NELSON DE SÁ
FOLHA DE SÃO PAULO - 15/10/09
Não se confia no que vem de Honduras e os títulos dos sites e telejornais brasileiros foram cautelosos. "Representante de Zelaya diz que acordo foi fechado", postou a Folha Online às 18h. "Governo interino nega acordo", postou a mesma Folha Online, também em manchete, duas horas depois.
O espanhol "El País" passou de "Primeiro acordo para a restituição de Zelaya" para "Micheletti nega acordo para restituir Zelaya".
Até sites de jornais hondurenhos que apoiaram o golpe deram manchetes como "Alcançado consenso sobre retorno de Zelaya" ("El Heraldo" ) e "Consenso sobre restituição" ("La Tribuna") para depois entrar com "Micheletti diz que a restituição será tratada" hoje, em novas reuniões.
RALI OLÍMPICO
Em meio às manchetes sobre a alta na Bolsa de Nova York, o "Wall Street Journal" descreveu o "rali olímpico do Brasil" no mercado de ações.
"Não foram apenas os cidadãos do Rio que festejaram a escolha para os Jogos. Desde então, a Bovespa subiu 7% para um novo recorde em 2009. É um desempenho digno de medalha se comparado aos mercados dos perdedores" espanhóis, japoneses e americanos.
5%, 6%, 7%
Valor Online e outros sites entrevistaram Jim O'Neill, "que criou o termo Bric" e arrisca que o Brasil pode ter crescimento de mais de 5% nos próximos anos, mas não vai a dois dígitos:
"Devemos ficar contentes com 5%, diante dos últimos 30 anos. Após um tempo nos 5%, podemos pensar nos 7%. Mas 10%? O Brasil não tem nem gente para isso.". Ontem na Folha, ecoando on-line, Delfim Netto apostou que o país está "virando a página" para "recuperar" os 6% ou 7% de crescimento.
A CRISE ACELEROU
Já Antoine van Agtmael, que "cunhou a expressão mercados emergentes", diz no "Financial Times" que "os investidores foram rápidos demais com o cenário de um Apocalipse global". A crise "não descarrilhou a ascensão dos emergentes, só acelerou". A retomada nos emergentes "já está em V".
Avisa que o "entusiasmo corrente dos investidores" deve baixar um pouco, "mas não seria inteligente ignorar a ascensão liderada pelos quatro Brics e seu potencial de longo prazo".
10.000, MAS AINDA ATRÁS
nytimes.com
Wall Street em "V" no "NYT"
Nas manchetes do "New York Times" aos sites de finanças e aos agregadores como Huffington Post, Wall Street passou dos 10.000 pela primeira vez em um ano o que o "WSJ" credita ao maior "apetite de risco".
Num texto de análise, porém, o mesmo "WSJ" avisa que, sobre os 20% de alta registrados pela Bolsa de Nova York no ano: "Contenha sua festa. As ações subiram 63% em Xangai. Na Índia, 92%. Rússia, 128%, e Brasil, impressionantes 138%. Até na velha Europa subiram mais."
REPAGINADO
slate.msn.com
Wall Street sobe, mas o dólar, noticia o "FT", "perde mais terreno". A Slate, enquanto isso, destaca um esforço iniciado por blog para relançar o dólar com novo desenho. Entre as efígies, referências culturais americanas como Mark Twain e até Jack Nicholson
DO SÉCULO 21
lemonde.fr
Para o jornal, o futuro está no ABC
Ecoou pelos sites e portais brasileiros, em relato da BBC Brasil. O francês "Le Monde", ontem, deu página inteira para longa reportagem sobre a federal do ABC, dizendo que a instituição exemplifica como "Lula inventa a universidade brasileira do século 21" a partir da "região operária onde ele começou sua carreira":
"Na universidade não há departamentos de disciplinas, mas centros de pesquisas multidisciplinares para facilitar a cooperação... O governo não economizou. Meio bilhão de euros foi injetado, 280 professores foram contratados, todos titulares de um doutorado."
MAIS UM PASSO
No alto da busca de notícias, da agência espanhola Efe, "Brasil tem quase assegurada sua entrada no Conselho de Segurança da ONU". É só a eleição, hoje, do representante da América Latina, na vaga "não permanente" de 2010/11. De qualquer maneira, "a eleição é vista como mais um passo na consolidação do gigante sul-americano como um dos grandes do cenário internacional" etc.
