MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO TEM MÉDICOS NA CÚPULA
Os compromissos do governo Michel Temer com saúde pública não passam pela intensa participação de médicos na gestão do Ministério da Saúde. O ministro Ricardo Barros, que é engenheiro, escolheu um dentista, Antônio Nardi, para ser seu “vice-ministro”, isto é, o secretário executivo. A Secretaria de Atenção à Saúde, considerada a “alma” do ministério, é chefiada por um administrador, Francisco Figueiredo.
MENOS MÉDICOS
Até a indicada para o cargo de secretária de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde não é médica. É a fisioterapeuta Gislaine Bucarin.
FEUDO DO PP
O engenheiro Marcos Fireman, ligado ao PP, partido do ministro da Saúde, vai trocar a CBTU pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.
VISÃO PROFISSIONAL
Há áreas administrativas que podem ser exercidas por profissionais de outras áreas, mas em saúde o comando de médicos é fundamental.
HÁ EXCEÇÕES
José Serra nem tem formação superior completa, mas foi considerado um bom ministro da Saúde, no governo FHC: cercou-se de médicos.
ATÉ COM A NIGÉRIA COMÉRCIO DO BRASIL É DEFICITÁRIO
A balança comercial entre Brasil e Nigéria registrou deficit de US$ 57,7 bilhões entre 2006 e 2016, durante os governos Lula e Dilma. Isso mostra que o Brasil comprou quase R$ 210 bilhões a mais do que vendeu ao país africano nos últimos dez anos, informa o Ministério do Desenvolvimento. Em 2013, o Brasil comprou da Nigéria US$ 9,65 bilhões em petróleo e derivados, e vendeu para lá só US$ 876 milhões.
MOTIVO SIMPLES
O deficit bilionário se deve à grande importação de petróleo nigeriano, desde 2009, e à queda das exportações brasileiras, a partir de 2008.
SÓ CRESCEU
O desequilíbrio na balança comercial não parou de crescer entre Brasil e Nigéria desde 2000, quando o saldo foi negativo em US$ 487 milhões.
BRASIL SÓ PERDE
Entre 2006 e 2013 o desequilíbrio na balança entre os dois países não parou de crescer. Desacelerou em 2014, mas continua deficitário.
TAMPÃO É DESTINO
Possível presidente-tampão da Câmara até fevereiro, fim do mandato de Eduardo Cunha, a quem se ligou, Rogério Rosso (PSD-DF) foi governador-tampão do DF, após a queda de José Roberto Arruda.
CONTANDO OS DIAS
Há dois meses sem o seu presidente, a Câmara está ansiosa pela renúncia de Eduardo Cunha, aguardada para a próxima semana, até para se livrar do presidente interino de Waldir Maranhão (PP-MA).
NOVO PROCESSO
Ciro Gomes (PDT) diz que a política externa brasileira é “obra de um canalha”, referindo-se ao chanceler José Serra – que, insultado antes pelo ex-ministro, ganhou direito a indenização de 100 salários mínimos.
PAÍS RICO
O contribuinte vai bancar R$ 5 milhões dos serviços de limpeza, conservação, portaria e zeladoria nos prédios recém-reformados dos apartamentos funcionais dos deputados federais, em Brasília.
NEM AÍ
Em reunião com técnicos do Tribunal de Contas da União, o presidente da comissão de Segurança Pública da Câmara, Alexandre Baldy (PTN-GO), espantou-se: “O PT nunca teve Política Nacional de Segurança”.
RINDO À TOA
O sorriso debochado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, ao ser preso quinta-feira (3), fez todo o sentido ontem, quando, menos de 24 horas depois, ganhou direito a prisão domiciliar.
VERGONHA NA CARA
Causa revolta a interferência de Eduardo Cunha na Câmara, ainda que esteja afastado. “Ele continua comandando a Câmara por meio do centrão. Falta vergonha na cara”, afirma Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
ENCONTRO AMIGO
O ministro Dias Toffoli mantém ótimo relacionamento com os políticos, como demonstrou no recente encontro com o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) no restaurante Feitiço Mineiro, em Brasília.
PENSANDO BEM...
...não tomam conhecimento da crise, com pleno emprego, os fabricantes e fornecedores de tornozeleiras eletrônicas no Brasil.
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