PERCA TEMPO - O BLOG DO MURILO

domingo, janeiro 15, 2012

Férias em família - MATTHEW SHIRTS




REVISTA VEJA - SP
Se dependesse de mim, não sairia de São Paulo nem no fim nem no começo 
do ano. O reflexo meu é andar no contrafluxo. Se todos estão a caminho da praia, quero ficar. Com uma população menor, São Paulo é uma delícia também sem filas e sem trânsito, dois dos, digamos, desafios da nossa cidade.
Mas a verdade é que isso não acontece. Tenho filhos que estão de férias nesta época. Não adianta argumentar que vai estrear “Alvin e Seus Esquilos 3”, nem mesmo “Homens de Preto 3”. Nós vamos para a praia, como diz a música. Afinal, lá estão os amigos de São Paulo. A diferença entre lá e cá é que todos nós estamos em trajes de banho, ao contrário do que acontece na cidade
Acabo achando a praia uma delícia, verdade seja dita. Neste ano fizemos uma trilha no meio do mato, indo do Félix, popular ponto de encontro ao norte de Ubatuba, até a deserta, ou quase, Praia das Conchas, ao lado. Minha mulher, Luli, e os três filhos, brasileiros todos, partiram para a caminhada na selva com o equipamento usual do paulistano nessas ocasiões: sungas, biquínis, sandálias Havaianas e a ubíqua canga. Cuidei eu de levar, na minha mochila maior, água, repelente de insetos, filtro solar, trocas de roupa, chapéus de sol e máquina fotográfica com conexão com a internet. Calcei tênis aquáticos especiais para poder andar nas rochas com maior desenvoltura.

Não é uma trilha longa, reconheço. E devo esclarecer que a máquina era um mero iPhone 3.0. Meu objetivo era testar sua capacidade de publicar fotos na internet de um ponto remoto e selvagem, como a Praia das Conchas. Embora emocionante, fazer a trilha não levou mais que meia hora. Ao chegarmos, fomos brindados com uma vista exuberante. O Litoral Norte de São Paulo há de ser um dos lugares mais bonitos da Terra. É páreo, na categoria luxo tropical, para as ilhas do Havaí
Abaixo, à esquerda, estava a Praia das Conchas. À frente, a alguns quilômetros de distância, Almada (creio). Em frente a Almada, uma ilha “deserta”, fora uma dezena de iates. Minha família desceu para as piscinas naturais embaixo. Fiquei nas rochas, ali de cima, para documentar a aventura e tentar postar as imagens na internet, via Facebook, para a apreciação da minha mãe, na Califórnia.
Funcionou. Tirei fotos de todos na água e coloquei no Facebook. Fiquei espantado com o sucesso. Como escreveu uma amiga minha, abaixo do meu post, “Santa Tecnologia, Batman!”. Não é fantástico? Acrescentei, ainda, uma legenda, embora pouco inspirada: “Olá, Vovó!”. Fiquei estupefato com o feito. Demais isso.

Mas a família começou a reclamar. Queriam que eu deixasse de lado “a maquininha dos infernos”, para utilizar o epíteto da minha mulher para o iPhone, e entrasse também na água. Mas antes, como você pode imaginar, era preciso guardar os equipamentos da caminhada, fotografia e transmissão, e colocar trajes de banho
Tomei as devidas providências atrás de uma pedra grande, para não surpreender outros aventureiros com a minha nudez momentânea. Da água, no entanto, a família toda teve uma visão privilegiada do que meu filho Lucas, de 27 anos, chamou de “bunda branquela de americano”, faltando um pouco com o respeito, diga-se. Enquanto isso, minha mulher começou a rir com histeria. Chegou a perder o fôlego. Achei que poderia se afogar.
Ao lhe perguntar o que fora tão divertido, ela respondeu, de novo com os risos incontroláveis: “Quando vi você nu, ali, nas pedras, trocando de roupa em meio a mochilas e tênis e garrafas de água, e máquina, como se fosse um adepto do naturalismo sueco, tive um vislumbre de como poderá ser nossa velhice”. Tomara. 
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A dois anos da Copa - ANCELMO GOIS

O GLOBO - 15/01/12


Acredite. Quinta, por volta de 20h, umas placas do teto do Terminal 2 do Galeão-Tom Jobim despencaram em frente ao Portão 39.

Do buraco, meu Deus, saíram uns... urubus, que, calmamente, ficaram zanzando  entre os passageiros.

Aliás...
Como urubu adora lixo, o penoso estava em casa no aeroporto.

Com todo o respeito.

Professor Jobim
Nelson Jobim, o ex-ministro de Dilma que confessou ter votado em Serra, será, em 2012, professor visitante da FGV.
Dará aulas na sede carioca e coordenará um grande projeto de pesquisa sobre o Judiciário que vai envolver o CPDoc e as escolas de Direito do Rio e de São Paulo.

‘My name is Eike’
Eike Sempre Ele Batista já vendeu 80 mil exemplares de seu livro “O x da questão”.

O selo Primeira Pessoa, da Editora Sextante, prepara uma edição em inglês ainda para este semestre.

Boa chance
A rede Leader vai recrutar 100 moradores da Rocinha para trabalhar em suas 43 lojas no Estado do Rio.

Marina criança
Sandra Werneck, a cineasta, chega amanhã ao Acre com a missão de achar uma menina para viver Marina Silva criança em seu novo longa, “Marina e o tempo”, sobre a ex-senadora.

