"O assassinato de jornalistas não é tão grande no Brasil "
Ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), pedindo lei que puna o “extermínio”
Pista livre para os caças franceses Rafale: o Brasil se prepara para anunciar em maio a compra de 36 unidades desses aviões de combate, suspensa no início do governo Dilma. A alegação será “transferência de tecnologia”. A negociação ignora a concorrência internacional que a lei exige e segue à risca o acordo entre França e Índia, primeiro país a adquirir o modelo, ajudando a tirar o fabricante Dassault do buraco.
Recuo de Lula
Então presidente, Lula anunciou a opção pelos Rafale durante visita do colega francês Nicolas Sarkozy, em setembro de 2009. Depois, recuou.
FAB é figurante
O problema é que Lula anunciou a opção pelos Rafale antes mesmo de solicitar parecer técnico da FAB, que apita muito pouco nesse negócio.
Promessa é dívida
Após a última visita a Paris como presidente, Lula garantiu a Sarkozy de novo a opção pelos Rafale. O francês vazou a notícia para o Figaro.
Concorrência
Além dos franceses, disputam a venda de US$ 10 bilhões em aviões de combate os caças F-18 da Boeing (EUA) e os Gripen da Saab (Suécia).
Royalties: Rose desafia Maia a queda de braço
Em rota de colisão com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT), que planeja colocar em votação o projeto de lei que trata da partilha dos royalties do petróleo, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) prepara sua artilharia para impedir a votação. Ocupando a vice e até sonhando com a presidência da Câmara, ela acha que, mesmo em regime de urgência, o projeto não pode passar na frente das medidas provisórias.
Sem querela
A capixaba Rose de Freitas adverte: “antes de criar querela comigo, Marco Maia não poderá criar é com o governo”. Ou seja, com Dilma.
Sem boquinha
O incorrigível ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi ficou menos de 24 horas na boquinha que ele cavou na prefeitura carioca. Já foi demitido.
Agora vaia
O prefeito de Salvador, João Henrique (PP-BA) levou uma sonora vaia ao ser saudado pela cantora Cláudia Leitte, no circuito Barra-Ondina.
Atravessou
Popular e eleito nas urnas, o ex-presidente Lula não precisava do espetáculo constrangedor da homenagem da Gaviões da Fiel, em São Paulo, que lembrou os desfiles bajulatórios da ditadura Vargas.
Não precisa
Repórter da TV Globo no Sambódromo, para a bela veterana dos desfiles: “Tá em forma, Luiza Brunet?”. Resposta da deusa: “Ah, sim, a reforma? A reforma ficou ótima. Todos nós passamos por reforma.”
Transparência no DF
O deputado distrital Chico Leite (PT) trabalha para dar transparência à gestão pública: projeto dele pretende regulamentar no Distrito Federal a Lei do Acesso à Informação, sancionada por Dilma. A lei garante a todo cidadão o acesso a qualquer informação de interesse coletivo ou geral.
Assim é a vida
Crítico de novidades tecnológicas como iPad, tablet e Facebook – nem celular tem – o escritor e jornalista Ruy Castro, internado no Rio após crise convulsiva, é um dos assuntos mais comentados no Twitter.
Luto prolongado
Morreram dois ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal em vinte dias: em 26 de janeiro, no Recife, o ministro Djaci Falcão, pai do atual ministro do STJ, Francisco Falcão, e sexta Mauricio Correa em Brasília.
Pecado das férias
Ao contrário das férias em dezembro, quando a fotografaram de maiô e foi criticada pelos gastos da Marinha com sua estadia com parentes, Dilma enfurnou-se na base naval de Aratu (BA), sob forte vigilância. Obama até nadou para fotógrafos em férias no Havaí com a família.
Para gostar de ler
“Para gostar de ler”, livro de cordel de Miguezim de Princesa, acaba de sair da gráfica, após conquistar o Prêmio Mais Cultura de Literatura Popular Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, concorrendo com milhares. O autor tem cordéis estudados no Trinitty College, nos EUA.
Tiro no pé
Deu ressaca no governador Sérgio Cabral (PMDB) o noticiário internacional da morte de um jovem de 14 anos em tiroteio de PMs e traficantes num morro “pacificado” perto do Sambódromo.
Pensando bem…
…faltou a ala do Mensalão, no desfile paulista homenageando Lula.
Poder sem pudor
Sem-vergonhice
Certa vez, em 1988, o ex-ministro Nelson Jobim foi dar uma força na campanha do PMDB à prefeitura de Tupanciretã (RS), região em que os candidatos têm o hábito de demonstrar civilidade visitando os palanques dos adversários. Jobim já discursava quando o adversário, Dr. Marcel (PDS), subiu ao palanque. Ele impostou a voz para perguntar à platéia:
- Por que será que o Dr. Marcel está no nosso comício?...
O grito de um bêbado estragou a profunda reflexão pretendida por Jobim:
- Porque ele é um sem-vergonha, tchê!
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