Aplica-se para a crise na economia a velha definição de Magalhães Pinto para a política. É a que diz: "Política é como nuvem. Você olha e está de um jeito. Olha de novo e já mudou."
Veja só. Dia 15 de setembro - só há 75 dias -, Lula, devido ao mau tempo, deixou de ir à fábrica de caminhões da Volks, em Resende, RJ, que, por causa da demanda, tinha iniciado o terceiro turno de trabalho.
Segue...
Sexta agora, a fábrica comunicou a seus funcionários que resolveu esticar em mais uma semana as férias coletivas para "adequar o estoque da produção à demanda de mercado".
Cumpriu sua cota
Bernard Appy pretende ficar só até o Natal em Brasília e, em 2009, volta a São Paulo.
Em julho, Appy deixou a Secretaria de Política Econômica. Mas ficou como assessor do Ministério da Fazenda para a reforma tributária.
Antes de Duda
Antes de se fixar no nome de Eduarda La Rocque para a Secretaria de Fazenda, Eduardo Paes andou trocando figurinha com o governador tucano José Serra, que lhe indicou o nome de Luís Fernando Welisch.
O economista ficou menos de um ano no cargo de secretário de Finanças de São Paulo, logo depois da posse de Kassab.
Me dá dinheiro aí
O empréstimo da Caixa Econômica à Petrobras foi tão atípico que será o último.
A operação atingiu, de uma só vez, o limite de 25% do capital do banco estipulado pelo Acordo da Basiléia (as regras que os bancos seguem no mundo).
Cheque especial...
A Petrobras também já estourou o "cheque especial" possível no Banco do Brasil.
A dúvida do mercado é onde a estatal vai se financiar agora, já que as linhas internacionais também estão restritas.
Segredo de Estado
O senador Tasso Jereissati anda para cima e para baixo com a cópia de um comunicado da Petrobras à CVM, relatando que, dia 23 de outubro, tomou US$300 milhões emprestados no Banco do Brasil.
Pois bem. Até sexta, o banco garantia ao tucano que não houve empréstimo algum.
Dilma quer cantar
Dilma Rousseff ligou no fim de semana para Marília Pêra, após ter assistido a "Gloriosa", no Teatro Nacional, em Brasília.
Disse ter ficado emocionada porque... gostaria de, na outra encarnação, ser cantora.
Contraponto
A Editora Contraponto decidiu não vender mais livros à Biblioteca Nacional. É protesto contra a lista feita pela Biblioteca para o pregão de compras previsto para este mês.
"Mais uma vez", diz o editor César Benjamin, "a lista é caótica e não permite perceber nenhum critério de qualidade." |
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