O GLOBO - 30/07
Hugo Chávez retoma sua agenda internacional amanhã no encontro do Mercosul, em Brasília.
Por causa da doença, descoberta em 2011, quase não saía da Venezuela. Salvo para se tratar em Cuba. Não veio nem à Rio+20. A última viagem de trabalho foi em janeiro, para a posse de Daniel Ortega, na Nicarágua.
Castor, o livro
Wilson Lopes dos Santos, o criminalista de 93 anos, pôs o ponto final no livro "Castor de Andrade’,’ biografia do lendário bicheiro (1926-1997), que começou a escrever há cinco anos.
Entre outras revelações, Wilson conta detalhes da amizade do contraventor com o presidente João Baptista Figueiredo (1918-1999) e gente da alta sociedade carioca.
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Wilson foi advogado de Castor de Andrade por três décadas, numa época em que os medalhões do Direito não gostavam de defender bicheiros. Mas de lá pra cá... deixa pra lá.
O livro vai para o prelo em agosto.
Dolce fair niente
O genovês Guido Mantega curtiu uma semana de férias no Hotel Insólito, na Praia da Ferradura, em Búzios, RJ.
Por falar em Búzios...Só no fim de semana passado, o aeroporto de Cabo Frio recebeu 14 helicópteros e jatinhos com destino ao balneário.
Cheio de charme
De Lázaro Ramos, o ator, outro dia, atendendo o telefonema de sua mulher, Taís Araújo, a atriz:
— Faaala, Penha!
Não são fofos?
LEITORES JÁ reclamaram que a coluna se comporta como o major nacionalista Policarpo Quaresma, criado por Lima Barreto em 1911, por criticar o uso de expressões em inglês. Na verdade, o inglês se transformou, em muitos aspectos, num novo esperanto, uma língua universal que, em algumas áreas do conhecimento, facilita muito o entendimento entre pessoas do mundo todo. Isto é bom. O problema é o uso banal e desnecessário, que faz a Barra da Tijuca, por exemplo, ter mais prédios com nomes estrangeiros do que em português. Neste caso, parece “complexo de vira-lata”, de que falava Nelson Rodrigues. Veja este tapume, que atraiu a atenção da leitora Suzana Surerus, em frente a uma loja na Rua Garcia DÁvila, em Ipanema. Parece exagero. E é •
Gois em Londres I
Veja como anda a paranoia em Londres nestes Jogos. Parentes de um coleguinha da TV Globo, que estão lá como torcedores, foram assistir a um jogo da seleção feminina de futebol e, acredite, acabaram confundidos com terroristas.
No meio do primeiro tempo, cinco policiais os levaram a uma sala, onde foram revistados e interrogados, acusados de "unusual behavior” (comportamento estranho).
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Perguntaram, por exemplo, por que o pai do nosso coleguinha vestiu a camisa do Brasil no banheiro em vez de já chegar vestido. Também quiseram saber por que filmavam tudo e por que o irmão do jornalista havia perguntado a um voluntário quantas TVs havia no estádio. Meia hora depois, ufa!, liberaram os dois.
Ainda assim...
No segundo tempo, mandaram um voluntário português à arquibancada para fazer algumas perguntas sobre o Brasil (capital, presidente etc...).
Gois em Londres II
Em Londres, ontem, a seleção de Mano vencia de virada por 3 a 1 a seleção da Bielorrússia.
Em Paris, o empresário Ricardo Teixeira fazia suas orações na Capela da Medalha Milagrosa, na Rue du Bac.
Caipirinha de exportação
Este caminhãozinho vende pelas ruas de Hamptons, recanto chique perto de Nova York, versões da nossa brasileiríssima caipirinha.
Faz até entrega em domicílio.
Imagina na Copa
Uns bandidos têm se disfarçado de guias turísticos na subida da Ladeira do Morro Cerro-Corá, no Cosme Velho, no Rio, para enganar turistas que chegam de carro para pegar o bondinho até o Cristo Redentor.
Antes da chegada à estação, os gatunos abordam os motoristas e sugerem que estacionem na ladeira.
Na volta, os incautos acham o veículo arrombado.
Só metade
Um grupo de mulheres trocou de mal com a Contém 1g, a loja de cosméticos. É que foram convidadas para uma demonstração de novos produtos de maquiagem semana passada num quiosque da marca, no Centro do Rio.
Mas as funcionárias só maquiaram metade do rosto. A outra parte só... pagando.
No que...
Teve gente saindo com primer, base, corretivo, tonificante e poros limpos só de um lado.
Gois em Londres III
Os hotéis em Londres estão faturando com as Olimpíadas. A diária de um quatro estrelas, que normalmente sairia a R$ 400, está na casa dos R$ 900.
Deve ser terrível viver num lugar onde a indústria hoteleira aproveita um evento desse tamanho para botar a mão no bolso dos outros.
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