“O governo sofre de delírio coletivo”
LÍDER DO DEM, RONALDO CAIADO (GO), SOBRE OS RESULTADOS DO PAC, APRESENTADOS ONTEM
QUEDA NA ARRECADAÇÃO DEIXA LULA “ASSUSTADO”
O presidente Lula reuniu alguns ministros mais próximos, ontem e, apesar do bom humor, reclamou da “queda brutal” de arrecadação, na “crise da marolinha”. Lula se disse “assustado”, mas admitiu que isso foi provocado em grande medida pela isenção do IPI de automóveis e da chamada “linha branca” (geladeira, fogão, etc) e outros fatores. É por isso que o governo aplica o calote na restituição do imposto de renda.
NO ALVO
Novo truque da candidata Dilma: criar o “PAC da Copa de 2014” e o “PAC das Olimpíadas”. É o Plano de Arremesso de Candidata.
NO SENADO, NÃO
Senador peemedebista a favor da CPI do MST diz que o PT “não vai permitir a investigação, especialmente em tempos de eleição”.
“ENEM” NINGUÉM SABE
Marque com um X a resposta correta: a) Fráude; b) Fralde; c) Incomptência; d) incompetênçia; e) favoressimento; f) favoreçimento.
NEGLIGÊNCIA
Assim como a Câmara, o Senado há semanas não repõe os receptores de álcool em gel, para prevenir o contágio de gripe suína.
DILMA E O PDT: DISSABORES DE UMA NOVATA
Política novata, Dilma Rousseff adorou o jantar com a bancada do PDT em sua casa, mas teve de lidar com figuras como o desconhecido deputado Fernando Chiarelli (SP), que, além de atrasado, chegou, digamos, alegre. Sem conhecer a anfitriã, logo sapecou intimidade: “Como vai, menina?”, Ela arqueou a sobrancelha, incomodada, e não respondeu. Ele não será político influente, em eventual governo Dilma.
AULA DE POLÍTICA
Lição do senador Osmar Dias (PR) a Dilma: “Não vou fazer palanque para o governo. Não sou marceneiro, sou político. Primeiro vou me eleger”.
CLIMA RUIM
O ministro Carlos Lupi, chefão do PDT, não deixou dois deputados de Minas dirigir a palavra a Dilma: Ademir Camilo e Mario Heringer.
ROUSSEFFINHO
Alfredo Nascimento (Transportes) só chama o colega Geddel Vieira Lima de “Rousseffinho”, referindo-se à defesa da ministra-candidata.
BARRADO NO BAILE
A maioria da bancada do PMDB na Câmara, que nunca teve trânsito fácil no Banco Central, faz severas objeções à pretensa candidatura de Henrique Meirelles a vice-presidente, na chapa de Dilma Rousseff.
“NOFA”, MINISTRO...
Críticos da droga de ministro Carlos Minc o acusam de tentar imitar a antecessora Marina Silva. Pode ser. Mas ele poderia ao menos mudar a placa do seu carro oficial. Está lá: “Ministra do Meio Ambiente”. Hum...
EMBAIXADA DO SOSSEGO
A ex-prefeita petista Marta Suplicy e o ex-marido Felipe Belisário Wermus, vulgo “Luiz Favre”, ainda não devolveram o passaporte diplomático, que ela pediu quando era ministra do Turismo.
MALUF EM AÇÃO
O deputado Paulo Maluf (PP-SP) não perde o estilo. Ontem, pelas 15 horas, ele discutia o preço de um caro perfume com uma amável vendedora da loja Dufry, no aeroporto de Brasília, quando, galanteador, abriu o sorriso: “Vou comprar esta loja e você será minha vendedora favorita”.
VOA, LULA, VOA
O presidente voador já tem compromisso, em Washington (EUA), dia 12 de abril: o seminário sobre segurança nuclear, para o qual seu amigo porra-louca Ahmadinejad não foi convidado por Barack Obama.
VAI SAIR
O ministro Aroldo Cedraz, do TCU, recebeu o governador de Alagoas, Teotonio Vilela, para discutir como desencalacrar a obra de duplicação da rodovia ligando os paraísos de Maceió e Barra de São Miguel.
DIA PROPÍCIO
O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) vai oferecer um jantar para a bancada do PT na terça-feira (13). Será o primeiro encontro do novo ministro com os aliados petistas do Congresso.
MI CASA, TU CASA
Nova piada com o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya: ele se inscreveu no programa Extreme Makeover (Reconstrução Total), do canal a cabo People & Arts, para reformar nossa embaixada de graça.
PENSANDO BEM...
começaram as “provas” das Olimpíadas, com o governo alegando “falta de caixa” para devolver o Imposto de Renda.
PODER SEM PUDOR
FORA DE COGITAÇÃO
O líder do então PFL, José Carlos Aleluia (BA), era um dos maiores críticos do jeito encontrado pelo presidente Lula para acomodar amigos que, derrotados nas urnas em 2002 e quase sempre despreparados, ocuparam cargos estratégicos no governo. Ele resumia a trapalhada numa frase:
– Com esse ministério sentimental, não há o menor risco de o governo dar certo...
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