PT ATACA STF, MAS LULA CORTOU PONTO DE GREVISTAS
Sindicalistas ligados ao PT atacam o Supremo Tribunal Federal (STF) nas redes sociais, por mandar cortar o ponto de servidores que fizerem greve. Mas ficaram caladinhos quando o então presidente Lula, em junho de 2007, mandou cortar o ponto dos servidores em greve. Do mesmo modo, dizem que a PEC 241 cortará verbas para Educação e calaram quando a ex-presidente Dilma retirou R$ 10 bilhões do setor.
FÉRIAS REMUNERADAS
Presidente, Lula criticava as greves de servidores, batizando-as de “férias remuneradas”, exatamente porque o ponto não era cortado.
LULA AMARELOU
No Planalto, Lula anunciou a ministros, entre os quais Aldo Rebelo, que regulamentaria o direito de greve no serviço público. Depois, amarelou.
RECORDAR É VIVER
Manchete da Folha de S. Paulo de 15 de junho de 2007: “Lula manda governo cortar o ponto dos servidores em greve”.
QUEDA DE BRAÇO
A decisão do então presidente Lula de cortar o ponto de grevistas foi adotada após ele ameaçar e os servidores “pagarem para ver”.
FERIADÃO: JUSTIÇA SÓ VOLTA A FUNCIONAR QUINTA, DIA 3
O serviço público de Brasília parou nessa quinta (28), Dia do Servidor, e só volta ao batente na quinta (3). Uma beleza. Coisa de país rico, que não precisa trabalhar para superar dificuldades. No Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho e o Conselho Nacional de Justiça o feriadão começa neste sábado (29) e só acaba na quarta (2), Dia de Finados.
FOLGAÇO
Nesses tribunais superiores, a comemoração do Dia do Servidor será segunda (31). Enforcarão a terça (1º) porque o dia 2, quarta, é Finados.
VIVALMA
Como no setor público ninguém é de ferro, a quase totalidade dos órgãos públicos de Brasília ficou às moscas nessa sexta-feira.
VIROU LEI
Emendar com Dia de Todos os Santos (1º) com Finados (2) é lei desde 1966. A Lei 5.010 considera os dois dias feriados na Justiça Federal.
ESTÁ DIFÍCIL
O deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) cogita disputar a presidência da Câmara. Tem duas dificuldades básicas: Rodrigo Maia não o apoia, tampouco seu nome é consenso entre os tucanos.
É BOM LEMBRAR
O Ministério Público de Portugal tem duas investigações simultâneas sobre as relações do ex-presidente Lula com o ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates, que andou preso, e a Portugal Telecom. Lisboa festeja a “constante” cooperação com o MP brasileiro.
NEGÓCIO EM FAMÍLIA
Desde fevereiro de 2015, o deputado Zeca Cavalcanti (PTB-PE) usa dinheiro público para pagar aluguel de um imóvel em Arcoverde (PE), cujo locador é seu sogro, Nerivaldo Marques Cavalcanti.
RECEITA DE SUCESSO
Em São Luís, Eduardo Braide (PMN) foi aconselhado a evitar as oligarquias do Maranhão. Ele lidera as pesquisas contra o atual prefeito Edivaldo Holanda (PDT), candidato do governador Flávio Dino.
ÁGUA CONTAMINADA
O expediente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi suspenso nessa sexta-feira (28) devido à suspeita de que a água usada na corte esteja contaminada. Apareceu misturada a uma substância oleosa.
ATÉ O PESCOÇO
Autor do livro Operação Lava Lula, sobre detalhes da delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral, o advogado Adib Abdouni conta a história da primeira acusação formal contra Lula na Lava Jato.
TORNEIRA FECHADA
Blogs financiados pelos governos do PT sentem a queda de receita fácil. Acusam o governo de privilegiar a “mídia tradicional” e deixa à míngua a “mídia crítica”. Crítica somente aos adversários do PT, claro.
ADEUS, PARTIDÃO
Na esteira da derrocada do PT, o PCdoB perdeu 61,54% dos vereadores no Rio de Janeiro. Elegeu irrisórios dez, contra os 26 em 2012. Muitos culpam a candidatura fraquinha de Jandira Feghali.
PENSANDO BEM...
...as eleições deste domingo podem decretar o começo do fim do PT de Lula.
PODER SEM PUDOR
CONVERSA OBLÍQUA
Afonso Arinos era chanceler de Jânio Quadros, em 1961, quando avisou a um jornalista que o entrevistava que estava de saída. Ia a um despacho com o presidente. O repórter pediu carona e acabou na antessala de Jânio. No despacho, Arinos relatou o que se passava e o presidente mandou chamar o repórter, que - claro - tinha perguntas a fazer. Jânio condicionou:
- Fê-las por escrito?
- Fi-las, presidente - respondeu, estendendo-lhe o papel.
- Formas oblíquas! - observou Jânio - Aprecia-as?
- Aprecio-as, presidente...
Afonso Arinos percebeu que uma longa conversa se iniciara e foi embora.
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