O GLOBO - 11/01
Enquanto a oposição no Brasil debate a legalidade da posse do vice na Venezuela, o governo Dilma está preocupado em saber "como será o governo Chávez sem (Hugo) Chávez" O grande temor no Ministério das Relações Exteriores não é com a ruptura democrática, mas com a volta da linha de governos passados, quando a Venezuela dava as costas para a América Latina e o Brasil.
De olho em São Paulo
Os especialistas em marketing político e eleitoral estão com os olhos voltados para São Paulo. Neste ano, haverá um confronto de imagens entre o recém-empossado prefeito da capital, o petista Fernando Haddad, e o governador Geraldo Alckmin, que está iniciando o 17º ano de reinado tucano. Setores até então aliados do PSDB, como o ex-prefeito Gilberto Kassab, fizeram a opção por distanciar-se desse projeto. Eles avaliam que há "fadiga de material" depois de quase duas décadas no poder e que os paulistas querem sangue novo. Na equipe de Kassab se diz, claramente, que a eleição de Haddad foi um aviso de que a tendência dos eleitores é pela renovação e que o PSD deve subir e surfar nessa onda.
"Vamos trabalhar para fazer um acordo de votação cronológica dos vetos presidenciais"
José Guimarães
Líder do PT na Câmara dos Deputados (CE)
Costura conhecida
Sobre o PMDB abrir mão de sua segunda vaga na Mesa, o candidato a presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), diz: "Isso já é tradicional. Foi assim com Arlindo Chinaglia (PT), Michel Temer (PMDB) e Marco Maia (PT)."
Dizem por aí
O ministro do STF Celso de Mello está avisando aos colegas do Supremo e a amigos que deixará o órgão no primeiro trimestre deste ano. Ainda longe da aposentadoria compulsória (ele tem 67 anos), tem dito que está cansado, com problemas de saúde e precisando de um tempo para si. Mello é o mais antigo ministro do STF. Está no cargo desde 1989.
A corrida ao Supremo
Pelo menos quatro ministros do STJ estão em campanha para serem escolhidos pela presidente Dilma para o STF. Chegaram ao governo pedidos por Nancy Andrighi, Luis Felipe Salomão, João Otávio de Noronha e Benedito Gonçalves.
Sem munição para o "bico"
Veto da presidente Dilma ao uso de arma fora do horário de trabalho pélos 70 mil agentes penitenciários gerou polêmica, mas ela não volta atrás. O governo trabalha pelo desarmamento e pesou na decisão o fato de que os agentes folgam três dias a cada dia trabalhado. Nesse período, muitos fazem "bico" como seguranças privados e usariam arma do Estado para outros fins.
Uma no cravo, outra na ferradura
Tradicional aliado dos tucanos, o presidente do PTB em São Paulo, Campos Machado, enviou carta ao presidente do PT, Rui Falcão, protestando contra a inclusão do ex-presidente Lula "como investigado no processo do mensalão"
Em busca do dinheiro roubado
A despeito da agenda negativa em que a AGIJ se meteu no final do ano passado, a instituição conseguiu reaver R$ 32,6 bilhões aos cofres públicos. Esse é o resultado do trabalho de combate à corrupção realizado durante 2012.
CANDIDATO A PRESIDIR A CÂMARA Júlio Delgado (PSB-MG) esteve com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), e o governador tucano Beto Richa (PR).
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