sexta-feira, julho 17, 2009

ARI CUNHA

Dinheiro dos trabalhadores


Correio Braziliense - 17/07/2009

Pelo menos R$ 5,3 bilhões foram aplicados pela Caixa Econômica no pagamento de abono salarial no período 2008/2009. O salário mínimo (R$ 465) atendeu a 12,7 milhões. Isso quer dizer 1,3 milhão de pessoas a mais do que no ano passado. Quanto ao PIS, o trabalhador brasileiro ainda não se acostumou a aproveitar esse dinheiro. Mais de 29 milhões de beneficiados deixaram de receber a verba, no valor médio de R$ 45. Há a informação de que dinheiro dos 524 mil trabalhadores ausentes será encaminhado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. Vale lembrar que esse dinheiro poderá ser usado ao gosto dos que se aproveitam e fazem contratos lesivos. Há casos anteriores de muita gente que se comprometeu a criar escolas e embolsou as verbas.

A frase que não foi pronunciada

“Quem come a pizza que o Senado faz?”

  • Lucca Enzo, pizzaiolo, pensando nas notícias

  • Terrível

  • Aumentam as reclamações contra as operadoras de celular. Nenhum estudo projetou a demanda. O resultado é que a procura é proporcional aos aborrecimentos. Nas lojas da Claro, os aparelhos não são repostos, as filas são enormes. A Feira do Paraguai é o lugar mais procurado para o desbloqueio, já que a empresa demora, em alguns casos, semanas para efetuá-lo.

    Denúncia
  • Muitos reclamam do programa CQC pela irreverência, mas vale a pena registrar o que foi veiculado na segunda-feira. Para mostrar como é frágil a segurança na internet, uma atriz se fez passar por menor de idade. O aliciamento começou logo. Empresários, executivos e até militares travaram conversas íntimas com a “menor”. Tudo em rede nacional.

    Tesoura
  • A população pobre comemora título da ONU. Os assentamentos Corta Corda e Moju receberam energia elétrica. As estradas continuam na escuridão. Mesmo assim, a população sentiu o lado bom do progresso, e a ONU e o governo de Dubai elogiaram. A notícia vem no informativo editado pelo governo federal. Infelizmente a matéria que trata do assunto está pela metade. Foi cortada repentinamente.

    De olho
  • Vem do Ibedec a denúncia de venda casada nos seguros do Sistema de Financiamento Habitacional do governo federal. Segundo o instituto, a Caixa usa como argumento a contagem de pontos para garantir a venda de seguros pessoais, o que pode perfeitamente ser contratado com outra seguradora.

    Parque das Garças
  • Levantado como causa ganha pelo esforço da comunidade, o Parque Olhos D’água é uma região que dá ar para a Asa Norte. O Parque das Garças, no Lago Norte, passa exatamente pelo mesmo processo. Com receio de que se transforme em condomínio de luxo ou qualquer tipo de exploração imobiliária, os moradores do Lago Norte começam a se mobilizar para garantir a área de lazer. Melhor seria se a iniciativa de garantir o parque viesse do governo.

    Roberto Carlos
  • Agora, para provar que no Senado as coisas não terminam em pizza, todas as vontades do presidente Lula devem ser rediscutidas pelos parlamentares. O primeiro da fila foi Bruno Pagnoccheschi. Estava para ser reconduzido à Agência Nacional de Águas na hora errada e no lugar errado. Parece que daqui para frente tudo vai ser diferente.

    Perigo
  • Vai depender do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, manter na LDO de 2010 o texto que garante a manutenção do custo detalhado dos insumos em obras e serviços públicos. A senadora Kátia Abreu chama a atenção para a manobra de adotar a média dos preços, o que será uma porta aberta à corrupção.

    Fundeb
  • Por volta de 1.760 cidades deixaram de receber a parcela do Fundeb no início do mês de junho. O Conselho Nacional dos Municípios acompanha. A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública para discutir a utilização da verba do Fundeb. A questão é séria porque há dificuldades em aplicar o dinheiro recebido por falta de conhecimento do processo.
  • História de Brasília

    A Novacap vai vender lotes na área de diversões a 5 mil cruzeiros o metro quadrado. Se a construção for feita em doze meses, ficará de graça o terreno. Se em dezesseis meses, serão pagos apenas 50%. Se a construção for entregue em 18 meses, o proprietário pagará o preço de tabela. Se esgotado esse tempo não construir, o terreno voltará à propriedade da Novacap. (Publicado em 4/2/1961)

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