O GLOBO - 28/10
Quando perder de 10 a 0 é melhor
Os advogados dos réus do mensalão comentam que os condenados por 10 a 0 (Valdemar Costa Neto, Roberto Jefferson e Simone Vasconcelos) têm mais chances de serem beneficiados com penas brandas, do que aqueles que tiveram sentenças por seis a quatro (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares). Ocorre que os quatro ministros que mais absolveram (Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Dias Toffoli e Cármen Lúcia) não participam da dosimetria destas penas, fixadas só pelos ministros considerados linha dura. No caso dos que foram condenados pelo pleno inteiro, terão a seu favor a participação de todos os ministros no cálculo das penas.
Reprovados
A consultoria ArkoAdvice fez levantamento sobre o desempenho de deputados federais e senadores nas eleições para prefeito. Só 15 deputados foram eleitos, outros dez ainda podem vencer. Derrotados: 56 deputados e os cinco senadores candidatos.
Muita pompa
Cerca de dois mil convites estão sendo distribuídos país afora e no exterior para a posse do ministro Joaquim Barbosa, dia 22 de novembro, às 16h, na presidência do STF. Chama a atenção o número de convidados estrangeiros, especialmente da França e dos Estados Unidos. Somados, os convidados dos dois países, são mais de 60 intelectuais.
A sucessão de Henrique Alves
A tendência “Afirmação Democrática”, integrada por 18 deputados do PMDB, vai se reunir na terça-feira para decidir sobre o lançamento de um dos seus, o deputado Manuel Junior (PB), para concorrer a líder da bancada na Câmara.
O secretariado de Cachoeira
O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) havia anunciado reforma no secretariado após o envolvimento de assessores com o bicheiro Carlos Cachoeira. Até agora, nada. Jayme Rincón, chamado na CPI, continua na Agetop (Agência Goiana de Transportes e Obras). Alexandre Baldy, integrante do “grupo Nextel” de Cachoeira, segue secretário de Indústria e Comércio.
Licença poética
Derrotada em Porto Alegre, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) agora se dedica à poesia: “Matar barata/trocar a lâmpada/tocar a obra/pagar as contas/essa é a vida real/sem maçã do amor/ pérolas no colar/rosas na porta/velas no jantar”.
O pós-mensalão
Os grandes escritórios de advocacia avaliam que haverá uma exacerbação na fixação de penas nos tribunais de primeira e de segunda instâncias, sobretudo dos réus oriundos da elite, em decorrência das penas do STF para o mensalão.
O PALÁCIO DO PLANALTO pretende anunciar na semana de cinco de novembro os novos programas de concessões dos portos e aeroportos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário