Agronegócio "financia" importação de máquinas
MARIA CRISTINA FRIAS
FOLHA DE SÃO PAULO - 24/04/10
O agronegócio irá evitar uma queda maior do superavit da balança comercial brasileira neste ano. O saldo entre as exportações e as importações totais do país deverá ser de US$ 12 bilhões, cerca de US$ 13 bilhões menor que o do ano passado, segundo cálculos da RC Consultores.
As importações devem subir cerca de 25%, para US$ 160 bilhões, enquanto as exportações tendem a crescer apenas 13%, para US$ 172 bilhões.
"O que irá salvar a balança comercial neste ano será o agronegócio", afirma Fábio Silveira, sócio da RC Consultores.
Esse será o setor com o melhor desempenho dentro da balança, com superavit de US$ 49,2 bilhões, segundo a consultoria. Os itens que devem impulsionar as vendas externas são as carnes, o açúcar e o café.
Enquanto o setor agrícola irá gerar um enorme saldo para a balança, a categoria de bens de capital irá apresentar deficit de US$ 37,7 bilhões -quase US$ 12 bilhões a mais que em 2009.
O crescimento da economia e a restrita competitividade das exportações brasileiras de máquinas são os principais motivos para o aumento do deficit da categoria, diz a consultoria.
"Os dados mostram que é o agronegócio que irá financiar mais uma rodada de modernização da indústria brasileira."
Com o reajuste no preço do minério de ferro, as exportações do produto irão saltar dos US$ 13,2 bilhões em 2009 para os US$ 19,6 bilhões neste ano, segundo a consultoria. Essa alta, porém, não será suficiente para dar um alento à balança.
Perfil de diretor financeiro altera lucro, diz pesquisa
As importações devem subir cerca de 25%, para US$ 160 bilhões, enquanto as exportações tendem a crescer apenas 13%, para US$ 172 bilhões.
"O que irá salvar a balança comercial neste ano será o agronegócio", afirma Fábio Silveira, sócio da RC Consultores.
Esse será o setor com o melhor desempenho dentro da balança, com superavit de US$ 49,2 bilhões, segundo a consultoria. Os itens que devem impulsionar as vendas externas são as carnes, o açúcar e o café.
Enquanto o setor agrícola irá gerar um enorme saldo para a balança, a categoria de bens de capital irá apresentar deficit de US$ 37,7 bilhões -quase US$ 12 bilhões a mais que em 2009.
O crescimento da economia e a restrita competitividade das exportações brasileiras de máquinas são os principais motivos para o aumento do deficit da categoria, diz a consultoria.
"Os dados mostram que é o agronegócio que irá financiar mais uma rodada de modernização da indústria brasileira."
Com o reajuste no preço do minério de ferro, as exportações do produto irão saltar dos US$ 13,2 bilhões em 2009 para os US$ 19,6 bilhões neste ano, segundo a consultoria. Essa alta, porém, não será suficiente para dar um alento à balança.
Perfil de diretor financeiro altera lucro, diz pesquisa
Mais da metade dos diretores financeiros de empresas no mundo ainda não possuem capacidade analítica aliada à eficiência na condução das operações.
A conclusão é de pesquisa da área de consultoria da IBM, que abordou 1.900 diretores financeiros em 81 países, incluindo o Brasil.
Quatro perfis de executivos foram identificados.
Cerca de 33% são consolidadores de resultados, ou seja, mantém o departamento em funcionamento com pouca produtividade e direcionado a apuração de resultados. "Esse é um tipo de executivo que contribui para a empresa, mas ainda é limitado. Um terço no mundo está nessa categoria", diz Ricardo Gomez, executivo da unidade de consultoria da IBM.
Outros 32% são gestores eficientes, que focam a produtividade do setor financeiro, mas ainda carecem de habilidade analítica.
O perfil que deve crescer, formado por 23% dos diretores, é o dos integradores de valor, que contribuem de fato para os resultados financeiros e o desempenho dos negócios, segundo o estudo.
O restante, 12% são consultores parciais, isto é, se envolvem nas decisões de negócios, mas com dificuldade, pois têm limitações na produtividade das finanças.
"A capacidade analítica é uma parte da administração financeira mais nova. Antes era só a contabilidade."
BANHO SEM EMBAÇO
A marca de móveis sob medida Ornare, que há mais de 20 anos produz armários luxuosos para quartos, passa a desenvolver móveis para "salas de banho".
A sócia-diretora da empresa, Esther Schattan, evita a palavra banheiro para o cômodo que pode ter uma cuba de até R$ 5.000, puxadores de cristais Swarovski e vidros que não embaçam durante a banho.
"Começamos com armários e closets, que são móveis de área seca. Em 2006, entramos com cozinhas, de área molhada, o que nos deu experiência para agora começar nesse projeto", diz.
A empresa tem hoje cerca de 800 funcionários nas duas fábricas em Cotia e nas lojas da marca em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Miami (EUA).
EM DUPLA
Rodobens Consórcio e Consórcio União se associaram para formar uma nova empresa, a União Rodobens Consórcio. A companhia nasce com administração de R$ 1 bilhão de ativos e mais de 55 mil cotas na carteira. Será formada pela migração dos clientes do Consórcio União e parte da carteira dos clientes da Rodobens Consórcio. A nova empresa comercializará cotas de imóveis, automóveis, motos, caminhões, além de consórcios de serviços. A meta é atingir uma carteira de R$ 4,5 bilhões de ativos ao final de três anos.
PAGAMENTO
O uso dos cartões em setores que tradicionalmente não aceitavam os meios eletrônicos, como clínicas médicas e escolas, segue em alta. Segundo dados da Redecard, o volume transacionado pelos segmentos moveleiro, seguros, distribuição, educação e saúde cresceu 96,7% entre os anos de 2005 e 2009. Saúde e educação foram os principais responsáveis pela expansão. A Redecard fechou acordo com o Sindjorsp (Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de SP). Em São Paulo, há mais de 5.000 bancas.
A conclusão é de pesquisa da área de consultoria da IBM, que abordou 1.900 diretores financeiros em 81 países, incluindo o Brasil.
Quatro perfis de executivos foram identificados.
Cerca de 33% são consolidadores de resultados, ou seja, mantém o departamento em funcionamento com pouca produtividade e direcionado a apuração de resultados. "Esse é um tipo de executivo que contribui para a empresa, mas ainda é limitado. Um terço no mundo está nessa categoria", diz Ricardo Gomez, executivo da unidade de consultoria da IBM.
Outros 32% são gestores eficientes, que focam a produtividade do setor financeiro, mas ainda carecem de habilidade analítica.
O perfil que deve crescer, formado por 23% dos diretores, é o dos integradores de valor, que contribuem de fato para os resultados financeiros e o desempenho dos negócios, segundo o estudo.
O restante, 12% são consultores parciais, isto é, se envolvem nas decisões de negócios, mas com dificuldade, pois têm limitações na produtividade das finanças.
"A capacidade analítica é uma parte da administração financeira mais nova. Antes era só a contabilidade."
BANHO SEM EMBAÇO
A marca de móveis sob medida Ornare, que há mais de 20 anos produz armários luxuosos para quartos, passa a desenvolver móveis para "salas de banho".
A sócia-diretora da empresa, Esther Schattan, evita a palavra banheiro para o cômodo que pode ter uma cuba de até R$ 5.000, puxadores de cristais Swarovski e vidros que não embaçam durante a banho.
"Começamos com armários e closets, que são móveis de área seca. Em 2006, entramos com cozinhas, de área molhada, o que nos deu experiência para agora começar nesse projeto", diz.
A empresa tem hoje cerca de 800 funcionários nas duas fábricas em Cotia e nas lojas da marca em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Miami (EUA).
EM DUPLA
Rodobens Consórcio e Consórcio União se associaram para formar uma nova empresa, a União Rodobens Consórcio. A companhia nasce com administração de R$ 1 bilhão de ativos e mais de 55 mil cotas na carteira. Será formada pela migração dos clientes do Consórcio União e parte da carteira dos clientes da Rodobens Consórcio. A nova empresa comercializará cotas de imóveis, automóveis, motos, caminhões, além de consórcios de serviços. A meta é atingir uma carteira de R$ 4,5 bilhões de ativos ao final de três anos.
PAGAMENTO
O uso dos cartões em setores que tradicionalmente não aceitavam os meios eletrônicos, como clínicas médicas e escolas, segue em alta. Segundo dados da Redecard, o volume transacionado pelos segmentos moveleiro, seguros, distribuição, educação e saúde cresceu 96,7% entre os anos de 2005 e 2009. Saúde e educação foram os principais responsáveis pela expansão. A Redecard fechou acordo com o Sindjorsp (Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de SP). Em São Paulo, há mais de 5.000 bancas.
com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK
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