domingo, agosto 07, 2011

CLÁUDIO HUMBERTO

“Eu batizaria a presidente de Mulher-Coragem”
JAQUES WAGNER, GOVERNADOR DA BAHIA, SOBRE OS RECENTES ATOS DA CHEFE DA NAÇÃO.

DILMA LÊ JORNAIS E ISSO A DIFERENCIA DE LULA 
Apesar de afirmar que não toma decisões “midiáticas”, a presidenta Dilma na verdade tem sido pautada pela imprensa porque é uma leitora compulsiva, inclusive de jornais, revistas e da internet, segundo seus assessores mais próximos. Bem ao contrário do ex-presidente Lula, que se esforça para ignorar o noticiário. Dilma mantém o hábito de “consumir” notícias desde os tempos em que, filiada ao PDT, exercia a função de “analista de mídia” para o ex-governador Leonel Brizola.

PAREDE VIRTUAL 
Quando não em leitura, nos momentos de distração a presidente abre o laptop e passeia pela pinacoteca virtual que coleciona. É fã de pinturas.

ESTÁ DIFÍCIL 
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) procura candidato à prefeitura carioca para emplacar a filha, a deputada Clarissa, como vice.

LETRAS APAGADAS 
O Ministério Público no Maranhão, terra do “imortal” senador José Sarney, apurou que 80% das escolas estaduais não têm bibliotecas. 

NO-SHOW 
Os organizadores do 1º Seminário Internacional sobre concessões de aeroportos, em São Paulo, excluíram a Infraero da lista de convidados. 

RJ: EMPRESA QUE FISCALIZARÁ BUEIROS ATRASA PAC 
Contratada sem licitação pela prefeitura do Rio por R$ 4 milhões, para vencer a batalha “emergencial” dos bueiros explosivos, a Concremat tem outro problema: entregar o Arco Metropolitano do Rio, obra gigantesca com R$ 700 milhões do PAC. Prometida para 2010, talvez saia este ano. A empresa também levou R$ 10,7 milhões da prefeitura para desapropriar 348 casas em área de risco no Rio. 

EM SERVIÇO 
Num comício de Sérgio Cabral com a candidata Dilma, uma Kombi da Concretmat, “a serviço da prefeitura”, tinha material de campanha. 

MEU GAROTO 
A Concremat foi patrocinadora do torneio hípico, há três anos, em que competia o filho do governador, João Pedro Neves Cabral. 

VERSO QUEBRADO 
Dilma, confessa leitor de Drummond, confundiu o verso do poeta conterrâneo ao trocar Jobim por Amorim: “É rima, mas não solução”.

JOELHO NO QUEIXO 
Nelson Jobim foi convidado pelo governador Sergio Cabral para um jantar em homenagem a Lula, terça, no Rio. Sem jatinho oficial e sem cumprir a promessa de fazer as empresas aéreas ampliar o espaço entre poltronas, o grandalhão viajará espremido em voo de carreira.

VAI DOER 
Se depender do quadril do ministro Joaquim Barbosa, em recuperação até o fim do mês, o processo do mensalão não ficará “mancando” no Supremo. Planeja julgá-lo logo, se livrar do “abacaxi” e se aposentar. 

NEM TE LIGO 
Chama a atenção dos governistas, no Congresso, a relação fria, quase hostil, entre a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP). Mal se cumprimentam.

ESPORTE PALACIANO 
Dilma é a presidenta dos vazamentos. Não dá um espirro sem que no dia seguinte esteja nos jornais onde, quando, como e por que espirrou. Suas explosões de fúria são publicadas literalmente, entre aspas.

ASSIM É CAMARADAGEM 
Segundo portaria do Dnit, gestor só pode receber empresário com um funcionário de testemunha. Em Brasília já se sabe que no Piauí o superintendente Sebastião Ribeiro (“Tião Sorriso”) recebe no fim do expediente o cunhado Humberto Castro, dono da construtora Jurema. 

O TURISTA 
Presidente da Comissão de Relações Exteriores, o deputado Leréia (PSDB-GO) disse no Cafezinho que voltou de Praga encantado com o passeio, os preços dos presentes e as belas louras de dois metros.

ESTAMOS FERRADOS 1 
A empresa aérea GOL não parece satisfeita com os maus-tratos a passageiros no ar e agora tenta alcançá-los em terra: vai entrar para valer no negócio de gestão de aeroportos brasileiros. Valha-nos, Deus.

ESTAMOS FERRADOS 2 
Destacando para voos internacionais pilotos que não falam inglês, com dificuldade para entender as torres de controle mundo afora, a TAM já pode se comparar às empresas aéreas da Somália, Etiópia e Eritreia.

PENSADO BEM... 
... deram o cargo errado para Nelson Jobim. Ele era ministro do ataque. 

PODER SEM PUDOR 
SUPLICY E A CORDA 
Certa vez o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Com pose de atleta, ele se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis, e se deu mal, muito mal. O deputado Babá (PSOL-PA) relata com graça a cena a que assistiu:
– Suplicy foi ejetado em quinze minutos. A força na corda é descomunal.
Não por acaso, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”.

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