Lula quer eleger maioria e ‘esmagar’ DEM e PPS
Certo de que a candidata Dilma Rousseff (PT) “já ganhou”, o presidente Lula articula agora a construção de vitória expressiva no Congresso, a fim de garantir uma base aliada capaz de aprovar o que o governo quiser, incluindo emendas constitucionais. Pelas contas de Lula, PMDB e PT elegerão uma centena de deputados, cada um. A estratégia, disse ele ao presidente de um partido aliado, é “esmagar” partidos menores de oposição, como DEM e PPS, colocando-os no caminho da extinção.
Injeção de ânimo
Lula convenceu o governador Eduardo Campos (PE) que o PSB pode eleger a terceira maior bancada. Fez o mesmo a Carlos Lupi (PDT).
Olho no Congresso
A vitória de oposicionistas nos governos estaduais não preocupa Lula: “Com eles a gente se entende, mas não se governa sem o Congresso”.
Frente cearense
Com Dilma, a frente cearense contra o coronel Tasso Jereissati (PSB, PMDB e PT) fará convenções conjuntas, nesta terça, em Fortaleza:.
Última geração
O Tribunal Superior Eleitoral investiu R$ 4 milhões em 3.150 urnas com leitura biométrica (impressões digitais) para as eleições deste ano.
Como funcionam
As urnas biométricas identificam o eleitor pela impressão digital e foto, o que, segundo acredita o TSE, reduz o risco de fraude nas votações.
Quem vai usar
A tecnologia das urnas biométricas será implantada em 60 municípios e serão utilizadas por cerca de 1,2 milhão de eleitores.
Segredo tucano
José Serra só autorizou a aliança do PSDB com Joaquim Roriz (PSC), na disputa pelo governo do DF, porque tucanos locais o convenceram de que a lei Ficha Limpa impedirá a candidatura do ex-senador e que ele seria substituído, na chapa, pela tucana Maria de Lourdes Abadia.
Lei implacável
Quem renunciou ao mandato para escapar de cassação, como Roriz, segundo a Lei Ficha Limpa, fica inelegível “para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura”.
Mau negócio
Patinando nos 2%, em viés de baixa, o candidato do PSB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf, não é do ramo mesmo. E ainda pode ajudar a reduzir à metade a bancada que o partido conquistou no Estado.
Um político sincero
O deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-braço direito de Severino Cavalcanti, foi líder de FHC e de Lula na Câmara, mas é candidato ao Senado na chapa do tucano Beto Richa, e apoia Dilma. O título do seu novo livro faz a alegria dos inimigos: “De olho no dinheiro do Brasil”...
Bandeirada de chegada
O secretário de Segurança do Rio, Anthony Garotinho, escapou por pouco de ser agredido por antiga militante do PDT com o mastro de uma bandeira, no velório de Leonel Brizola. Salvou-o o assessor de um deputado do PMDB. Ao lado dele, o ex-presidente do PDT, Trajano Ribeiro, justificou dizendo que “no partido é assim mesmo, o sr. sabe”.
- É verdade – completou Garotinho, ferino – e se aparecerem alguns bêbados, a coisa se completa...
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