O GLOBO - 29/08
Pagot e os cansados de guerra
A oposição pisou no freio diante do depoimento do ex-diretor do Dnit Luiz Antonio Pagot na CPI do Cachoeira. Sua bancada se deu por satisfeita por ele ter recuado de afirmação anterior sobre a existência de caixa dois na campanha do PSDB em 2010. Os representantes da oposição foram duros com Pagot, por ter pedido contribuição eleitoral no cargo, foram moderados nas críticas ao PT e esqueceram a presidente Dilma. O Planalto ficou na moita, como se nada do que foi dito lhe dissesse respeito. Os governistas da CPI minimizaram a fala de Pagot. Disseram que, por mais reprovável que tenha sido seu ato, o de pedir dinheiro; ele, pelo menos, não arrecadou.
“O conflito colombiano não será extinto pela força das armas. É necessário negociação. O presidente Juan Manuel Santos deve ser aplaudido”
Eduardo Suplicy, senador (PT-SP), sobre a negociação do governo colombiano com as Farc
Espelho, espelho meu...
O comando da CPI do Cachoeira teme que, na falta de depoimentos bombásticos, que garantiram o espetáculo nas CPIs anteriores, e a despeito da cassação de Demóstenes Torres, a mídia faça uma leitura negativa de seu trabalho.
A esquerda dividida
PSB, PT e PCdoB de Fortaleza estão apavorados com o crescimento da campanha do ex-deputado Moroni Torgan (DEM) à prefeitura. Agora, avaliam que talvez fosse melhor insistir um pouco mais numa aliança entre os três partidos.
A democracia brasileira
Na contramão dos intelectuais que têm por hábito desconstruir o país, o cientista político Jairo Nicolau está publicando o livro "Eleições no Brasil". Nele, conclui que "a eficiência do processo eleitoral brasileiro não deve ser desprezada". E sugere que eleições limpas e competitivas (urna eletrônica) são "fator fundamental para explicar a alta estabilidade política vivida pelo Brasil".
Governadores aliados descontentes
Nem todos os governadores alinhados com o Planalto estão satisfeitos com o governo Dilma. Muitos reclamam que projetos estruturantes de infraestrutura demoram a sair do papel. Um deles reclama que é muita conversa e pouca ação.
Guerra no fim do mundo
Cópias de obras raras, com oito mapas das Ilhas Malvinas do século XVIII, do acervo da Biblioteca Nacional, foram entregues pela ministra Ana de Hollanda (Cultura) para o secretário de Cultura da Argentina, Jorge Coscia. Ele ficou eufórico.
O CÓDIGO FLORESTAL, que está em debate no Senado, dá poder de polícia e possibilita o uso de arma de fogo por servidores do Ibama e do ICMBio.
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