Quota de trabalhador aprendiz é desrespeitada
Cerca de 80% das vagas destinadas, por lei, a trabalhadores na condição de aprendizes não foram preenchidas no último ano, segundo levantamento do Ministério Público do Trabalho.
O número equivale a quase 1 milhão de jovens de 14 a 24 anos que deixaram de ocupar vagas no mercado formal, de acordo com o órgão.
A legislação sobre jovens aprendizes prevê que ao menos 5% dos contratados por empregadores de maior porte sejam alunos de cursos profissionalizantes.
"Há potencial para aprendizagem no Brasil, mas o país não corresponde. Os empresários ainda não perceberam isso como um investimento. Eles veem como encargo", afirma o procurador Rafael Marques.
Para elevar a taxa de contratação de jovens neste ano, o Ministério Público do Trabalho pretende intensificar a fiscalização na área.
"Criamos um projeto nacional que dará suporte aos procuradores na proposição de termos de ajustamento de conduta para as companhias."
Empresas que não cumprem a lei podem ser multadas.
Para o Senac, uma das instituições do serviço de aprendizagem, seria possível oferecer mais cursos profissionalizantes se a demanda fosse maior. "É preciso que as empresas contratem mais. Mas está crescendo. Em 2011, atendemos 13 mil jovens em São Paulo. Para 2012, esperamos 17 mil no Estado", diz Erleni Andrade, do Senac SP.
NEGÓCIO QUENTE
A rede de lojas de cachorro-quente Black Dog, que começou em 1993 com um carrinho ambulante em São Paulo, volta a se expandir.
Após fechar quase dez unidades, tem hoje sete lojas em São Paulo. A partir da semana que vem, inicia 14 inaugurações neste ano.
"Vou abrir como próprias e só depois franquear. Apesar de ter uma em Salvador, não vamos sair do Estado por enquanto. Só Grande São Paulo, capital e municípios próximos, para manter o controle", diz Leandro Neves, fundador da marca.
A cautela se explica pela série de fechamentos de franquias pela qual a rede passou em quatro Estados, por ter gerenciado os parceiros de forma errada.
"A seleção de franqueados é importante. É preciso ter perfil para o negócio e estar disposto a investir."
O consultor da Vecchi Ancona Gustavo Vieira afirma que as franquias devem replicar o padrão da operação original. "O ideal é ter um bom plano de negócio e calcular como ele vai se comportar no futuro."
O negócio de Neves começou quando ele decidiu deixar o carrinho e abrir loja, na avenida Faria Lima, em São Paulo, porque estava cansado da pressão da fiscalização da prefeitura sobre camelôs.
LIÇÃO DE LIDERANÇA
"Liderança 360º - Abílio Diniz", curso de extensão universitária da Fundação Getúlio Vargas sobre a trajetória do grupo Pão de Açúcar e do presidente de seu conselho de administração, teve 77 alunos inscritos neste semestre.
Como o interesse foi maior neste ano, segundo a empresa, Abílio aumentou seu número de aulas, de três para quatro das 15 previstas.
Em classe, serão abordados temas como negociação, economia, equilíbrio, como lidar com o imprevisto e como superar e aprender com crises. O curso, que também tem Enéas Pestana, presidente do grupo, entre os palestrantes custa R$ 3.856.
COM QUE ROUPA
Do QUARTO À RUA
Dá para usar os "slippers", tão em voga, em um ambiente de trabalho?
Pela presença dos sapatinhos -outrora usados pela aristocracia inglesa em casa, com robe de chambre- em lojas bem conceituadas, a resposta é sim.
Para Constança Basto, tudo depende da roupa e de quem veste.
"Há executivas muito elegantes que trabalham com sapatos sem salto e os
"slippers" são uma alternativa bem confortável", diz a designer carioca.
Como usar?
"Pessoalmente prefiro com calça, em vez de saia. Fica bem com um modelo que mostre o calcanhar."
O que distingue "slippers" de sapatilhas são a construção, a modelagem e o corte. Eles agora têm sola como sapatos. O "slipper" original (como no desenho à direita) não tinha sola de couro, era flexível, forrado de matelassê e, na maioria dos casos, feito em veludo com debrum de gorgorão. Não dava para sair na rua.
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