A conta é do ministro Temporão. Entre 2000 e 2007, morreram apenas em 46 municípios na Amazônia e 161 no Nordeste 112 mil crianças, antes de completar um ano.
Ou: mais de um quarto dos 443 mil óbitos infantis no mesmo período em todos os 5.564 municípios brasileiros. O passado condena
Em outubro, quando a crise global ficou mais clara, o ministro Guido Mantega apostava que o "impulso" (ou "carry-over" no economês) da economia em 2008 embelezaria o PIB de 2009.
Herança maldita
Pois bem. A herança que 2008 deixou não é boa a julgar pelos dados do IBGE. A indústria produziu, no quarto trimestre, 6% abaixo da média do ano e começou 2009 produzindo em janeiro 9,2% menos que na média do último trimestre de 2008. Em tempo
"Carry-over", explica um economista amigo da coluna, é o efeito estatístico sobre o PIB do ano seguinte provocado pelo crescimento da economia ao longo de um ano.
Um exemplo: se no ano 1 a produção começa em 100 e acaba em 104, a média é de 102. Mesmo que a economia fique parada no ano 2, com uma produção de 104, ainda haverá crescimento de 2%, graças ao primeiro ano. Em causa própria
O setor imobiliário anda feliz que nem pinto no lixo com este pacote de Lula da casa própria.
Mas o modelo do programa divide os empresários. Gigantes, como a Odebrecht, sonham com grandes bairros populares. Já o pessoal mais tradicional no ramo prefere empreendimentos menores. |
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