Relações Exteriores enfrenta dificuldades para encontrar embaixadores interessados em chefiar o Cerimonial da Presidência da República. "Eles correm do convite como o diabo da cruz", diz um diplomata que atua no gabinete do chanceler.
Me inclua fora
Faltam interessados até para chefiar o próprio cerimonial no Itamaraty: de um modo ou de outro, o diplomata acabaria "à mercê" da presidenta.
Gente fina
Nos tempos da Casa Civil, funcionários brincavam, comparando a "delicadeza" de Dilma a "papel de embrulhar pregos".
Efeito Rafale
O staff do ministro Nelson Jobim (Defesa) conta com a permanência do chefe no cargo até março de 2011.
Sem 'química'
Nelson Jobim só não será confirmado em definitivo na Defesa, no futuro governo, porque a presidenta o detesta. E é correspondida.
Presidenta e a crise mundial
A presidenta Dilma Rousseff está mais preocupada com a crise financeira internacional do que em "acomodar demandas partidárias", no ministério. Ela acha que o País precisa se preparar para driblar um eventual efeito dominó que atingiu a Irlanda - país que seguia um modelo econômico semelhante ao brasileiro. Esse tem sido o tema de longas conversas com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
O leão é manso
Foi a crise que levou Dilma a manter Guido Mantega (Fazenda) e Henrique Meirelles (Banco Central), tranquilizando o "mercado".
Beleza de sala
Os prováveis ocupantes de cargos de destaque do Planalto já brigam por herdar o belo gabinete usado pela primeira-dama Marisa Letícia.
Ei, você aí
O ministro Franklin Martins (Propaganda) queria ser o Silenciador-Geral da Imprensa, mas está de novo à cata de emprego no governo Dilma.
Poder total
Na Anatel, o embaixador Ronaldo Sardemberg tem sido criticado pelos colegas por haver delegado poderes extraordinários a uma assessora, Simone Shoulz. A moça tentaria mandar até nos demais conselheiros.
Banco Gomes
Os irmãos Cid e Ciro Gomes não são financistas, mas têm uma ideia fixa: controlar o Banco do Nordeste, que seria entregue ao atual ministro Pedro Brito (Portos) e o BNDES. Este seria para o próprio Ciro.
Sebrae-DF manobra...
A atual diretoria do Sebrae-DF, ligada aos grupos políticos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, convocou para quarta (24) a reunião que reconduzirá seus membros aos cargos que ocupam há 16 anos.
...para manter cargos
A pressa é para evitar que o governador eleito Agnelo Queiroz (PT) exerça a prerrogativa de indicar representantes na diretoria do Sebrae. Os "eleitores" são de entidades classistas e órgãos do governo do DF.
FRASE DO DIA
"Acho que a atuação de Dilma foi mais do que normal"
Marco Aurélio Top-Top Garcia, aspone de Lula, sobre o papel de Dilma na luta armada
PODER SEM PUDOR
Bengalada catarinense
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) tentou convencer os catarinenses que é um amor de pessoa, na sua campanha para governadora, este ano. Não deu certo: ficou em terceiro lugar. Pudera. Certa vez, ela chamou de "senador da bengalinha" o tucano Leonel Pavan (SC), que ficou indignado com o desrespeito às sequelas de uma cirurgia em sua perna direita. Ele deu o troco:
- Eu acompanhei a recuperação médica da senadora com a coleira cervical e nem por isso a chamei de "senadora da coleira" ou "do cabresto".
Me inclua fora
Faltam interessados até para chefiar o próprio cerimonial no Itamaraty: de um modo ou de outro, o diplomata acabaria "à mercê" da presidenta.
Gente fina
Nos tempos da Casa Civil, funcionários brincavam, comparando a "delicadeza" de Dilma a "papel de embrulhar pregos".
Efeito Rafale
O staff do ministro Nelson Jobim (Defesa) conta com a permanência do chefe no cargo até março de 2011.
Sem 'química'
Nelson Jobim só não será confirmado em definitivo na Defesa, no futuro governo, porque a presidenta o detesta. E é correspondida.
Presidenta e a crise mundial
A presidenta Dilma Rousseff está mais preocupada com a crise financeira internacional do que em "acomodar demandas partidárias", no ministério. Ela acha que o País precisa se preparar para driblar um eventual efeito dominó que atingiu a Irlanda - país que seguia um modelo econômico semelhante ao brasileiro. Esse tem sido o tema de longas conversas com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
O leão é manso
Foi a crise que levou Dilma a manter Guido Mantega (Fazenda) e Henrique Meirelles (Banco Central), tranquilizando o "mercado".
Beleza de sala
Os prováveis ocupantes de cargos de destaque do Planalto já brigam por herdar o belo gabinete usado pela primeira-dama Marisa Letícia.
Ei, você aí
O ministro Franklin Martins (Propaganda) queria ser o Silenciador-Geral da Imprensa, mas está de novo à cata de emprego no governo Dilma.
Poder total
Na Anatel, o embaixador Ronaldo Sardemberg tem sido criticado pelos colegas por haver delegado poderes extraordinários a uma assessora, Simone Shoulz. A moça tentaria mandar até nos demais conselheiros.
Banco Gomes
Os irmãos Cid e Ciro Gomes não são financistas, mas têm uma ideia fixa: controlar o Banco do Nordeste, que seria entregue ao atual ministro Pedro Brito (Portos) e o BNDES. Este seria para o próprio Ciro.
Sebrae-DF manobra...
A atual diretoria do Sebrae-DF, ligada aos grupos políticos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda, convocou para quarta (24) a reunião que reconduzirá seus membros aos cargos que ocupam há 16 anos.
...para manter cargos
A pressa é para evitar que o governador eleito Agnelo Queiroz (PT) exerça a prerrogativa de indicar representantes na diretoria do Sebrae. Os "eleitores" são de entidades classistas e órgãos do governo do DF.
FRASE DO DIA
"Acho que a atuação de Dilma foi mais do que normal"
Marco Aurélio Top-Top Garcia, aspone de Lula, sobre o papel de Dilma na luta armada
PODER SEM PUDOR
Bengalada catarinense
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) tentou convencer os catarinenses que é um amor de pessoa, na sua campanha para governadora, este ano. Não deu certo: ficou em terceiro lugar. Pudera. Certa vez, ela chamou de "senador da bengalinha" o tucano Leonel Pavan (SC), que ficou indignado com o desrespeito às sequelas de uma cirurgia em sua perna direita. Ele deu o troco:
- Eu acompanhei a recuperação médica da senadora com a coleira cervical e nem por isso a chamei de "senadora da coleira" ou "do cabresto".
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