“O melhor (para Sarney) seria o pedido de licença da presidência”
SENADOR ALOÍZIO MERCADANTE APONTANDO SAÍDA PARA A CRISE EM NOTA DO PT.
ATOS SECRETOS VÃO ALÉM DO SENADO
A revelação dos atos secretos no Senado ameaça desvendar um esquema semelhante nos Estados. No Ceará, o deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou o governador Cid Gomes por publicar no Diário Oficial de 15 de julho, uma viagem da primeira-dama Maria Célia Gomes a Portugal, em abril. O ato escondia ainda que Maria Célia viajou de primeira classe, acompanhada de uma servidora. Na classe econômica.
VALE TUDO POR 2010
Na guerra contra o possível rival Ciro Gomes, o governador José Serra quer bem monitorado o governo do irmão dele, Cid Gomes (PSB).
SALVANDO A PELE
Nem o presidente Lula acredita mais que Sarney sobreviva presidindo o Senado: começou a discutir quem seria o melhor nome para sucedê-lo.
PURA PERDA DE TEMPO
Sarney quer mais solidariedade do presidente da Câmara, Michel Temer, e da presidente nacional do PMDB, deputada federal Iris Resende.
APAGUE A LUZ
Jáder Barbalho (PMDB-PA) tem dito que a crise no Senado é um estímulo para que continue deputado federal e longe dos holofotes.
ELEIÇÃO DEIXA CAPITAIS SEM PREFEITOS
Seis prefeitos de capitais brasileiras – José Fogaça, de Porto Alegre (PMDB-RS), Wilson Santos, de Cuiabá (PSDB-MT) Nelson Trad, de Campo Grande (PMDB-MS), Roberto Sobrinho, de Porto Velho (PT-RO), Sílvio Mendes, de Teresina (PSDB-PI) e também o tucano Beto Richa, de Curitiba (PR) preparam suas renúncias. Com exceção de Trad, que disputará o Senado, os outros cinco pretendem concorrer ao governo.
MEDO DA SOMBRA
Chefe da tropa de choque do presidente do Senado, o senador Renan Calheiros está muito nervoso: teme que Sarney seja traído pelo Planalto.
ESTAMOS AÍ
O petista Tião Viana está convencido da renúncia de Sarney. E se prepara para ser de novo o candidato do PSDB. E Lula terá que engolir.
SILÊNCIO DOS INOCENTES
A governadora Roseana Sarney determinou que seus secretários fiquem “invisíveis”, evitem crise e não se envolvam em nenhuma polêmica.
CASA E DECORAÇÃO
Os seguranças da presidência, provisoriamente instalados no Centro Cultural Banco do Brasil, terão móveis e eletrodomésticos novos, no total de R$ 30,3 mil. Microondas de R$ 813 e jogo de sofá por R$ 3,2 mil.
LADEIRA ABAIXO
O ex-prefeito petista de Recife, João Paulo, anunciou que seria ministro de Lula. Virou coordenador nacional da campanha da ministra Dilma. Na verdade, ganhou um carguinho de secretário de Pernambuco.
URUCUBACA
O deputado federal João Maia (PR-RN), irmão do ex-diretor do Senado Agaciel Maia, torceu o tornozelo na noite da última quinta-feira, descendo de um palanque em sua pré-campanha ao governo do Rio Grande do Norte.
INFORMES AO PLANALTO
Marcelo Sereno, ex-homem forte da Casa Civil, é assíduo frequentador dos gabinetes da Agência Nacional de Petróleo, no Rio. Cobra dos servidores que suas demandas sejam resolvidas sem discussões.
FINA ESTAMPA
O deputado gaúcho Paulo Pimenta, da “banda ética” do PT, se ufana de que nunca apoiou Sarney, Collor etc. No auge do mensalão, trocou figurinhas com o empresário Marcos Valério, na garagem do Congresso.
PRESENTE!
A ONG ABGLT quer o ministro da Educação, Fernando Haddad, engajado na inclusão do “nome social” de estudantes travestis e transexuais em livros de chamadas, cadernetas e certificados escolares.
PISANDO NA MAROLINHA
Alegando concorrência dos calçados asiáticos, principalmente chineses, a Vulcabrás demitiu 800 empregados na subsidiária Azaléia, em Perobé (RS), e passará a funcionar em apenas um turno, a partir de agosto.
MUITO ECONÔMICA
Generosa com ONGs variadas, a Petrobras suspendeu as obras de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio. Quer negociar o preço do contrato com a Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Odebrecht.
EFEITO SARNEY OFF
Provedor de empregos da petezada, o presidente Lula defende Sarney temendo o “eu sou você amanhã”.
PODER SEM PUDOR
O FIM DOS HERDEIROS
O deputado José Múcio (PTB-PE) provocou autêntica saia justa, há dias, numa reunião da comissão que discute a reforma política, na Câmara. Ele defendia a adoção do sistema de lista partidária, com um forte argumento:
– Os partidos passariam a definir os candidatos, e não as velhas raposas, que colocam filhos e netos para sucedê-los...
Todos caíram na gargalhada. Ele não percebeu, mas ACM Neto (PFL-BA), o “Grampinho”, estava no recinto. Foi o único que não achou graça.
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