Deixa disso
Ilimar Franco
A cúpula do PMDB passou um pito na turma que anda falando sobre a divisão de poder em um eventual governo Dilma Rousseff (PT). O presidente do partido e candidato a vice, Michel Temer, tratou logo de acalmar os petistas. No domingo, ligou para o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e, ontem, reuniu-se com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, para dizer que essa não é a postura do comando do partido.
Na incômoda vitrine
A irritação maior no PMDB, quanto às especulações ministeriais de um futuro governo petista, foi com a exposição do ex-vice-presidente da CEF Moreira Franco. Integrante do núcleo duro do PMDB e representante do partido na comissão de programa de governo de Dilma Rousseff, Moreira é candidatíssimo a um ministério e tem o aval do presidente Michel Temer. Mas a direção partidária considera prematuro tratar disso antes das eleições e com tanta antecedência. Avalia que o maior prejudicado é o próprio Moreira, cujo nome ficará longo tempo passível de ser submetido à fritura pelos adversários.
Era previsível, no começo da propaganda na TV, é Lula na veia da Dilma” — Sérgio Guerra, senador (PE) e presidente do PSDB, sobre a pesquisa Datafolha
EFEITO INDIO. Vice de José Serra, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ) vai começar a viajar pelo país, principalmente para os estados onde o DEM é mais forte, como Rio Grande do Norte e Santa Catarina. A avaliação é que ele teve pouca exposição até agora, então não podia ser cobrado pela queda de Serra entre os mais jovens. Até agora Indio se concentrou no Rio, onde Serra também caiu nas pesquisas. Integrantes da campanha querem que ele faça um discurso mais propositivo.
Anistiados políticos
A Advocacia Geral da União pretende recorrer da decisão do TCU de rever prestações mensais pagas a anistiados políticos. O governo recebeu sinalização de ministros do tribunal que estariam dispostos a mudar seu voto.
Pulando do muro
Candidato ao governo de São Paulo pelo PP, o deputado Celso Russomano decidiu abandonar a neutralidade nas eleições presidenciais.
Ele procurou o comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) para marcar uma agenda comum.
Aliado de Serra quer Dilma longe
Aliado do tucano José Serra, o governador André Puccinelli (PMDB-MS), líder nas pesquisas, fez gestões junto ao presidente do PMDB, Michel Temer, para que a candidata Dilma Rousseff (PT) e o presidente Lula não fossem a Campo Grande hoje. Puccinelli chegou a se comprometer a mudar de posição, declarando neutralidade na disputa presidencial. Mas Temer lhe informou que seu pedido chegara tarde demais.
Puxão de orelha nos afoitos
Embora muito otimista, a coordenação da candidatura de Dilma Rousseff (PT), reunida ontem, condenou o clima de “já ganhou” adotado por vários petistas e aliados. Eles avaliam que o “salto alto” e o “oba-oba” desarmam o partido na reta final da campanha, quando é preciso tensionar as forças.
Sobretudo quando vencer a eleição no primeiro turno passou a ser um objetivo atingível. Petistas que ocupam cargos de destaque estão sendo desautorizados por falar demais.
O TCU divulga hoje um guia de gestores e empresas inidôneas. Entra as empresas citadas, estão: Conservo, Beter, Gautama e DNA Propaganda.
O DEPUTADO Eliseu Padilha (PMDB-RS) está organizando para amanhã um encontro do presidente da Câmara e vice de Dilma, Michel Temer, com 50 prefeitos do PMDB gaúcho.
O ÚNICO estado do Norte onde a candidata do PT, Dilma Rousseff, fará campanha é o Pará. Lá, a governadora Ana Júlia (PT) está atrás nas pesquisas.
Quem lidera é o ex-governador tucano Simão Jatene.
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