quinta-feira, julho 16, 2009

ARI CUNHA

Festa da diplomacia francesa


Correio Braziliense - 16/07/2009

Catorze de julho foi festa diplomática para a Embaixada da França. Os Três Poderes do Brasil ficaram ausentes. A presença do governador José Roberto Arruda, como anfitrião, foi ponto de convergência das comemorações. França e Estados Unidos disputam o fornecimento de armas ao Brasil. Posição de comprador nos deixa à vontade para a escolha. Homens fardados de muitos países compareceram. Justificaram a representação militar junto ao governo do Brasil. A cordialidade da embaixada lembrava em alguns pontos a letra do hino, La Marseillaise. Era momento cívico, mas de luta. Estados Unidos, de olho no que ocorria. Não se falava em negócios. As aparências mostravam a discreta disputa.

A frase que não foi pronunciada


“Na política tudo se cria, se perde e se transforma.”

  • Fernando Henrique pensando enquanto assiste na TV a Lula e Collor dividindo palanque.

  • Escolas novas

  • Governador José Roberto Arruda foca o governo no ensino. Vai contratar 408 professores aprovados nos concursos de 2006 e 2008. O projeto é criar 22 escolas que funcionarão ainda este ano. Professores estarão trabalhando nas
    548 turmas preferencialmente em lugares onde há necessidade de profissionais.

    Investimento
  • Investidores estrangeiros aceleram o país. US$ 11,12 bilhões chegam ao Brasil e movimentam bolsa de valores. Luiz Afonso Lima, presidente da Sobeet, diz que os investimentos não são afetados pela retração. Têm proporcionado bons lucros.

    Satiagraha
  • A Operação Satiagraha sabe que R$ 700 milhões pertencentes a Daniel Dantas estão como saldo da compra de parlamentares. Isso confirma o mensalão. Os culpados se eximem e fogem enquanto podem. Daniel Dantas aparece como culpado pela Polícia Federal e o dinheiro é sobra do que foi gasto no mensalão. Continua aguardando em liberdade a decisão da Justiça.

    Previdência
  • Ministro José Pimentel, da Previdência Social, afirma a todos pulmões que a greve dos funcionários do INSS é comprovadamente ilegal. O aumento que desejam está escalonado. Será aplicado na época prometida. Reconhece a necessidade dos funcionários, porém descontará todos os dias dos que faltarem ao trabalho.

    Petróleo
  • Governo do Brasil quer arrecadar imposto para a União, como paga do sucesso da Petrobras. Depois de pago, o restante será dividido entre os estados e municípios produtores. Quem mais produz petróleo no mundo é a Arábia Saudita. Lá o povo não paga Imposto de Renda. Fica por conta do subsolo. O petróleo livra o povo dessa agonia.

    Opinião
  • O orçamento nacional deve ser equilibrado. As dívidas públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta do erário. Para melhor esclarecer, esse era o pensamento de Marcus Tullius, em Roma, 55 anos antes do nascimento de Cristo.

    Piscinão para o povo
  • Governo do Distrito Federal demarca área para formar centro de convivência socioambiental. Está reservada área para centro de eventos e 30 mil m² de praia artificial. O atual piscinão será convertido em ponto de concentração e divertimento.

    Mudança
  • Uma pena terem mudado o local da marcação de consulta do Hras ou Hmib. O hospital da L2 Sul passou por excelente reforma, mas não primou pelo cartão de visita, que é a primeira parada do paciente. A marcação de consultas merecia um local mais arejado e agradável para quem busca saúde.

    Cracolândia
  • Reunindo pequena comunidade, a Cracolândia cria problemas. Entre os males, o pior é a saúde. Os jovens comparecem à escola para formar “turmas”, no mais das vezes dispostas a confrontos físicos. Pouca gente aparece para amenizar a dor e as doenças que infectam a população.
  • História de Brasília


    Eu não quero desenganar o pessoal que mora no Iapfesp, mas serão precisos muitos anos para que a superquadra esteja pronta. As obras foram paralisadas para inquérito, e até que tudo se resolva, muito pó e muita lama atrapalharão os moradores. (Publicado em 4/2/1961)

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