NELSON SÁ
FOLHA DE SÃO PAULO - 20/10/09
Manchete de Reuters Brasil, "Brasil Econômico", UOL e outros, "Capital estrangeiro será taxado em 2% a partir de terça", hoje. Pouco depois, era o quinto destaque na home page do "Wall Street Journal", "Brasil busca resfriar o real quente".
Pouco antes, o londrino "Financial Times" saudava a estreia da "quente" Bovespa em "CEP (complex event processing), uma plataforma de alta velocidade (high-speed trading) para estrangeiros".
Antes ainda, manchete do "Valor", "Fim da crise agita bancos à procura de milionários". Goldman, Morgan Stanley, JP Morgan, Itaú Unibanco disputam a "gestão de fortunas (private banking)".
ZONA DE RISCO
Enunciado no londrino "Observer", com foto do Pão de Açúcar, "Brasil, Índia e China devem agora formar parte central dos portfólios". E na "Adviser", revista do "FT", "Todo um novo mundo", sobre oportunidades nos Brics e outros emergentes "como a Venezuela".
Por outro lado, o site financeiro TheStreet.com alertou: "Fundos dos mercados emergentes entram em zona de risco". Estão "pegando fogo, mas em quase todos os casos no passado eles desabaram pouco depois de alcançarem retorno de 100% ao ano", como agora.
A POTÊNCIA A ACOMPANHAR
O mesmo "FT" dá o título acima para a coluna de "negócios e sociedade" em que Michael Skapinker relata sua primeira viagem ao Brasil e aposta no país como "a maior notícia do próximo ano" e "por muitos anos mais", mencionando a economia, os Jogos e até o Rio, com toda a violência.
POTÊNCIA NUCLEAR?
Andres Oppenheimer, colunista do "Miami Herald", fala à Efe sobre o lançamento de seu livro "Estados Desunidos das Américas". No título, "Oppenheimer diz que Brasil pode arrastar América Latina para maior pragmatismo", como teria feito a China na Ásia.
Na coluna, na mesma linha: "Brasil potência nuclear? Provavelmente não". Cita a aposta de Lula de que o país será a quinta economia em dez anos e opina que o Brasil "quer se manter um bom cidadão global".
COMPETIÇÃO ARMADA
No "New York Times", "Venda de jato francês revela mercado duro para empresas de armamentos", dizendo que as exigências à Dassault no Brasil "ilustram as pressões da competição num mercado global mais apertado".
JOGOS DE GUERRA
Na manchete do peruano "La Razón", "Chile inicia seus joguinhos de guerra", sobre os exercícios do Chile com EUA, França, Brasil e Argentina. A BBC diz que o treino, segundo o Chile, visa a "forçar um país a respeitar as leis".
DEPOIS DO TERROR
Os comandos do tráfico foram manchete nos portais e telejornais, mas sem enunciado definido, destacando as operações no Rio, a polêmica quanto à ordem dada de um presídio federal, discurso de Lula etc.
A Reuters Brasil, em manchete ao longo da tarde, focou R$ 100 milhões da União para "reforçar a polícia no Rio", no anúncio do governador. E o "Jornal Nacional" voltou à repercussão em agências e sites.
"WEEDS"
drudgereport.com
Do "NYT" ao Drudge Report (acima, anunciando "Tempos chapados"), o Departamento de Justiça de Barack Obama "decidiu não perseguir mais o uso medicinal de maconha", inclusive "aqueles que distribuem".
A TV SALVA
foreignpolicy.com
Na nova "Foreign Policy", "Como a TV ainda pode salvar o mundo". Em texto focado nos emergentes, Índia em especial, a revista cita os estudos que mostram como as novelas da Globo, por exemplo, reduziram a natalidade no regime militar _e sugere que isso poderia se repetir em outros.
Sublinha que "o papel menos positivo da Globo, em termos de enviesamento do noticiário", tem como contraponto hoje, no mundo e no Brasil, "a proliferação dos canais". Citando Collor, avalia que os "controladores da TV tem menos poder para mudar eleições".
A CRISE CONTINUA
Cinco dias depois de anunciar que não vai mais vender o "Boston Globe", porque suas "finanças melhoraram", o "New York Times" anunciou um programa de demissões para "eliminar cem vagas" em sua própria redação, 8% do total, por "queda na publicidade".
