- Mete na minha cabeça, na minha cabeça...
O lateral direito toma posição para bater o escanteio, seria nossa última chance.
O centro avante continua louco, gritando, pedindo na cabeça.
O lateral, corre, baixa a cabeça, fecha os olhos e explode...
-CABEÇA PORRA NENHUMA!!!!
A bola não foi cruzada, parecia um tiro de meta, de tão forte que foi chutada.
O centro-avante, fez o gol de cabeça, um lindo gol!
O meu lateral, mesmo, tenso, nervoso ou de olho fechado, sempre tentou empurrar o centro-avante para o caminho gol. Um caminho que não é simétrico como uma grande área, mas, cheios de curvas perigosa e adversários.
O meu lateral é APOLONIO SILVA FILHO, O APOLO, a quem presto minha modesta homenagem, com muito carinho e respeito a essa figura, Parabéns pelo seu aniversário, desejo muitas felicidades, voce merece.abraços.
PS- No gol que nós levamos, faltou apoio e solidariedade do centro-avante, para cobrir a subida do lateral.
Um comentário:
Valeu a lembrança, Murilo -- tanto a da descrição da jogada como o do meu aniversário. A cena descrita por você nunca me saiu da cabeça.
Jogávamos num dos campos do Hospital Colônia -- por pouco não éramos internos.
Venho contando esta história/lance de futebol sempre que surge uma oportunidade.
Um grande abraço e não esqueça: nem a distância e o pouco contato destrói as grandes amizades.
Apolo
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