“Lula mentiu. Eu não falei de Nordeste ou de nordestinos”
Ex-presidente FAHC sobre os boatos difundidos pelo ex-presidente petista
MEDO MANTÉM CONDECORAÇÕES
Os comandantes do Exército e da Aeronáutica se fingem de mortos e 2 anos após a condenação por corrupção dos mensaleiros José Genoino e José Dirceu, até hoje não cumpriram a legislação que os obriga a cassar as condecorações concedidas à dupla de presidiários. Ambos têm medo de contrariar a cúpula do PT e sobretudo a presidente Dilma. A condenação da dupla completou dois anos no dia 3 passado.
CASSAÇÃO
O Decreto 3446/2000, ignorado pelos comandantes, manda cassar medalhas de condenado por crime contra o erário, como é o caso.
HONRARIA
José Genoino foi homenageado com a Medalha do Pacificador, uma das mais importantes do Exército. E a mantém até hoje.
JUSTIÇA
José Dirceu ganhou a condecoração da Ordem do Mérito Aeronáutico, também entregue a Genoino quando ele era réu do mensalão, no STF.
DEBAIXO DA CAMA
O Ministério da Defesa e os comandantes militares se escondem para não dar explicações sobre o medo de cumprir a lei e cassar medalhas.
BNDES TOMA DINHEIRO A 11% E EMPRESTA A 5%
Esgotados os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), o BNDES, que financia recursos em valor secreto para Cuba e Angola (além, claro, de Eike Batista), passou a se abastecer com dinheiro do Tesouro: foram R$ 450 bilhões nos últimos cinco anos. Só que os recursos do Tesouro são pagos à taxa Selic, que está em 11% ao ano, enquanto o BNDES cobra só 5%. São R$ 30 bilhões de subsídio/ano.
PAROU
Não se sabe o efeito, para a economia real, da dinheirama jogada fora pelo BNDES, mas o fato é que o Brasil não cresce há três anos.
TÁ FEIA A COISA
Pior: não se vê solução na briga FAT x BNDES para resolver o rombo bilionário no Fundo, que banca o seguro-desemprego e abono salarial.
MISSÃO PARA O MPF
A situação do Fundo de Amparo ao Trabalhador é mais feia do que se tem revelado, e clama por intervenção do Ministério Público Federal.
NA PISTA
Após denúncias contra Sérgio Machado (Transpetro), o PMDB já cogita nomes para suceder seu padrinho Renan Calheiros no comando do Senado: Garibaldi Alves, Luiz Henrique, Valdir Raupp e Romero Jucá.
FINGINDO-SE DE MORTO
Sem saber o que dizer, o PMDB decidiu não se manifestar e “aguardar as provas” das graves denúncias de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef contra Sérgio Machado e Jorge Zelada, indicados pelo partido respectivamente para a Transpetro e diretoria da Petrobras.
CONFIANTE
Sobre as acusações bombásticas de Alberto Youssef contra figurões da República, o advogado Antonio Figueiredo Basto afirmou que seu cliente “está confiante” que a Polícia Federal vai proteger sua vida.
ESQUISITICE
Foram recebidas com desconfiança pesquisas do Ibope e do Datafolha, divulgadas quinta à noite, com números rigorosamente iguais. Ficou parecendo coisa combinada para diminuir a própria margem de erro.
EBOLA CAIU DO CÉU?
Oposicionistas aguardam a confirmação do ebola, anunciado no exato dia em que foi revelada a espantosa corrupção na Petrobras, durante os governos Lula e Dilma. Desconfiam que o ebola pode estar sendo usado em lugar de “descobertas” de petróleo, para abafar o escândalo.
MOLEZA ELEITORAL
Pelas agendas divulgadas no site, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, terá bastante tempo livre para atuar nas campanhas do PT. Trabalho, só de 9h às 12h e de 15h às 18h. Já o salário, R$ 44,5 mil.
TÁ DIFÍCIL
Pesquisa encomendada por Jofran Frejat (PR) representou balde de água fria na própria campanha: ele está a 22 pontos percentuais de Rodrigo Rollemberg (PSB), o líder na disputa pelo governo do DF.
DEBATE DA BAND
No debate da Band, Rodrigo Rollemberg (PSB) ignorou as provocações de Jofran Frejat (PSB), que o definiu como “o novo Agnelo de novo”, referindo-se ao governador que teve só 20% dos votos, no 1º turno.
RODA MOINHO
Chefe da campanha de reeleição de Lula no mensalão, o marqueteiro João Santana terá novo desafio: reeleger Dilma em pleno Petrolão.
PODER SEM PUDOR
DEVO, NÃO NEGO
Antônio Carlos Portela gostava de política e ajudava os amigos que viviam de política, em Petrópolis (RJ), sobretudo avalizando suas dívidas. Um desses amigos perdeu a eleição e, quebrado, não tinha como pagar o empréstimo obtido no banco, com o aval do seu Portela.
- O título está vencido - cobrou o gerente do banco.
- Eu sei - respondeu.
- Como avalista, o sr. é solidário - insistiu o aflito bancário.
- Claro! Sou amigo dele e estou inteiramente solidário. Se ele não pagou, é porque tem seus motivos. Então eu também não pago.
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