Manchete de Reuters Brasil, "Brasil Econômico", UOL e outros, "Capital estrangeiro será taxado em 2% a partir de terça", hoje. Pouco depois, era o quinto destaque na home page do "Wall Street Journal", "Brasil busca resfriar o real quente".
Pouco antes, o londrino "Financial Times" saudava a estreia da "quente" Bovespa em "CEP (complex event processing), uma plataforma de alta velocidade (high-speed trading) para estrangeiros".
Antes ainda, manchete do "Valor", "Fim da crise agita bancos à procura de milionários". Goldman, Morgan Stanley, JP Morgan, Itaú Unibanco disputam a "gestão de fortunas (private banking)".
ZONA DE RISCO
Enunciado no londrino "Observer", com foto do Pão de Açúcar, "Brasil, Índia e China devem agora formar parte central dos portfólios". E na "Adviser", revista do "FT", "Todo um novo mundo", sobre oportunidades nos Brics e outros emergentes "como a Venezuela".
Por outro lado, o site financeiro TheStreet.com alertou: "Fundos dos mercados emergentes entram em zona de risco". Estão "pegando fogo, mas em quase todos os casos no passado eles desabaram pouco depois de alcançarem retorno de 100% ao ano", como agora.
A POTÊNCIA A ACOMPANHAR
O mesmo "FT" dá o título acima para a coluna de "negócios e sociedade" em que Michael Skapinker relata sua primeira viagem ao Brasil e aposta no país como "a maior notícia do próximo ano" e "por muitos anos mais", mencionando a economia, os Jogos e até o Rio, com toda a violência.
POTÊNCIA NUCLEAR?
Andres Oppenheimer, colunista do "Miami Herald", fala à Efe sobre o lançamento de seu livro "Estados Desunidos das Américas". No título, "Oppenheimer diz que Brasil pode arrastar América Latina para maior pragmatismo", como teria feito a China na Ásia.
Na coluna, na mesma linha: "Brasil potência nuclear? Provavelmente não". Cita a aposta de Lula de que o país será a quinta economia em dez anos e opina que o Brasil "quer se manter um bom cidadão global".
COMPETIÇÃO ARMADA
No "New York Times", "Venda de jato francês revela mercado duro para empresas de armamentos", dizendo que as exigências à Dassault no Brasil "ilustram as pressões da competição num mercado global mais apertado".
JOGOS DE GUERRA
Na manchete do peruano "La Razón", "Chile inicia seus joguinhos de guerra", sobre os exercícios do Chile com EUA, França, Brasil e Argentina. A BBC diz que o treino, segundo o Chile, visa a "forçar um país a respeitar as leis".
DEPOIS DO TERROR
Os comandos do tráfico foram manchete nos portais e telejornais, mas sem enunciado definido, destacando as operações no Rio, a polêmica quanto à ordem dada de um presídio federal, discurso de Lula etc.
A Reuters Brasil, em manchete ao longo da tarde, focou R$ 100 milhões da União para "reforçar a polícia no Rio", no anúncio do governador. E o "Jornal Nacional" voltou à repercussão em agências e sites.
"WEEDS"
drudgereport.com
Do "NYT" ao Drudge Report (acima, anunciando "Tempos chapados"), o Departamento de Justiça de Barack Obama "decidiu não perseguir mais o uso medicinal de maconha", inclusive "aqueles que distribuem".
A TV SALVA
foreignpolicy.com
Na nova "Foreign Policy", "Como a TV ainda pode salvar o mundo". Em texto focado nos emergentes, Índia em especial, a revista cita os estudos que mostram como as novelas da Globo, por exemplo, reduziram a natalidade no regime militar _e sugere que isso poderia se repetir em outros.
Sublinha que "o papel menos positivo da Globo, em termos de enviesamento do noticiário", tem como contraponto hoje, no mundo e no Brasil, "a proliferação dos canais". Citando Collor, avalia que os "controladores da TV tem menos poder para mudar eleições".
A CRISE CONTINUA
Cinco dias depois de anunciar que não vai mais vender o "Boston Globe", porque suas "finanças melhoraram", o "New York Times" anunciou um programa de demissões para "eliminar cem vagas" em sua própria redação, 8% do total, por "queda na publicidade".
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