Chega a US$ 8 bilhões o dinheiro pedido por Estados e municípios para obras de infra-estrutura e já aprovados na sua Comissão de Financiamentos Externos do Ministério do Planejamento. Mas não vai além dos US$ 3 bilhões a parte que o BID destinou ao Brasil. Ou seja: o ministério terá de... cortar.
Prevendo uma briga de foice - “teremos de fazer uma escala de prioridades” -, Paulo Bernardo avisa: vai fazer um pente fino daqueles.
E lembra que na reunião do BID, em abril, já havia previsto a falta de recursos. “Se essas instituições não conseguirem exercer um papel de destaque como financiadoras do desenvolvimento, depois da crise estarão irrecuperavelmente diminuídas em tamanho e importância”...
A arte de cobrar
Sempre é tempo para aprender a lidar com devedores. Ao ouvir que o Paraguai só aceita pagar 3% das dívidas contratuais de Itaipu - como antecipou a coluna, em outubro - o governo brasileiro “acordou” e decidiu jogar sério... com o Equador.
Foi a posição paraguaia - que será reafirmada em reunião amanhã, em Foz do Iguaçu - que induziu Brasília a não fazer concessões a Rafael Corrêa, admite uma fonte do Planalto. Para a qual o Brasil não pode criar “jurisprudência” no assunto.
Sem retrovisor
Lula avisou: aceita ir segunda, à abertura da Conferência Nacional de Direitos Humanos. Mas não quer saber de conversa sobre revisão da Lei de Anistia. O dia do úfa, eu fico
Walter Feldman e o chefe, Gilberto Kassab, reuniram-se ontem com o pessoal da Secretaria do Esporte.
Decisão da conversa: o tucano continua no posto. |
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