“Quem está preso tem pressa”
Ministro Luís Barroso (STF), novo relator do mensalão, levando euforia à Papuda
GERALDO ALCKMIN PRESSIONA KASSAB A APOIAR AÉCIO
O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) entrou na briga para convencer o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, a quebrar o compromisso com o PT para apoiar a reeleição da presidente Dilma e apostar na candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência. Em troca, Kassab sairia candidato a vice na chapa de Alckmin, que o apoiaria na disputa pela sucessão no governo paulista em 2018.
COPA PARA QUEM?
Orientado por Aécio, Alckmin conversou com Kassab na última terça (17) logo depois do jogo da seleção brasileira contra o México.
OFENSIVA
Já Aécio se reuniu no domingo com Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, a quem ofereceu a vice, mas só se levar junto o apoio do PSD.
CABEÇA DE MINHOCA
Lula culpa “os que nunca pegaram na enxada” pelos xingamentos a Dilma nos estádios. Ele deveria mostrar as próprias mãos primeiro.
MEU INGRESSO, MINHA VIDA
A venda ilegal de ingressos para jogos do Brasil na Copa do Mundo já virou piada em grupos do WhatsApp: tem cambista estudando “troca por imóvel”.
MEDALHA DE GENOINO PODE RENDER DOR DE CABEÇA
O comandante do Exército, general Enzo Peri, nem sequer foi amolado pelo Ministério Público Militar por não cumprir o dever de cassar, de ofício, a Medalha do Pacificador do mensaleiro José Genoino, mas está sujeito a rebordosa. O decreto 4.207/02 prevê a perda da medalha de agraciado que for condenado na Justiça por crime contra o erário. E o general corre o risco de ser enquadrado no Código Penal Militar (CPM).
OLHO VIVO, GENERAL
O CPM descreve como crime “retardar ou deixar de praticar ato de ofício”. A pena é de seis meses a 2 anos de detenção.
ME ERREM
O general Enzo Peri se recusa a explicar por que preserva a honraria de um condenado cumprindo pena na Papuda por crime de corrupção.
SIM, SENHORA
Segundo quem o conhece de perto, o general Enzo Peri tem muito mais medo de uma bronca de Dilma do que de uma punição judicial.
SAINDO DE CENA
Joaquim Barbosa livrou-se do Supremo e do processo do mensalão, para flanar numa boa, mas adoraria não se livrar de uma candidatura em outubro próximo, caso fosse legalmente possível.
ORBITANDO NA MAIONESE
Aposentado na sombra após o mico de plantar feijão no espaço para Lula ao custo de R$ 10 milhões para o contribuinte brasileiro, o astronauta-camelô Marcos Pontes mostra na internet vídeo “inédito” para a seleção em 2006, na estação espacial.
COMPAÑEROS
Com o quase total desabastecimento na ilha, os correios de Cuba (sim, existem) pifaram, diante da avalanche de envios dos médicos cubanos do programa Mais Médicos no Brasil. São piores que a ECT, acredite.
O FEITIÇO DO TEMPO
A agenda do comandante Moura Neto, no site da Marinha, continua a mesma desde 17 de janeiro, quando teve audiência com o ministro da Defesa e se dedicou a “despachos internos”.
NEM AÍ
O Itamaraty continua despreocupado, após a paralisação inédita dos contratados locais de 13 missões diplomáticas por melhores salários. O chanceler Luiz Figueiredo mandou procurarem a Justiça. E olhe lá.
EM FAMÍLIA
Antônio Oliveira Santos, que há 34 anos se agarra como carrapato à presidência da Confederação Nacional do Comércio, já tem um plano B para as eleições à própria sucessão, caso se inviabilize: Pedro Nadaf, presidente da Fecomércio-MS, que, para ele, é um genro de sonho.
CAIXINHA, OBRIGADO
A CUT já festeja novos filiados ao cofrinho: a Comissão de Constituição e Justiça aprovou projeto da deputada Fátima Bezerra (PT-RN) regulamentando a profissão de historiador só com diploma, claro.
ALTERNATIVAS
Restam três opções para vice, ao pré-candidato a governador do DF José Roberto Arruda (PR): José Frejat, ex-deputado ligado a Joaquim Roriz, a deputada Jaqueline Roriz, que, como Arruda, apareceu em vídeo recebendo dinheiro sujo, e a deputada Eliana Pedrosa (PPS).
PENSANDO BEM...
...Dilma prometeu “fazer o diabo” para ganhar a eleição, mas é a torcida brasileira que está aprontando como o capeta nos estádios.
PODER SEM PUDOR
O CORAÇÃO DE DINARTE
Diziam do senador Dinarte Mariz que ele tinha um grande coração, principalmente quando se deparava com algum conterrâneo do Rio Grande do Norte perdido em Brasília. Não faltavam aproveitadores. Certa vez, ele recebeu um sujeito contando um drama capaz de levar qualquer um às lágrimas. Dinarte se comoveu e ordenou ao incrédulo chefe de gabinete, com a voz ainda embargada:
- Arrume um cargo aí para esse pobre homem, e se possível de chefia.
- Mas, senador, ele não tem o primeiro grau, nem ler...
Ainda emocionado, Dinarte Mariz insistiu:
- Então aposente esse infeliz.
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