“Desonerações sempre podem acontecer”
Secretário da Receita Federal, Carlos Barreto, sobre medidas em caso de crise
ALVES SE DISTANCIA DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA
Está por um fio a candidatura à presidência da Câmara do líder do PMDB, Henrique Alves (RN), com a metralhadora giratória que ele acionou na tentativa de manter o aliado Elias Fernandes diretor-geral do Dnocs, órgão de combate à seca. Ele desafiou a presidente Dilma a “brigar com o PMDB”, apesar do caráter pessoal da causa inglória, e ainda queimou pontes com outros partidos, ao defender a demissão de ministros do PT e do PSB antes que seu protegido fosse defenestrado.
EU SOZINHO
Henrique Alves falou em nome de todo o partido, no desafio a Dilma, mas nem mesmo a bancada que ele lidera apoiou suas palavras.
TIROS A ESMO
No Twitter, Henrique Alves apontou ministros na fila das demissões: Fernando Bezerra (PSB), Fernando Pimentel e Paulo Bernardo (PT).
BRIGA DESIGUAL
Henrique Alves mirou no PT do ministro das Comunicações e alvejou também uma adversária poderosa: a mulher dele, Gleisi Hoffmann.
PT NÃO QUER
A jornalistas, em dezembro, o atual presidente da Câmara, Marco Maia, afirmou que o apoio à eleição de Alves era questão “em aberto” no PT.
INTEGRAÇÃO: SECRETÁRIO QUE FEZ EDITAL DEVE CAIR
Após o cancelamento do edital de licitação para o Trecho 5 da transposição do Rio São Francisco, cujo valor é estimado em R$ 750 milhões, o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração, Augusto Wagner Padilha, deve mesmo ser demitido. A ele são atribuídos “jabutis” no edital que favoreceria empresas do Paraná e do DF. O cancelamento foi ordenado pelo Tribunal de Contas da União.
ALTERAÇÕES
Por ordem da Casa Civil do Planalto, o novo edital sofrerá alterações para desfazer suspeitas de direcionamento.
BILHETE AZUL
Augusto Wagner Padilha está em férias, por isso ainda não caiu. Volta na próxima semana, início de fevereiro, e deve receber o “bilhete azul”.
LOROTA NO FORNO
O secretário Padilha vai para casa “voluntariamente”, assim como o diretor-geral do Dnocs deixou o cargo “em função da reestruturação”.
TENTANDO SALVAR O PESCOÇO
O presidente da Transpetro, Sergio Machado, com a corda no pescoço, aproveitou o acidente de vazamento do óleo em Tramandaí (RS) para mostrar serviço. Até se mandou para a cidade gaúcha. Mas o TCU está de olho na contratação de serviços de emergência a preços abusivos.
MINISTRO NO BATENTE
Até alguns amigos de Edison Lobão (Minas e Energia) o imaginavam no exterior, talvez porque sabem que ele merece uma pausa, mas o ministro continua no batente, em seu gabinete de Brasília.
GOVERNADOR VIRTUAL
O medo de vaia, igual a Lula no Maracanã, em 2007, afasta Sérgio Cabral das ruas do Rio, desde a enchente do ano passado. Até sexta, ele acompanhava pelo telefone o resgate das vítimas do desabamento.
FISIOLOGISMO
Do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), sobre a briga de Henrique Alves para manter o diretor do Dnocs: “O PMDB não pode só ficar disputando carguinhos. Cargos têm de estar vinculados a uma política nacional”.
O PORTA-VOZ
Se Dilma quiser saber o que pensam militares da ativa e da reserva, deve perguntar ao general Augusto Heleno. Mesmo na reserva, é ele quem lidera. É mais admirado pela tropa que os comandantes militares.
QUESTÃO DE ESTILO
Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa recusou de novo a presidência do Instituto Cervantes, porque precisa escrever. Lula, que não escreve nem lê, não recusaria um honoris causa do Instituto.
CALADO!
EUA e União Europeia reúnem a turma mais implicante do planeta, segundo o ditadorsauro de Cuba, Fidel Castro, por condenarem a morte do preso político Vilmar
Villar. Bonzinho mesmo é o Brasil...
HERANÇA MALDITA
O Ministério do Esporte terá de colocar de molho projeto para comprar camisetas e bermudas aos estudantes do Programa Segundo Tempo. A licitação para adquirir os uniformes, feita pelo ex-ministro Orlando Silva, continua suspensa pelo TCU por indícios de irregularidade.
PERGUNTA NO MALECÓN
Se a Luiza já voltou do Canadá, quando a Yoani sai de Cuba?
PODER SEM PUDOR
QUEM TEM VOTOS
De Dinarte Mariz aos jornalistas Carlos Castello Branco e Murilo Melo Filho:
– Eu vetara a candidatura de Aluízio Alves ao governo do Rio Grande do Norte, quando ouvi do marechal Castelo Branco, no Planalto, a advertência:
– Lá no seu Estado, segundo estou informado, quem tem votos é o dr. Aluízio.
– Não seja por isto, presidente. Se fosse só por ter voto, quem devia estar sentado aí era Juscelino (Kubitscheck), que tem muitos votos, e não o senhor, que não os tem.
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