“A Itália sempre foi um blefe”
CESARE BATTISTI, TERRORISTA, SOBRE SEU PAÍS, ONDE ASSASSINOU QUATRO PESSOAS INOCENTES
NETO ACUSADO DE REVIVER ‘TONINHO MALVADEZA’
O deputado ACM Neto (BA), que disputa a liderança do DEM na Câmara, é acusado no próprio partido a utilizar os métodos que fizeram seu avô, o falecido Antônio Carlos Magalhães, ganhar a reputação e o apelido de “Toninho Malvadeza”. Adversário de Eduardo Sciarra (PR) na briga pela liderança, ele é acusado de estimular o ressurgimento de denúncias contra deputados do DEM baiano que não o apoiam.
FUNDO DO BAÚ
Os deputado Fernando Torres (BA) se queixa de estar sob ameaça de retomada de velhas acusações contra ele, na mídia baiana.
RETALIAÇÕES
Outro deputado, Cláudio
Cajado, cuja mulher é prefeita de Dias D’Ávila, também reclama de retaliações por não declarar voto em ACM Neto.
DESAFIO
ACM Neto nega, indignado, suposta perseguição a adversários baianos no próprio DEM. E desafia os anunciantes a provarem a acusação.
ACADEMIA
Um dos itens da agenda do chanceler Antonio Patriota, na cúpula de Davos, na Suíça, foi um encontro com o escritor Paulo Coelho.
FILHO DE PRESTES CONDENADO POR FRAUDE NO BALÉ
O Tribunal de Contas da União condenou Antônio João, filho do falecido líder comunista Luís Carlos Prestes, a ressarcir os cofres públicos em R$ 1milhão por fraudes no patrocínio de R$ 10,5 milhões dos Correios ao Instituto Escola do Teatro Bolshoi, em Joinville (SC). O Ministério Público denunciou as irregularidades em 2004, apontando quatro empresas agenciando patrocínios, que seriam ilegais.
PERGUNTAS QUE NÃO CALAM
Dilma desmentiu a ministra Mirian Belchior. E quem desmentiu Dilma, que aprovou os cortes no PAC? Lula?
INTENSIVÃO
Ciro Gomes vai morar por oito meses em Londres, aprimorando o inglês macarrônico e fazendo cursos sobre economia.
PASSA BEM
O senador tucano Tasso Jereissati (CE) esteve em Houston para tratar do coração, como esta coluna antecipou. E já se recupera no Brasil.
LIGA PRA MIM
O candidato derrotado José Serra (PSDB) choraminga abandono no twitter. “Há duas coisas de que ninguém escapa: pagar impostos e morrer. No Brasil, há uma terceira: queda de ligações de celular””.
TORCIDA
O governador Sérgio Cabral, conta os dias para comemorar a escolha de Luiz Fux para ministro do Supremo Tribunal Federal. Cabral teme morrer na praia como no caso do seu indicado para ministro
da Saúde.
SUBIU NO TELHADO
Dilma Rousseff detestou a reação do ministro Luiz Adams (AGU) quando soube que já não é o favorito para a vaga no Supremo Tribunal Federal. Isso diminuiu dramaticamente as chances dele nessa disputa.
DE OLHO NO FUTURO
Outdoors no Recife exibem fotos do governador Eduardo Campos e do ministro Fernando Bezerra (Integração). Para quem ainda não entendeu: Bezerra é o candidato de Campos à própria sucessão.
ESTRANHA MUDANÇA
Ao ser preso em Minas Gerais, o ex-zelador do prédio do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela disse na tevê haver cometido o triplo homicídio para roubar e por medo de ser reconhecido. Dias depois, em Brasília, mudou o depoimento e envolveu Adriana Villela como mandante.
PÂNICO NA ESTATAL
fortuna gasta por Furnas em um anúncio nos jornais com explicações sobre o sexo dos anjos, reflete o estado de tensão na estatal ante a ameaça de ser controlada pelo
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
PETISTA CONTRA GLOBO
O deputado estadual Paulo Duarte (PT-MS) quer cortar o patrocínio oficial à Rede Globo por confundir o Estado de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, num capítulo da novela Insensato Coração, diz o site Midiamax (MS).
INQUILINO ESPAÇOSO
O senador eleito Armando Monteiro Neto (PTB-PE) tanto insistiu que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) deixou seu gabinete antes da posse, para que o chatonildo iniciasse a mudança, incluindo derrubada de divisórias. Com assessores de Heráclito ainda lá dentro.
PERGUNTA NO SARCÓFAGO
Será que os egípcios conseguirão derrubar as “múmias” que os governam há décadas?
PODER SEM PUDOR
MEMÓRIA DE UM ATENTADO
Véspera de Finados de 1980. Palmira e Isis, mãe e filha, foram ao cemitério São João Batista, no Rio, visitar o túmulo da parente querida, d. Lyda Monteiro, secretária da OAB assassinada no Rio por uma carta-bomba.
– O sr. conheceu Lyda? – indagaram a um homem que encontraram lá.
– Não, não – respondeu ele, nervoso – eu me emocionei com o caso...
Seis meses depois, lendo o noticiário sobre o ato terrorista do show do Dia do Trabalho, no Riocentro, elas reconheceram o homem que morreu no atentado, por “acidente de trabalho”. Era aquele que surpreenderam diante do túmulo de d. Lyda: o sargento Guilherme Pereira do Rosário.
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