Yeda manda a ‘técnica’ Dilma reassumir o cargo
A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, terá de reassumir a função de técnica da Fundação de Economia e Estatística Siegrefried Emanuel Heuser (FEE), do governo do Rio Grande do Sul, sob pena até de demissão por abandono de emprego. Há anos Dilma estava à disposição do governo federal, “com ônus” para o governo gaúcho, mas a governadora tucana Yeda Crusius revogou a cessão.
“Continuo intolerante ao mau-caratismo, à mentira, à deslealdade”
NOVO GOVERNADOR DE SÃO PAULO, ALBERTO GOLDMAN (PSDB), APÓS ASSUMIR O CARGO
ASSIM NÃO PODE
Dilma Rousseff tem fama de “Caxias”, mas em sua ficha funcional já constam três faltas ao trabalho: ela deveria ter reassumido no dia 1º.
DEMISSÃO IMINENTE
Como não se cogita que Dilma Rousseff abandone a campanha para voltar ao emprego em Porto Alegre, espera-se que ela se demita.
NOVO DESAFIO
O ex-ministro de Infraestrutura João Santana assumiu a presidência da Constran, importante grupo de obras e transportes do País.
PRECE EM VÃO
Suspeito de irregularidades e com rombo de R$ 630 milhões, o fundo Prece, da Cedae (RJ), teve as contas aprovadas pelos conselheiros.
DEPUTADO ‘TABELIÃO’ LEGISLA EM CAUSA PRÓPRIA
É mesmo ligado a cartórios o deputado Alex Canziani (PTB-PR), autor do projeto que altera a Lei da Arbitragem, criando malandramente outra reserva de mercado para o setor. Em carta a esta coluna, o sofista negou ser “tabelião”, mas omitiu o detalhe de que sua mulher é tabeliã, só para comprovar que mentira tem pernas curtas. Ana Lúcia (“Lucy”) Canziani é titular do 2o Ofício de Registro de Imóveis de Londrina (PR).
ATÉ O PESCOÇO
Alex Canziani até foi eleito “diretor de política” da Anoreg, a associação de cartórios, e revela a profissão em seu site: “Registrador de Imóveis”.
QUE VERGONHA...
Sempre legislando em favor dos cartórios, Alex Canziani defende o trem da alegria efetivando tabeliães sem concurso público.
AGORA, BRICKS
Para a consultoria americana RWN, faltam Coreia do Sul e Cingapura na sigla Bric (Brasil, Rússia, Índia, China). Em inglês, vira Bricks.
DITO E FEITO
O ex-deputado Chico Vigilante (PT) não esquece a advertência que fez ao então governador eleito do DF José Roberto Arruda para não cair na tentação do mensalão: “Se fizer isso, você se acaba”. Não deu outra.
INTERVENÇÃO NO DF
A provável eleição de um deputado distrital, para governador do DF, fortaleceu tese da intervenção. O ex-deputado Sigmaringa Seixas lidera as preferências de quem de fato importa no governo: o presidente Lula.
QUEM NÃO CHORA...
O governador do Rio, Sérgio Cabral, chorou suas mágoas no ombro de Lula, pedindo para impedir Dilma Rousseff de ir ao lançamento da candidatura do arqui-inimigo Garotinho, sábado, ao governo do Estado.
CONFISSÃO DE ‘ZERO-UM’
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, classificou ontem de “abaixo de zero” as condições da cidade para enfrentar chuvas. Deve ter ouvido, lá no fundo, a voz de sua consciência: “Então pede pra sair, zero-um!”
A MODA PEGOU
Quem não tem scanner corporal, improvisa: a Infraero vai instalar equipamentos em aeroportos do Centro-Oeste para checar armas e explosivos em sapatos, meias e calças, mas só até a panturrilha.
RACIOCÍNIO TORTUOSO
Tarzia Medeiros, da Secretaria de Mulheres do PSOL, afirmou em artigo para o “Novo Partido Anticapitalista” francês que “políticos fascistas” brasileiros querem legalizar o aborto para diminuir a taxa de natalidade dos mais pobres e, assim, diminuir a criminalidade. Pirou?
O POVO QUE SE LIXE
A PM-DF voltou a fazer concessão à baderna: isolou grande extensão da Esplanada dos Ministérios, ontem, para que policiais e bombeiros se manifestassem pelo seu piso salarial, provocando o caos no trânsito e infernizando a vida de quem passou por lá.
RECORDE
A frota de Brasília atingiu em maio de 2008 a incrível marca de 1 milhão de veículos. Menos de dois anos depois, já aumentou mais de 15%. Toda a população do Distrito Federal pode ser conduzida somente nos bancos da frente dos carros.
PENSANDO BEM... ...o Rio vive há dois dias a Olimpíada da Chuva.
PODER SEM PUDOR
LUSTRE GENERAL
Getúlio Vargas demitiu o interventor que nomeara na Bahia, o general Pinto Aleixo, alvo de insinuações da oposição sobre o seu suposto apego aos bens públicos. Afastado, Aleixo mandou para o porto vários volumes da sua mudança, e lá estava a oposição dizendo que era móveis do palácio e até um lustre centenário. Encarregado de avisar quando o general embarcasse para o Rio, um funcionário baiano sapecou um trocadilho, no telegrama:
- Segue general e lustre.
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