“O que está realmente em jogo é a sobrevivência do CNJ”
Ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, e o esvaziamento do CNJ
POLICIAIS DO DF DEVASSAM A VIDA DO GOVERNADOR
A Polícia Civil do DF investiga, em caráter reservado, onze integrantes da corporação, entre delegados e agentes, que criaram uma “força-tarefa informal” para investigar o governador Agnelo Queiroz e seus familiares. Já foram identificados os policiais, que seriam ligados a adversários políticos do governador, mas seus nomes são mantidos sob sigilo para que as investigações não sejam prejudicadas.
SUSPEITA Nº 1
A “força-tarefa informal” da Polícia Civil do DF é suspeita inclusive de quebrar ilegalmente o sigilo fiscal da família do governador do DF.
POLÍCIA CAIXA-2
Durante a recente greve, com a Polícia Civil esvaziada, a Inteligência descobriu que policiais faziam investigações “não contabilizadas”.
PESO DA EXPERIÊNCIA
A Polícia Civil não descarta o envolvimento de ex-policiais na “força-tarefa informal” que devassa a vida do governador e familiares.
A MELHOR DO PAÍS
Bem paga e bem treinada, a Polícia Civil do DF também tem recursos mais modernos que a Polícia Federal, inclusive na área de inteligência.
MAIA SE JACTA DE ‘DAR TRABALHO’ A DILMA EM 2011
Acusado até pelos aliados de não estar à altura do cargo, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (RS), tem destacado em conversas reservadas que seu petismo não é assim tão arraigado. Com orgulho, ele enumera derrotas do governo para ilustrar que em sua gestão os deputados federais deram “muito trabalho” a Dilma, ao contrário do governo Lula, quando era o Senado que deixava o presidente insone.
BATENDO O PÉ
No primeiro semestre, Marco Maia chegou a recusar convites para solenidades no Planalto só para sinalizar sua “insatisfação”.
FIM DA BIRRA
Os sinais de insatisfação de Marco Maia nem foram percebidos por Dilma, e o presidente da Câmara retomou o caminho para o Planalto.
BRINCADEIRA
No jantar de quarta, Dilma disse que a cada viagem ao exterior Marco Maia quer saber se o vice também vai. Adora ser presidente interino.
BUFUNFA
A mansão da ex-gravadora de Flávio Maluf, filho do próprio, e do publicitário Duda Mendonça, será a sede da campanha de Gabriel Chalita (PMDB) à prefeitura. Só de luvas teria pago R$ 1 milhão.
NINJA PERNAMBUCANO
Está ficando monótono o pernambucano Eduardo Campos (PSB) ser o Governador do Ano. Enquanto ele trabalha como um ninja, como dizem seus secretários com expediente dobrado, os outros fazem espuma.
BOLSA BILIONÁRIA
Em 2011, o governo Dilma gastou R$ 14,1 bilhões no Bolsa Família. Os Estados que mais receberam foram Pernambuco, Maranhão, São Paulo Paulo, Bahia, Minas e Ceará. Mais de R$ 1 bilhão para cada.
CONSULTA
Relator do projeto do Código Florestal na Câmara, Paulo Piau (PMDB-MG) enviou o texto do Senado aos governadores e ao Centro de Monitoramento da Embrapa, em Campinas, para avaliar os impactos.
SEM JUSTIFICATIVA
Quatro deputados faltaram, sem justificativas, 100% das sessões de comissões que integram: os mineiros Lincoln Portela (PR) e Rogrigo Castro (PSDB), Pedro Novais (MA) e Leonardo Picciani (RJ) do PMDB.
OS FALTOSOS
Em média, 15% dos deputados federais faltaram ao trabalho na Câmara, em 2011. Eduardo Gomes (TO) e Zenaldo Coutinho (PA) foram os tucanos que mais faltaram.
A FAXINA DE DILMA
A Presidência da República promoverá uma limpeza geral em suas dependências em 2012, com detergente, sabão, água sanitária etc. Reservou R$ 514,5 mil para renovar o estoque da copa e cozinha.
RIFA PARAIBANA
Rei Lear, drama de Shakespeare, é fichinha. O senador Vital do Rego Filho (PMDB-PB) e o irmão Vezeziano, prefeito de Campina Grande, “rifaram” a própria mãe, deputada Nilda Gondim (PMDBP-B), obrigada a se licenciar por quatro meses, para atender arranjos políticos deles.
TIRIRICA NOEL
O deputado Tiririca (PR-SP) deu uma de Papai Noel e doou R$ 1.500 para caixinha dos funcionários do edifício onde mora, em Brasília.
PODER SEM PUDOR
OLHOS NOS OLHOS
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) jamais perde uma boa piada. Ele ouvia o então ministro da Defesa Waldir Pires (Defesa) se meter onde não é chamado, reclamando do projeto de Tasso Jereissati que previa a videoconferência na Justiça. Para Waldir, o projeto “impede que o magistrado interrogue o acusado ‘olhos nos olhos’”. Demóstenes observou na bucha, lembrando a conhecida canção:
– Baiano, o ministro Waldir com certeza prefere uma lei Maria Bethânia
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