Mattel quer o Brasil entre os três maiores mercados
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 06/03/11
O novo presidente da Mattel do Brasil, o mexicano Ricardo Ibarra, chegou ao cargo com uma meta "fácil", brinca. "Colocar o Brasil entre os três maiores mercados para a Mattel." Hoje, o Brasil está entre os oito primeiros.
A maior fabricante mundial de brinquedos não revela a exata posição de cada país, mas sabe-se que os EUA estão na liderança.
Para chegar lá, o plano de Ibarra é diversificar ainda mais os produtos da marca.
"Nosso negócio não é só brinquedo." Um rápido olhar pela sala ultracolorida na sede da empresa em São Paulo dá uma ideia da variedade. Roupas, sandálias, estojos, cadernos e até chocolates se misturam a uma infinidade de bonecas e carrinhos.
"A porta de entrada é o brinquedo, mas depois expandimos o leque de produtos com as nossas marcas. Trabalhamos com 60 empresas no Brasil que fazem o que desenvolvemos", diz. "Vendemos 200 milhões de unidades no país, a metade feita aqui. E exportamos daqui até para a Ásia."
O volume de produtos brasileiros tem crescido a dois dígitos ao ano, desde 2005. "Pesquisamos o que a criança quer. Ela é parecida no mundo todo; mudam os canais de distribuição."
O resultado das vendas brutas ao consumidor em 2010 no país foi de R$ 1,5 bilhão. "E o pagamento de impostos, cerca de R$ 650 milhões ao ano", números que a empresa não costumava divulgar antes da posse do novo presidente.
O QUE ESTOU LENDO
Steven W. McLaughlin, pró-reitor do Georgia Institute of Technology (EUA)
O pró-reitor do Georgia Institute of Technology (EUA), Steven W. McLaughlin, lê "How: Why How We Do Anything Means Everything... in Business (and in Life)", de Dov Seidman -na versão em português, da editora DVS, o livro se chama "Como: Por Que o Como Fazer Algo Significa Tudo... nos Negócios (e na Vida)".
"É uma abordagem inovadora que coloca a liderança em torno da ideia de que o mundo de hoje é hipertransparente e "como" você age é mais importante do que nunca. Uma leitura muito inspiradora", diz McLaugh- lin, da maior escola de engenharia dos EUA.
COM OBAMAUm total de 300 executivos, 150 CEOs americanos e 150 CEOs brasileiros, estarão reunidos em Brasília, no próximo dia 19, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil.
O evento está sendo coordenado pelo Itamaraty, pela CNI, pela Casa Branca e pela US Chamber.
Durante o encontro, haverá painéis sobre infraestrutura, energia e crescimento sustentável no Brasil. A economia americana e as relações bilaterais também estarão na pauta.
O encontro será encerrado com uma palestra de cerca de 45 minutos do próprio presidente dos EUA.
Os convites serão enviados pela US Chamber.
VÍTIMA DA COLEÇÃO
A coleção de 850 corujas na sala do publicitário começou por acaso. Foi um brinde que recebeu de uma empresa, há mais de 25 anos, quando a agência Agnelo Pacheco ainda não existia.
"Uma agência resolveu mandar para as pessoas sete corujas, uma por ano. Diziam que era para dar sorte."
Agnelo as deixou sobre a mesa. No terceiro ano, um amigo deduziu que ele era um colecionador e lhe deu mais uma de presente.
"Eu, que gosto de ganhar gravatas, comecei a ganhar corujas. Fiquei vítima."
Estabelecida a coleção, o publicitário passou a se presentear também. "Se eu ficar mais de cinco dias em uma cidade onde nunca estive, compro uma", diz. "Gravatas com coruja, já ganhei várias."
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, VITOR SION e ANDRÉA MACIEL
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