O GLOBO - 13/12
A intervenção do STF nas eleições não é novidade. Em 2002, a Corte impôs a verticalização das coligações. A decisão era a favor do PSDB, então no governo, e foi apelidada de AI-45. Agora, o Tribunal quer proibir doações de empresas aos candidatos.
Essa é uma bandeira do PT, que está no poder, e poderia ser batizada de AI-13. Moral da história: quem não tem voto para mudar a lei no Congresso recorre ao tapetão judicial.
A reação do Congresso e do PMDB
À exceção dos partidos de esquerda, é grande a revolta contra a mais nova intromissão do STF no processo eleitoral. Faltam dois votos para o Tribunal proibir a doação de empresas nas futuras eleições. Os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, estão bufando. "Não há nada que justifique essa intervenção. A matéria é estritamente do Poder Legislativo", protesta Henrique. "Forçação.
Loucura, loucura, loucura!", resmunga Renan.
Henrique vê como saída a aprovação de PEC permitindo as doações de empresas. Renan ainda aposta num acordo do tipo "só é inconstitucional depois das eleições do ano que vem". Bingo!!
"Estamos fazendo um tipo de lei para beneficiar quem está no poder? É disso que se cuida? É um projeto de eternização de quem está no poder?"
Gilmar Mendes Ministro do STF, sobre julgamento de Adin que quer proibir doações eleitorais de pessoas jurídicas.
Na base do mau humor
Os parlamentares do PMDB saem para o recesso irritados. O que os incomoda é a indefinição eleitoral. Reclamam que o PT está enrolando e segurando a formalização das alianças. E que o governo reluta e demora a atender seus pleitos.
Tropeço
A ministra Marta Suplicy (Cultura) escorregou e caiu ontem, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Ela foi à festa de confraternização de fim de ano e tropeçou num degrau.
Socorrida por senadores e assessores, foi carregada até um sofá, onde foi tratada com gelo no rosto ferido. Refeita, Marta continuou na festa.
Aliados na prática
O governador Raimundo Colombo (PSD-SC) e o presidente do PT local, o deputado Vignatti, agem com o mesmo objetivo: detonar a candidatura da ministra Ideli Salvatti (PT) ao Senado.
Correndo contra o tempo
O governo não engoliu a decisão do TCU de suspender as licitações dos portos de Santos e de Belém. Trata como uma mistura de questão política com lobby dos empresários afetados. E considera que a ministra Ana Arraes agiu contaminada pelo PSB. Ministros farão gestão e pressão para obter a liberação das concessões.
Rasgando seda
O candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, está apostando tudo na candidatura de Bernardinho, do vôlei, ao governo do Rio pelo PSDB.
Entusiasmado, proclama: "Ele tem a cara do Rio.
Tem equipe, o (Edmar) Bacha e é sério".
Jogo de corpo
O candidato tucano Aécio Neves vai ao jogo de final de ano do Zico, dia 28, no Rio. Ele conta que sempre foi e que nunca ninguém registrou. E, fez questão de esclarecer: "Não vou como político.
Não tem político lá. Vou na cota de artista"
NA FESTA DO PT, contam que os deputados Marco Maia (RS) e Arlindo Chinaglia (SP) foram até o chão, embalados pelo funk "Glamurosa".
Essa é uma bandeira do PT, que está no poder, e poderia ser batizada de AI-13. Moral da história: quem não tem voto para mudar a lei no Congresso recorre ao tapetão judicial.
A reação do Congresso e do PMDB
À exceção dos partidos de esquerda, é grande a revolta contra a mais nova intromissão do STF no processo eleitoral. Faltam dois votos para o Tribunal proibir a doação de empresas nas futuras eleições. Os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, estão bufando. "Não há nada que justifique essa intervenção. A matéria é estritamente do Poder Legislativo", protesta Henrique. "Forçação.
Loucura, loucura, loucura!", resmunga Renan.
Henrique vê como saída a aprovação de PEC permitindo as doações de empresas. Renan ainda aposta num acordo do tipo "só é inconstitucional depois das eleições do ano que vem". Bingo!!
"Estamos fazendo um tipo de lei para beneficiar quem está no poder? É disso que se cuida? É um projeto de eternização de quem está no poder?"
Gilmar Mendes Ministro do STF, sobre julgamento de Adin que quer proibir doações eleitorais de pessoas jurídicas.
Na base do mau humor
Os parlamentares do PMDB saem para o recesso irritados. O que os incomoda é a indefinição eleitoral. Reclamam que o PT está enrolando e segurando a formalização das alianças. E que o governo reluta e demora a atender seus pleitos.
Tropeço
A ministra Marta Suplicy (Cultura) escorregou e caiu ontem, na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Ela foi à festa de confraternização de fim de ano e tropeçou num degrau.
Socorrida por senadores e assessores, foi carregada até um sofá, onde foi tratada com gelo no rosto ferido. Refeita, Marta continuou na festa.
Aliados na prática
O governador Raimundo Colombo (PSD-SC) e o presidente do PT local, o deputado Vignatti, agem com o mesmo objetivo: detonar a candidatura da ministra Ideli Salvatti (PT) ao Senado.
Correndo contra o tempo
O governo não engoliu a decisão do TCU de suspender as licitações dos portos de Santos e de Belém. Trata como uma mistura de questão política com lobby dos empresários afetados. E considera que a ministra Ana Arraes agiu contaminada pelo PSB. Ministros farão gestão e pressão para obter a liberação das concessões.
Rasgando seda
O candidato tucano ao Planalto, Aécio Neves, está apostando tudo na candidatura de Bernardinho, do vôlei, ao governo do Rio pelo PSDB.
Entusiasmado, proclama: "Ele tem a cara do Rio.
Tem equipe, o (Edmar) Bacha e é sério".
Jogo de corpo
O candidato tucano Aécio Neves vai ao jogo de final de ano do Zico, dia 28, no Rio. Ele conta que sempre foi e que nunca ninguém registrou. E, fez questão de esclarecer: "Não vou como político.
Não tem político lá. Vou na cota de artista"
NA FESTA DO PT, contam que os deputados Marco Maia (RS) e Arlindo Chinaglia (SP) foram até o chão, embalados pelo funk "Glamurosa".
Nenhum comentário:
Postar um comentário