EUA querem o Brasil fora do Irã e da Nigéria
A arrogância norte-americana não arrefeceu, com a posse do presidente Barack Obama. Em visita ao Brasil, o general Jim Jones, seu assessor de Segurança Nacional, "recomendou" que a Petrobras diminua seus investimentos no Irã e na Nigéria, maior presença brasileira no exterior em extração e produção de petróleo. Jones ouviu de Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, que o País continuará investindo nesses países. Nigéria é um "terror" O assessor de Obama disse que a Nigéria é um "projeto de nação que não dará certo" e que em dez anos vai virar um "abrigo de terroristas". Energia é segurança Jim Jones foi general (aposentado em 2007) e cuida também de energia porque Barack Obama acha que é assunto de segurança nacional. Forte parceria A visita do assessor de Segurança Nacional de Obama deu a certeza de que os Estados Unidos consideram o Brasil forte parceiro para o futuro. Dólar a R$ 1,75 Pelas contas dos economistas do Bradesco, o dólar chega a R$ 1,75 no final de 2010. E o PIB cresce 8% no último trimestre deste ano. STJ julga devolução de compulsório à Eletrobrás O Superior Tribunal de Justiça julga quarta-feira (12) um processo que pode beneficiar milhares de consumidores de energia que, por 30 anos (1963-93), recolheram "empréstimos compulsórios" à Eletrobrás. A ministra relatora, Eliana Calmon, é favorável à ação ajuizada por um consumidor. Estima-se que a Eletrobrás vai desembolsar entre R$ 1,5 bilhão a R$ 3 bilhões para restituir, na forma de correção monetária. Dinheiro, há A estatal Eletrobrás já provisionou, no balanço da empresa de 2008, divulgado em abril, o valor correspondente à devolução do compulsório. Vontade, não há. O governo não quer restituir o compulsório à Eletrobrás, e faz terrorismo: alega que o valor, superior a "R$ 100 bilhões", poderia quebrar a estatal. Gracinha Após uma "voltinha" em um jato Legacy, a primeira-dama da República Dominicana se apaixonou. O maridão vai encomendar um à Embraer. Quem pagou? O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) quer saber quem bancou a revista do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares lançada com festa da CUT em São Paulo. A companheirada diz que custou R$ 9,2 mil. Lobby do caça Aterrissa em Brasília nesta segunda-feira comitiva da Boeing, que concorre junto com a francesa Rafale e a sueca SAAB ao fornecimento de 36 caças à Força Aérea Brasileira. Projetos na fila O marco regulatório do pré-sal, o projeto da reforma eleitoral para 2010 e o projeto de inclusão da Venezuela no Mercosul são algumas das matérias a serem votadas pelo Senado no segundo semestre do ano. Suplente de peso No caso de perda de mandato do senador Arthur Virgílio (foto), assumirá o cargo o suplente Frank Luiz Garcia, prefeito de Parintins (AM). "Bi", como é conhecido, foi investigado em 2004 pela Controladoria-Geral da União por irregularidades no gasto de verbas repassadas pelo Governo Federal. Caixa de compras Seguindo os conselhos expansionistas de Lula, a Caixa Econômica Federal negocia a aquisição de carteiras de outras instituições financeiras. Deverá anunciar novidades no início do ano que vem. Barraca na Corte O Movimento dos Sem Terra monta barraca em Brasília a partir desta segunda-feira até o dia 21, a pretexto de comemorar seus 25 anos. Resta saber se recorrerá a manifestantes profissionais, que recebem R$ 40 de diária para fazer número, como revoltou o site Consultor Jurídico. Comércio em baixa O governo trabalha com a hipótese de redução do superávit comercial no segundo semestre. A expectativa deve-se à queda do dólar e ao fim da bolha que tinha elevado artificialmente os preços dos produtos agrícolas e minerais no mercado internacional, desde o início da crise. Máscara das Palavras Orlando Muniz lança seu segundo livro, "Máscara das Palavras", com um desfile de personagens que transitam entre a ficção e a realidade, resultando em situações hilárias, burlescas. O lançamento do livro será em Brasília na quarta (12), às 19h, no restaurante Carpe Diem (104 Sul). Pensando bem... ... no Senado, tudo não passou de "representação". Poder sem pudor A arma do humor No regime militar, uma arma dos cidadãos era ridicularizar os ditadores, à boca pequena. Caso do general Costa e Silva, tido como uma anta até por colegas. Contavam que, numa viagem, ele apontou uma placa e suspirou: – Nossas estatais estão indo bem, mas a melhor de todas é esta tal de Emobrás. Está em toda parte!... Um assessor, educadamente, o corrigiu:?- Não é "Emobrás", presidente. É "em obras"... |
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