O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a organizar os palanques estaduais. Seus primeiros movimentos reservaram um espaço para o PT, na Bahia, e outro para o PSB, em Pernambuco. Na noite de segunda-feira, em Salvador, por exemplo, Lula fez elogios em alto e bom som citando o governador Jaques Wagner como alguém que ainda tem um trabalho a cumprir. Fez o mesmo em Pernambuco com Eduardo Campos, com dois recados. Um para que os petistas, no sentido de recolher suas ambições e apoiar o governador, e outro para o próprio Campos na linha de maior proximidade com o PT para a sucessão de 2010.
Em tempo: no caso da Bahia, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, não ficou lá muito feliz com as evoluções de Lula ao lado de Wagner. Por isso, ontem mesmo não descolou da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. |
A vida sem Aécio
O PMDB jogou a toalha. Não acredita mais na filiação do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, sua esperança de ter um candidato próprio de fôlego para chegar à Presidência da República. Por isso, uma ala já migrou de vez para o lado do PT.
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E o fundo não chegou
Durou menos de 24 horas o acordo de cavalheiros para acabar com a crise interna no Senado, fechado pelo PMDB e PT com o aval do Palácio do Planalto. A sensação de muitos é a de que o inverno será mesmo longo e a que ainda falta muita coisa par vir à tona.
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Campo em litígio
A Comissão de Minas e Energia da Câmara está dividida em dois grupos. E quem conhece o traçado garante que a disputa interna não vai acabar bem. Ontem, por exemplo, o presidente Bernardo Ariston (PMDB-RJ) destituiu o relator do Código de Mineração, Otávio Germano (PP-RS), e nomeou para a função Alexandre Santos (PMDB-RJ), tido como integrante do grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Aula de otimismo
A bancada do PT tinha um jantar marcado ontem com o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Ele se propôs a apresentar todo o quadro de investimentos da estatal para os próximos anos e as perspectivas de crescimento, mesmo num cenário de crise. É discurso para mais de metro no plenário da Casa, em resposta às críticas da oposição sobre as formas de enfrentar a crise econômica.
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No cafezinho...
Carlos Moura/CB/D.A Press - 11/7/07 | | | |
Ciro na roda I O deputado Ciro Gomes (PSB-DF) será a estrela de um seminário do partido no sábado, em Manaus. Vai acompanhado do líder da bancada, Rodrigo Rollemberg, que faz questão de estar presente para mostrar o apoio dos deputados do PSB ao pré-candidato a presidente da República.
Ciro na roda II Além de Manaus, Ciro (foto) vai ainda reservar parte da agenda este ano para acompanhar a mulher, Patrícia Pillar, nas pré-estréias do documentário sobre a vida do cantor Waldick Soriano. Sabe como é, depois daquele episódio da campanha de 2002, quando Ciro falou do papel de Patrícia como sua mulher e revoltou as feministas, será a chance de dizer: “Eu não sou cachorro, não...”
Quem fala o que quer... O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, já estava há algumas horas respondendo perguntas dos senadores, quando, de repente, Ideli Salvatti, quis saber por que não havia uma distribuição mais equitativa dos investimentos da empresa em termos regionais, em especial, para Santa Catarina e a camada pré-sal. Gabrielli não titubeou: “Esse assunto deveria ter sido discutido há 160 milhões de anos, quando houve a formação da camada que hoje está incrustrada de óleo”. É, pois é.
Comerciais, por favor O líder no Senado, Renan Calheiros, aproveitou a reunião de líderes para dizer que, na sua gestão, o Senado reduziu o recesso parlamentar e acabou com o pagamento das ajudas de custo no caso de convocações extraordinários emendadas no período legislativo regular. |
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