A BANCADA DO PSDB NO SENADO reúne-se esta semana para definir, finalmente, se seus 13 senadores devem votar em Tião Viana (PT-AC) ou em José Sarney (PMDB-AP) para a presidência da Casa. E o tabuleiro formado para 2010 permeará cada entrelinha da conversa. Preocupados em não desagradar o disputado PMDB, os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, têm usado a máxima cautela para tratar do assunto. "Me deixe fora dessa", disse outro dia Serra ao presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), quando perguntado sobre sua opinião. Mas, para avaliar o que pensam os tucanos, deve-se lembrar que o PSDB torce mesmo é pelo divórcio entre PT e PMDB. Serra, por exemplo, andou encorajando Tião Viana a permanecer no páreo. Tucanos em alerta Assegurado de todas as formas de que, sim, vai haver prévias para decidir o candidato do PSDB à Presidência da República em 2010, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, prepara agenda de viagens por todo o país para fortalecer seu nome fora do estado.
Valium Para acalmar o ânimo do tucano mineiro depois da boataria em torno de uma decisão antecipada favorecendo o governador de São Paulo, José Serra, o presidente do partido, Sérgio Guerra, convidou-o a começar o périplo pelo seu estado, Pernambuco.
Me dê motivos O presidente da Câmara, Ar- lindo Chinaglia (PT-SP), vai empurrar com a barriga a resposta ao Supremo sobre a PEC dos vereadores. Em dezembro, o STF pediu à Casa explicações sobre a não aprovação da proposta de emenda à Constituição.
Herança Chinaglia quer deixar a batata quente para o sucessor, que assume o comando semana que vem.
Irmão camarada Ex-superintendente do porto de Paranaguá e ex-secretário de Transportes do governo paranaense Eduardo Requião, irmão do governador do Paraná, Roberto Requião, assumiu há pouco a representação do estado em Brasília.
Ataques Enquanto estava no Paraná, Eduardo foi alvo de ataques sobre a suposta prática de nepotismo contida nas suas nomeações para cargos no governo. O STF, contudo, entendeu que não havia nada demais e encerrou o assunto. A sombra da crise O Ministério do Desenvolvi- mento recebeu do Palácio do Planalto a missão de levantar os principais entraves aos 50 maiores projetos em andamento para investimentos no país.
Dinheiro na mão... Em dezembro, quando a cam- panha pela presidência do Congresso começava a esquentar, os gastos com verba indenizatória do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), somaram R$ 43.901,27. Só sob a rubrica "divulgação de atividade parlamentar" foram R$ 33.024,44. Em novembro, gastou R$ 4.500.
...é vendaval Para efeito de comparação, o candidato petista, senador Tião Viana (AC), somou R$ 11.466,23 em dezembro de 2008 em gastos com verba indenizatória. Dos quais, R$ 5,4 mil foram gastos com "locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e lubrificantes".
Enquanto isso... O candidato ungido pelo Pa- lácio do Planalto, José Sarney (PMDB-AP), gastou R$ 4,6 mil em novembro e outros R$ 3,6 mil em outubro, enquanto ainda estava "indeciso" sobre sua candidatura. |
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