PERDÃO DE DÍVIDA DE PAÍSES AFRICANOS SOB SUSPEITA
Leva ao Senado uma das principais pistas na investigação do esquema de corrupção envolvendo financiamentos do BNDES no exterior, para beneficiar principalmente a empreiteira Odebrecht. É que o BNDES só pode financiar obras em países que não tenham dívidas junto ao Brasil. A suspeita é que os frequentes projetos de “perdão de dívidas”, aprovados no Senado, sejam produto de lobby do esquema corrupto.
PROSPECÇÃO
Investigado por tráfico internacional de influência, Lula “prospectava” para a Odebrecht obras no exterior, garantindo dinheiro do BNDES.
CRIME PERFEITO
BNDES condiciona financiamento de obra lá fora, sem a incômoda fiscalização do TCU ou MPF, à contratação de empreiteira brasileira.
SOMENTE DITADURAS
Países africanos e latino-americanos que ganharam obras financiadas pelo BNDES vivem sob ditaduras, também sem órgãos de controle.
TUDO SECRETO
O financiamento do BNDES no exterior foi protegido, no governo Lula, por “acordos bilaterais” sigilosos, aos quais nem o TCU tinha acesso.
CPI PODE LEVAR, SOB VARA, ATOR GLOBAL PARA DEPOR
O ator e ativista do PT José de Abreu pode encarar a Federal em sua porta, para conduzi-lo sob vara para depor na CPI da Lei Rouanet. Ele zombou da convocação, pedindo uma passagem Paris-Brasília. “Se for necessário, mandaremos buscá-lo de jatinho da Polícia Federal”, afirma o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), que o convocou, entre outras coisas, para interrogá-lo sobre os R$299 mil que arrecadou, sob os favores da Lei Rouanet, e não cumpriu o dever de prestar contas.
ZÉ DO CUSPE
Sóstenes diz que vai à CPI de guarda-chuva: “Ele gosta de cuspir nos outros”, diz sobre Zé de Abreu, que cuspiu em casal num restaurante.
PODER DE POLÍCIA
O clima para Zé de Abreu não é bom na CPI. Seu presidente, Alberto Fraga (DEM-DF), lembrou que a comissão tem poder de polícia.
IRONIA
Abreu diz que não precisaria de convocação, “só um convite e o envio da passagem Paris-Brasília”. Ele passa uma temporada na França.
MORRI
Condenado por improbidade da época em que foi prefeito de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma, tomou chá de sumiço. Nem sequer balbucia a defesa dos ex-chefes.
VIDA DE CELEBRIDADE
A advogada Janaína Paschoal leva uma vida de celebridade após o impeachment de Dilma Rousseff. “As pessoas me param na rua e agradecem. O que mais impressiona é que são pessoas simples”, diz.
OUTRA LOROTA
Lula contou, quinta-feira (15), haver recomendado a Tarso Genro, ao convidá-lo para assumir o Ministério da Justiça, que não queria operações policiais “pirotécnicas”. Ou é mentira ou foi desobedecido.
LANTERNA NA POPA
Com a crise ética na política, o senador Antonio Reguffe (DF) ainda não escolheu o partido ao qual se filiará. Por enquanto, continua muito difícil definir seu destino partidário.
CUSTO BRASIL
É melhor do que loteria verba de R$12,3 milhões usada por senadores para ressarcir despesas com a própria mordomia. O ganhador do último sorteio da Mega Sena, de Brasília, embolsou R$ 9,5 milhões.
BOLSO CHEIO
Além dos R$ 33,7 mil mensais de salário, o senador Hélio José (PMDB-DF) embolsou mais de R$ 21 mil em diárias pelos 15 dias que passou viajando em “missões” oficiais para Chile, Panamá e Cuba.
BOLA PRA FRENTE
“Temos que superar (a crise). Os aliados não podem ficar a vida inteira em disputa”, afirma o primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), sobre a relação do centrão com o governo.
BELTRÃO FAZ FALTA
Ex-ministro da Desburocratização, Hélio Beltrão criou um princípio já arquivado: “O governo não pode pedir ao cidadão qualquer informação disponível na administração pública”. Mas a burocracia continua exigindo que o cidadão faça provas de obrigações que já cumpriu.
PENSANDO BEM...
...agora que promete escrever um livro sobre o impeachment, Eduardo Cunha bem que poderia aproveitar para contar tudo sobre o “petrolão”.
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