Doutor Ernesto Silva acompanhou o general José Pessoa em 1955, quando se sonhava com Brasília. Foi o primeiro a ser nomeado por Juscelino Kubitschek na Novacap, como diretor administrativo. A época era de política braba. O diretor financeiro era da UDN e sentia a necessidade de fiscalizar as construções. Ernesto Silva era o trabalho, o entusiasmo jovem de quem deseja realizar na vida. Embutido no interesse pela cidade criada na prancheta, embrenhou-se no cerrado para ver a construção surgir. Morava aqui desde o começo da construção. Começou no escritório no Rio, para depois vir para Brasília, na sede de madeira da antiga Novacap. Viveu trabalhando e feliz. Cuidando da saúde, existiu até os 95 anos, quando se despediu da vida.
A frase que não foi pronunciada
“A dúvida é o princípio da sabedoria.”
» Regra para votar certo em 2010.
Suor
» Falta d’água durante o carnaval é o pesadelo de muitas cidades no Brasil. Chega a notícia de que tudo será diferente em Olinda. Os foliões podem esperar a evolução de 70 para 130 litros por segundo. O Galo da Madrugada promete.
Qualidade
» Lançada a família de cédulas do real. São realmente encantadoras. Excelente qualidade. Mas isso não quer dizer que os falsificadores terão dificuldades para reproduzir as notas. Em Atlanta, alunos do ensino médio reproduziram o dólar nos equipamentos da escola. Deram uma dor de cabeça danada ao FBI.
Alegria
» Em 10 dias, Renata Jambeiro vai gravar o samba exaltação em homenagem aos 50 anos de Brasília. Neusa França compôs letra e música, em que cita Ernesto Silva, JK, Niemeyer e Lucio Costa. Neusa, autora do Hino de Brasília, continua com a energia de sempre dedicada à cultura da capital.
Tristeza
» “Contra o desmando, a exploração, fora o bando da corrupção! Vamos além! Seja onde for, prendam também o corruptor. Nossa cidade especial quer igualdade e justiça social.” Esse é o trecho final do Auto do pesadelo, de Dom Bosco, criativa ópera do maestro Jorge Antunes. Na peça, não cai o pano.
Solução
» Faz tempo que Luziânia é local de desaparecimento de jovens. Estatísticas do estado de Goiás mostram que mais de 40% dos casos acontecem na pequena cidade. O caso não é de CPI, com políticos dando declarações. De casos assim é que se vê a necessidade de polícias integradas: civil, militar e federal.
Calma
» Depois de engolir vários sapos indigestos, o presidente do PSDB chamou de terrorista o texto do governo sobre possíveis alterações no programa Bolsa Família. Exagero. Outras leituras indicam a humildade do PT em reconhecer que alguma coisa pode mudar.
Prevenção
» Por falar em terrorismo, usando equipamentos modernos, a polícia de São Paulo simulou ataque a avião brasileiro. É um ensaio para a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Plantações
» Vendo o Haiti com o mundo mobilizado para ajudar, vem à mente a carta do cacique Seatle. Além da lição inesgotável do amor à natureza, aplicada ao Haiti, valeria o trabalho pela comida que nasce do chão. Plantar é a salvação mais rápida.
Popular
» Justamente por ser ano eleitoral, o Congresso deveria apreciar o projeto sobre os candidatos com ficha suja. Um milhão de assinaturas renderiam muitos votos. O deputado federal Carlos Willian concorda, mas acha que não há tempo hábil para a votação.
História de Brasília
Já estão se acostumando os funcionários públicos com o novo horário. O professor Carvalho Pinto é que perdeu com a história, porque desde o começo do mandato, esse era o intuito dele. E agora não pode alterar o horário de trabalho, porque vão dizer que o “professor está recebendo lição do discípulo”. (Publicado em 24/2/1961)
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