Sobrou para a Oi
ANCELMO - GÓIS
O GLOBO - 25/07/10
A coluna divulgou que um falsário se passou por Eduardo Paes para futicar a Oi. Acertou no que não viu. É que o prefeito mandou o seguinte petardo: — O twitter falando mal da Oi é realmente falso. No entanto, o sentimento do prefeito aqui em relação a Oi é cada vez mais verdadeiro.
Bilhete menor
A Caixa vai diminuir em cerca de 10% o tamanho dos bilhetes de loteria.
Uma aposta simples da MegaSena, a preferida do povo, tem uns 14cm e ficará com 12cm. A mudança parece pequena, mas em um dia de pico as quase 15 mil lotéricas do país chegam a registrar 20 milhões de apostas.
Floresta preservada
Em um ano, a redução evitará a derrubada de 2.200 árvores para fazer o papel. Eu apoio
Loro Piana
Um dono de duas lojas de luxo em shoppings de Brasília reclamava do escândalo que envolveu o governo do estado.
Segundo ele, só um dos envolvidos, certa vez, pagou R$ 10 mil numa comprinha que incluía camisas da marca italiana de bacanas Loro Piana. A história se non è vero, è ben trovato.
Passaporte dos Totós
O Ministério da Agricultura apresenta amanhã o modelo de passaporte para cães e gatos, que deve tornar mais ágil o embarque dos bichinhos em voos nacionais e internacionais.
Só em 2009, pelos aeroportos Tom Jobim (RJ), Guarulhos (SP) e Juscelino Kubitschek (DF), passaram 15 mil bichos.
O DOMINGO é de Leandra Leal, talento em forma de menina. No auge de seus 27 anos, a atriz tem 20 novelas, 15 filmes e oito peças de teatro no seu currículo.
Agora, no ar na novela “Passione”, da Rede Globo, Leandra também está descobrindo uma nova profissão: faz curadoria de uma programação alternativa no Teatro Rival, que é dirigido por sua mãe, a atriz Angela Leal.
Merece toda a sorte do mundo!,
Futebol é show
Veja como o futebol atrai o mundo bilionário dos grandes espetáculos.
A Endemol, a holandesa que produz o Big Brother, realiza em parceria com o empresário brasileiro Fabiano Farah um reality show na Índia chamado “The Match”, gravado em Calcutá.
Show que segue...
A ideia é escolher, em um universo de 48 candidatos, um clube de futebol com ajuda dos brasileiros Branco e Romário e do uruguaio Diego Forlan, eleito o craque da Copa do Mundo de 2010.
Dark tourism
Como era previsível, a sede do DIHPP, a delegacia de homicídios mineira, em Belo Horizonte, que trata do caso Bruno, virou atração do turismo mórbido.
Quando alguém vai depor lá, a polícia mineira tem até de fechar a rua.
ZONA FRANCA
É dia 19 o 1oSeminário de Franquias de Moda, organizado por Luiz Antonio Secco, no Sofitel, no Rio A Secretaria municipal de Saúde do Rio abre amanhã quatro unidades do projeto Academia Carioca em Campo GrandeA Orquestra Petrobras Sinfônica toca hoje no Teatro Municipal do Rio sob a regência do maestro Yoav Talmi.
A Baby Boo Emporium lança o site babyboo.com.br Cezar Marques comanda a cozinha do restaurante Nossa Casa, no Jardim Icaraí, quarta.
Masaru Emoto faz palestra sobre a cura das águas, amanhã, no Clube Monte Líbano, no Rio.
O Lar de Frei Luiz faz bazar de antiguidades (www.lardefreiluiz.org.br).
Se todos fossem...
A cantora Lana Bittencourt, de 79 anos, que imortalizou o sucesso “Se todos fossem iguais a você”, de Tom Jobim, terá sua história contada no Teatro Rival, dia 3, no Rio.
O pesquisador Ricardo Cravo Albin a dirigirá em cena e vai aproveitar para relembrar as histórias dessa grande intérprete da MPB .
Prédio em Botafogo
A Cinemateque, casa de cultura de Botafogo, no Rio, acaba de ser vendida para a CHL.
A construtora também comprou um terreno do Metrô que fica na Rua Muniz Barreto com a Rua São Clemente, em Botafogo
Rebu hospitalar
Prontocor no Rio entrou com uma ação na Justiça contra a Philips.
O hospital alega ter pago há mais de 60 dias US$ 500 mil por um tomógrafo e uma aparelhagem ampliada de hemodinâmica, que, até agora, não recebeu.
Tantinho de volta
Tantinho da Mangueira está duplamente feliz.
Indicado ao Prêmio da Música Brasileira, como melhor cantor e melhor disco de samba, decidiu voltar à disputa de samba-enredo da escola do coração, depois de 31 anos afastado.
Paixão traz Moser de volta a Paraty
Na primeira semana de junho de 2005, um americano que vive em Utrecht, na Holanda, escondido atrás de óculos que corrigem sua miopia, assistia, anônimo na Flip, a depoimentos de gente como Chico Buarque e Ferreira Gullar falando sobre sua grande paixão: Clarice Lispector. Na próxima semana, Benjamin Moser, este é o seu nome, de 33 anos, retorna a Paraty. Agora, como celebridade literária. É que entre uma Flip e outra ele escreveu um livraço: “Clarice”, que por aqui saiu pela Cosac Naify, com direito a resenhas de gente grande no “The New York Times” e na “The Economist”.
O nosso herói americano descobriu no Rio a escritora brasileira nascida na Ucrânia.
Em 1996, ele veio estudar na PUC língua portuguesa e caiu em suas mãos o romance “A hora da estrela”.
Ali começou a nascer a ideia de promover mundialmente Clarice. Mas no início não foi fácil sua relação com a cidade onde Clarice viveu grande parte de sua vida: — Clarice tem a frase “as coisas nunca são vistas, são as pessoas que as veem”, que descreve a minha experiência no Rio. Não conhecia nada quando cheguei pela primeira vez. Tinha 19 anos, era infeliz. Morei em um prédio em Ipanema e quase não dormia, andava pela Lagoa escutando música gospel.
Depois, em circunstâncias mais felizes, comecei a voltar.
Conheci grandes pessoas e comecei a amar o Rio. Mas o Rio era exatamente a mesma coisa. Eu é que havia mudado.
De lá para cá, Moser perdeu a conta das vezes que visitou o Brasil — “umas dez, quinze?”. Diferentemente da maioria dos brasileiros, ele conhece quase todos os estados: “ Só me faltam Roraima e Tocantins.” Sobre o que ele acha de bom e ruim no Brasil, a sua resposta é generosa: — Escrevi um livro sobre um aspecto positivo: Clarice Lispector. Mas tem outros.
Não é por acaso que sempre acabo voltando ao Brasil. Aspectos negativos, também há. Mas criticar o país seria como indicar os defeitos de outros. Além de deselegante, é inútil.
Não é fofo?
Ana Cláudia Guimarães
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