“Nunca falei, nunca encontrei, nunca participei de nada, nada, nada”
Deputado Carlos Magno (PP-RO) sobre as relações com o doleiro Alberto Youssef
DILMA DESPENCA NO NORDESTE
O declínio da popularidade de Dilma também se verifica no Nordeste, onde obteve expressiva vitória em sua reeleição. Agora, 65,9% dos nordestinos desaprovam o seu governo, contra 27,2% que aprovam. É o que constata levantamento nacional realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, que entrevistou 2.022 eleitores em 152 municípios de 26 estados e no DF. Nas demais regiões, a situação de Dilma é ainda pior.
REJEIÇÃO NO SUL
Segundo a pesquisa, realizada entre os dias 26 e 31 últimos, 84,5% da população da região Sul desaprova Dilma. Só 13,2% a aprovam.
DESAPROVAÇÃO SE ALASTROU
A desaprovação de Dilma é também recorde no Norte e Centro-Oeste (77,9%) e no Sudeste (74,2%).
DILMA E LULA SABIAM
O Instituto Paraná Pesquisas apurou que para a maioria (78,3%), Lula e Dilma tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.
PERNAS CURTAS
Outro dado importante da pesquisa é que para 79% Dilma mentiu, durante a campanha eleitoral, sobre a situação econômica do País.
SOCIALISTAS REVIDAM
Todos os seis senadores do PSB assinaram o requerimento de criação de CPI para investigar os fundos de pensão, numa atitude atribuída à inexistência de articulação do governo. Em fevereiro, esses senadores recusaram apoio à CPI da Petrobras, mas não receberam do governo nem mesmo um “obrigado”. A bancada do PSB no Senado se sentiu liberada para auxiliar a oposição a abrir mais essa caixa-preta.
TUDO PRONTO
O senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) apresentará na próxima semana as 27 assinaturas criando a CPI dos Fundos de Pensão.
SEM RUMO
Perdido após a morte do seu principal nome, o ex-governador Eduardo Campos, o PSB não sabe se fica na oposição ou embarca no governo.
FIADOR DA ALIANÇA
O principal defensor de uma aliança com o governo petista é o senador Fernando Bezerra Coelho (PE), amigão do ex-presidente Lula.
PMDB RETALIA DILMA
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), inaugura terça-feira (7) a pauta desfavorável ao governo, em retaliação ao adiamento da nomeação de Henrique Alves para o Ministério do Turismo. Para começar, vai votar o projeto que trata da regulamentação da terceirização de mão de obra.
EM CAMPANHA
Henrique Alves perambulou em Brasília, esta semana, pedindo apoio dos colegas à sua nomeação. Nem precisa disso, mas está preocupado com a demora de Dilma para assinar sua nomeação.
MINISTRO FURTADO COELHO
Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) divergem na indicação do substituto de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Renan apoia Vinícius Furtado Coelho, presidente nacional da OAB. Nome favorito da presidente Dilma, por enquanto.
MAIORIDADE PENAL
Policiais experientes, Alberto Fraga (DEM-DF), que é coronel da Polícia Militar, e Laerte Bessa (PR-DF), delegado da Polícia Civil, disputam a relatoria da proposta de emenda que reduz a maioridade penal.
O NOME NÃO É ENÉAS
Um grupo de políticos cariocas decidiu ressuscitar o velho Prona. O falecido fundador Enéas Carneiro remexeria no túmulo se soubesse das novas bandeiras do partido, como o casamento gay.
DOR NA COLUNA
Na segunda-feira, o senador Paulo Paim (PT-RS) saiu às pressas para o hospital Sarah Kubitschek. Não estava com dor de cabeça por causa de sua possível saída do PT, mas com dor na coluna.
FHC DE OLHO NO DIA 12
O ex-presidente FHC desembarca sexta-feira (10), em Brasília, para discutir com deputados e senadores tucanos as manifestações de 12 de abril. O PSDB busca um meio de capitalizar a insatisfação contra o governo.
É SÓ EX
O ex-deputado ruralista Moreira Mendes (PSD-RO) tem sido chamado de “secretário-executivo” da Comissão de Agricultura da Câmara. Dá ordens como se ainda fosse deputado, incomodando servidores.
PENSANDO BEM...
...em caso de impeachment, não vai ter seguro-desemprego para Dilma: nesses casos, a “demissão” é sempre por justa causa.
PODER SEM PUDOR
CAFÉ COM DESCULPA
Adhemar de Barros apoiou Café Filho para presidente e Broca Filho para deputado federal, em São Paulo, na campanha de 1950.
Ao chegar em Ribeirão Preto, cidade de outro amigo candidato a deputado, e tomando conhecimento de um manifesto anti-Café Filho, Adhemar resolveu não pedir votos para as duas candidaturas que o levaram à cidade:
- Não me fica bem, na cidade de Ribeirão Preto, produtora da melhor rubiácea, enaltecer café com broca.
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