Não se confia no que vem de Honduras e os títulos dos sites e telejornais brasileiros foram cautelosos. "Representante de Zelaya diz que acordo foi fechado", postou a Folha Online às 18h. "Governo interino nega acordo", postou a mesma Folha Online, também em manchete, duas horas depois.
O espanhol "El País" passou de "Primeiro acordo para a restituição de Zelaya" para "Micheletti nega acordo para restituir Zelaya".
Até sites de jornais hondurenhos que apoiaram o golpe deram manchetes como "Alcançado consenso sobre retorno de Zelaya" ("El Heraldo" ) e "Consenso sobre restituição" ("La Tribuna") para depois entrar com "Micheletti diz que a restituição será tratada" hoje, em novas reuniões.
RALI OLÍMPICO
Em meio às manchetes sobre a alta na Bolsa de Nova York, o "Wall Street Journal" descreveu o "rali olímpico do Brasil" no mercado de ações.
"Não foram apenas os cidadãos do Rio que festejaram a escolha para os Jogos. Desde então, a Bovespa subiu 7% para um novo recorde em 2009. É um desempenho digno de medalha se comparado aos mercados dos perdedores" espanhóis, japoneses e americanos.
5%, 6%, 7%
Valor Online e outros sites entrevistaram Jim O'Neill, "que criou o termo Bric" e arrisca que o Brasil pode ter crescimento de mais de 5% nos próximos anos, mas não vai a dois dígitos:
"Devemos ficar contentes com 5%, diante dos últimos 30 anos. Após um tempo nos 5%, podemos pensar nos 7%. Mas 10%? O Brasil não tem nem gente para isso.". Ontem na Folha, ecoando on-line, Delfim Netto apostou que o país está "virando a página" para "recuperar" os 6% ou 7% de crescimento.
A CRISE ACELEROU
Já Antoine van Agtmael, que "cunhou a expressão mercados emergentes", diz no "Financial Times" que "os investidores foram rápidos demais com o cenário de um Apocalipse global". A crise "não descarrilhou a ascensão dos emergentes, só acelerou". A retomada nos emergentes "já está em V".
Avisa que o "entusiasmo corrente dos investidores" deve baixar um pouco, "mas não seria inteligente ignorar a ascensão liderada pelos quatro Brics e seu potencial de longo prazo".
10.000, MAS AINDA ATRÁS
nytimes.com
Wall Street em "V" no "NYT"
Nas manchetes do "New York Times" aos sites de finanças e aos agregadores como Huffington Post, Wall Street passou dos 10.000 pela primeira vez em um ano o que o "WSJ" credita ao maior "apetite de risco".
Num texto de análise, porém, o mesmo "WSJ" avisa que, sobre os 20% de alta registrados pela Bolsa de Nova York no ano: "Contenha sua festa. As ações subiram 63% em Xangai. Na Índia, 92%. Rússia, 128%, e Brasil, impressionantes 138%. Até na velha Europa subiram mais."
REPAGINADO
slate.msn.com
Wall Street sobe, mas o dólar, noticia o "FT", "perde mais terreno". A Slate, enquanto isso, destaca um esforço iniciado por blog para relançar o dólar com novo desenho. Entre as efígies, referências culturais americanas como Mark Twain e até Jack Nicholson
DO SÉCULO 21
lemonde.fr
Para o jornal, o futuro está no ABC
Ecoou pelos sites e portais brasileiros, em relato da BBC Brasil. O francês "Le Monde", ontem, deu página inteira para longa reportagem sobre a federal do ABC, dizendo que a instituição exemplifica como "Lula inventa a universidade brasileira do século 21" a partir da "região operária onde ele começou sua carreira":
"Na universidade não há departamentos de disciplinas, mas centros de pesquisas multidisciplinares para facilitar a cooperação... O governo não economizou. Meio bilhão de euros foi injetado, 280 professores foram contratados, todos titulares de um doutorado."
MAIS UM PASSO
No alto da busca de notícias, da agência espanhola Efe, "Brasil tem quase assegurada sua entrada no Conselho de Segurança da ONU". É só a eleição, hoje, do representante da América Latina, na vaga "não permanente" de 2010/11. De qualquer maneira, "a eleição é vista como mais um passo na consolidação do gigante sul-americano como um dos grandes do cenário internacional" etc.
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