FOLHA DE SÃO PULO - 09/02/10
Sob o título acima, domingo dos jornais "O Globo" e "O Estado de S. Paulo", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu que, "se o lulismo quiser comparar, a briga é boa. Nada a temer".
Ontem, manchete do "Estado", "Governo sai em bloco para responder a FHC". Depois, manchete no G1, no UOL e em outros portais, "Dilma não é líder, é reflexo de um líder, afirma FHC".
Sob o título "Um artigo certo no momento errado", o blog de Reinaldo Azevedo na Veja.com comentou: "Seu legado tem que ser defendido? Eu acho que tem. Mas há o momento certo para saltar para o primeiro plano". Por outro lado, sob o título "FHC-Serra, uma relação delicada", o blog de Luis Nassif no portal iG comentou: "Goste-se ou não, FHC é a única voz da oposição. Ocupou o espaço porque há um vácuo no PSDB que não foi preenchido".
À ÁFRICA
O "Financial Times" publica hoje "Brasil entra na briga pelos recursos da África", em que Richard Lapper relata as visitas de Lula e a multiplicação das exportações de alimentos e das importações de petróleo de Nigéria e Angola (quadro acima). Além da ligação histórica e cultural, o "modelo" de redução da pobreza aproximou o Brasil da África.
O jornal cita a posição da Odebrecht como maior empregador em Angola e a recente entrada da CSN em Moçambique, seguida nos próximos dias pela Vale na cidade de Tete, que vive uma "corrida do ouro". Roger Agnelli, da Vale, afirma que "a África é o futuro dos recursos naturais do mundo, junto com a América do Sul".
A RECONQUISTA DO IRAQUE
Em destaque no site de notícias internacionais Global Post, o correspondente Seth Kugel escreve que as "Exportações do Brasil para o Iraque explodiram no último ano e o frango lidera o ataque". Também entram na conta carne, açúcar, tratores e escavadoras
DE VOLTA A LOBATO
A Bloomberg destacou ontem que a Petrobras "está acelerando um programa de exploração no Recôncavo, onde o Brasil encontrou seu primeiro petróleo, em 1939".
ATAQUE AO EURO
Na manchete on-line do "FT", ontem, "Especuladores fazem aposta de 8 bilhões de euros contra o euro", sobre a movimentação com a moeda europeia.
Em entrevista ao site Exame, o economista-chefe do banco Goldman Sachs, Jim O'Neill, que criou o acrônimo Bric, aconselhou os investidores brasileiros a tomarem consciência dos "problemas da Europa e dos Estados Unidos", mas não espera "default" ou moratória de nenhum dos países do que chama de "Club Med" (Portugal, Itália, Grécia e Espanha). Aliás, afirma que "é muito inapropriado chamar esses países de Pigs".
ECONOMIA SE MOVE
Mohamed El Erian, que dirige o fundo Pimco, voltou a ocupar o alto das buscas de Brasil, em entrevista à TV Bloomberg, detalhando por que ele "prefere títulos do Brasil e moeda da China", destaque da agência. A razão principal é a "expectativa de que vão sobrepujar as economias desenvolvidas em riqueza". Do Brasil, ele gosta em especial da postura de "falcão" do Banco Central.
Já o "China Daily" destacou que Howard Davies, diretor da London School of Economics, declarou que a economia mundial "está se movendo para a Ásia muito rapidamente" e saudou a criação do G20, porque países como China, Índia e Brasil "agora formam uma parte imensamente importante da economia global".
AINDA NÃO
O colunista do "New York Times" Paul Krugman, Nobel de economia, escreveu sobre o "fim do reino da América como maior nação do mundo", ironizando: "Imaginávamos que, quando viesse, seria grandioso e trágico". E não como agora, com a paralisação do Congresso por interesses locais. "A América ainda não está perdida. Mas o Senado está se esforçando".
MENSAGEM
Na manchete do mesmo "NYT", grandes bancos americanos, "em mensagem aos democratas, enviam dinheiro aos republicanos". Em reação ao projeto de maior controle do sistema, apoiado por Obama, o mais democrata dos bancos, JP Morgan Chase, recusou apelos do partido e só deu dinheiro aos republicanos, para as eleições parlamentares deste ano.
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