“Você não pode limitar os poderes na internet”
LÍDER TUCANO, ARTHUR VIRGÍLIO (AM), SOBRE A “CENSURA” À IMPRENSA NO TEXTO DA REFORMA ELEITORAL
PRÉ-SAL: PMDB ‘RÓI A CORDA’ E TEMER NEGOCIA RECUO
O presidente Lula autorizou retirar a “urgência” na tramitação dos projetos do pré-sal, o que obrigaria o Congresso a analisá-los no prazo máximo de três meses, mas recomendou que isso não pareça o que é: um recuo. O presidente da Câmara, Michel Temer, foi escolhido para atuar como “mediador” entre governistas e oposicionistas e assumir a paternidade do recuo. O partido dele, PMDB, defendia a urgência: agora rói a corda.
VOTO VENCIDO
O líder do PT, deputado Cândido Vacarezza (SP), foi voto vencido na discussão, vencida pelo PMDB, impondo urgência aos projetos.
FILHO DA D. LINDU
Trinta convidados viram em Brasília a primeira versão do filme O Filho do Brasil, sobre a história de Lula. Meio chato, mas o chororô foi geral.
TORTURA DOMÉSTICA
Mesmo quem conhece Lula há anos ficará surpreso: o filme O Filho do Brasil revela como ele sofreu nas mãos de um pai cruel e canalha.
CIÚMES DE VOCÊ
Lula disse ao governador Sérgio Cabral que não gostou de sua aproximação do tucano José Serra (SP), nessa história do pré-sal.
SERGIPE LOUVA EX-GOVERNADOR COM PALAVRÃO
Virou palavrão a morte do ex-governador de Sergipe Sebastião Celso de Carvalho, 85, dias atrás. O Diário Oficial publicou o luto decretado pelo governador Marcelo Deda (PT) com sobrenome impublicável do falecido em quatro trechos (veja no site www.claudiohumberto.com.br). Celso Carvalho, como era conhecido, não tinha sorte: em abril, anunciaram a morte dele no rádio, julgando-o carta fora do... baralho.
PÚBLICO PROIBIDO
Na contramão da tal “transparência”, o Ministério Público do Acre agora exige senha para os internautas. Nem notícias estão liberadas.
ESTÁ DIFÍCIL
O ex-tesoureiro do mensalão Delúbio Soares segue em sua campanha para voltar ao PT. Mas, o veto do presidente Lula é ainda irremovível.
VIRAMUNDO
O presidente-blogueiro Lula não terá twitter, porque seus possíveis seguidores não têm Air Force1 para acompanhá-lo.
ELA NÃO VEM
Como esta coluna antecipou, o presidente Lula fará mesmo aquela expressão de “cadê ela?”, na chegada do presidente Frances Nicolas Sarzoky, domingo à noite: a bela primeira-dama Carla Bruni não
vem.
SETEMBRO NEGRO
Se os primeiros meses do ano já foram adversos para os prefeitos que dependem dos repasses do FPM, setembro promete ser tenebroso. Com o corte de receita, o remédio tem sido demitir servidores.
CAMARADAS
O ex-deputado Sigmaringa Seixas viu há dias no Planalto, à distância, como o presidente Lula tratava afetuosamente o senador Fernando Collor. “Ele tem me ajudado muito”, explicou Lula a Sig, em seguida.
AMIGO É PARA ESSAS COISAS
Vice-líder do governo no Senado, com mais quatro anos de mandato, Gim Argelo (PTB) é candidato ao governo do DF. Até para garantir palanque para sua amiga e vizinha, a candidata Dilma Rousseff.
GENOINO, O RETORNO
O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) não gosta de Lula, nem de petistas, mas apelou para que o colega José Genoino (PT-SP) largue a expressão de amargura que traz no rosto, retomando a paixão pelo embate político: “Volte, Genoino, o debate na Casa não tem graça sem você”.
BRASIL NA CHINA
O cuiabano Jota Alves, criador do Dia do Brasil em Nova York, na Rua 46, fará agora o Dia do Brasil na China. A festa será nos dias 12 e 13, em Xangai. “A gente sai do Brasil, mas o Brasil não sai da gente”, diz.
PEGOU MAL
Mais grave do que a dívida de US$ 2,5 milhões que o Brasil pendurou na Organização Meteorológica Mundial, o braço da ONU, é o fato do chanceler Celso Amorim afirmar que desconhecia o assunto. Prova da pouca atenção que o governo Lula dá às questões ambientais.
SÓ DÁ MEIRELLES
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está com tudo e não está prosa. No final de agosto, as reservas brasileiras no exterior bateram os US$ 218 bilhões. Antes da crise, eram US$ 205 bilhões.
POÇO DE NOVIDADES
Surgiu mais um entre os vários apelidos do pré-sal: bo-çal.
PODER SEM PUDOR
UM PRESIDENTE NO ESPELHO
Empossado em janeiro de 1961, o presidente Jânio Quadros soube em fevereiro, no Palácio do Planalto, que um deputado atacava-o com duras críticas na Câmara Federal. E ele:
– Deixem o rapaz falar. Às vezes, até eu tenho vontade de atacar este meu governo...
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