Marina adulta será vivida pela atriz Lucy Ramos.

O DOMINGO É de Maria Fernanda Cândido, 37 anos, formosura em forma de mulher que, a partir de terça agora, será a primeira-dama de um Brasil fictício na minissérie “O brado retumbante”, na TV Globo. Antônia, sua personagem, é uma doutora em história que retoma o casamento com o político Paulo Ventura (Domingos Montagner) só para ajudá-lo a chegar à Presidência. Brasileira apaixonada, a linda primeira-dama acaba por se tornar a grande incentivadora do marido no combate à corrupção

Clube dos 70
Dia 19 agora, a inesquecível cantora Nara Leão, musa da bossa nova, faria 70 anos.

Aliás...
Uma das melhores safras da MPB faz 70 em 2012.

Entram para o clube este ano, entre outros, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Paulinho da Viola e Jorge Ben Jor.

Bolsa Silicone
No meio dessas denúncias sobre as próteses de silicone da francesa PIP, Alexandre Padilha marcou para quarta uma reunião com a brasileira Silimed, terceira maior empresa do mundo no setor.

O ministro da Saúde pretende estimular a produção nacional, reforçar o controle de qualidade e ajudar a encontrar formas de baratear o produto.

Sandy, a atriz
Sandy será protagonista do episódio “A reacionária do Pantanal” na série “As brasileiras”, da TV Globo.

Vai viver Gabriela, uma moça em conflito com a mãe, Olinda (Regina Braga), que decidiu morar com outra mulher.

Down no soçaite
Dia 22 de dezembro, um sócio do Jockey Club foi furtado em R$1.200 enquanto tomava banho no vestiário do 12º andar da sede do Centro do Rio.

Deu queixa na 5ª DP. A diretoria do clube, acredite, isentou a segurança, disse que a reparação não está 

prevista no estatuto e deu o caso por encerrado.

Verão no Rio
O pré-carnaval no Rio promete. Beth Carvalho, Mart’nália, Diogo Nogueira, Preta Gil e Fundo de Quintal vão se revezar num palco na Marina da Glória com a Banda de Ipanema e as baterias de Simpatia é Quase Amor, Portela e Vila Isabel.
É o projeto Verão no Rio, que vai do dia 27 a 4 de fevereiro.

Viva o Museu Naïf!
O Museu Internacional de Arte Naïf, no Cosme Velho, no Rio, fechado desde abril de 2011, deve reabrir ainda este semestre.
A organização holandesa Prince Claus Fund vai bancar a reforma do telhado do casarão, que guarda mais de 4.500 obras.

Miaauuuu
Um conhecido jogador do Fluminense buscou energia extra para o Campeonato Carioca.

Uma operação da Ampla com a Polícia Civil flagrou um “gato” na casa da família do atleta na Região dos Lagos.
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GOSTOSA


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Agenda contida - DENISE ROTHENBURG

CORREIO BRAZILIENSE - 15/01/12

Que ninguém espere movimentos mais ousados ou uma maior participação da presidente Dilma Rousseff na política externa. A prioridade continuará sendo o plano interno, apesar da Rio%2b20



Dilma começou o governo surpreendendo a todos os diplomatas. Visitou a Argentina, como forma de marcar a prioridade dada aos vizinhos. Recebeu muito bem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Ainda no primeiro semestre do ano passado, fez bonito na China, onde debutou na reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Em setembro, foi motivo de orgulho para os brasileiros ao discursar na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), posição que sempre coube ao Brasil.

Mas, passado o primeiro ano, há quem diga nos bastidores que a participação dela poderia ter sido mais expressiva ou ter criado laços mais fortes com os dirigentes de outros países.

Reservadíssima, Dilma se tornou amiga de dois presidentes a da Argentina, Cristina Kirschner, e o do Uruguai, José Mujica, a quem já conhecia de longa data. Diferentemente de Lula, ela não foi de ficar telefonando a presidentes de outros países ou se oferecendo para resolver problemas externos. Nem tinha tempo para isso. Afinal, a agenda interna foi, como definiu um auxiliar da presidente, “massacrante”.

A cada 50 dias, era um ministro que deixava o governo. Isso sem contar a série de programas lançados pelo Poder Executivo. Em se tratando de uma presidente que quer ler relatórios e analisar tudo, não houve tempo para grandes jogadas no plano internacional.

Os movimentos de Dilma tiveram mais efeito internamente do que lá fora. Por exemplo, o convite a Fernando Henrique Cardoso para participação no almoço em homenagem ao presidente dos Estados Unidos e a manutenção de uma distância regulamentar de nomes como o iraniano Mahmoud Ahmadinejad que, aliás, fez um périplo pelas américas e Caribe este mês em nome da paz. Dilma tampouco se mostrou a melhor amiga do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, ou chamou o finado Muammar Kadafi de “companheiro”. Marcou, sim, diferenças para Lula nessa área.

Para este ano, a presidente começa a sua agenda externa com uma simbólica visita ao Haiti e a Cuba, com foco na necessidade de um mundo mais solidário. No caso do Haiti, a decisão do governo brasileiro de conceder vistos de trabalho, embora em número limitado, representa um exemplo positivo para outros países do mundo que não concedem essa permissão. Aliás, o fato de os haitianos procurarem o Brasil é um sinal de que a economia interna vai bem e oferece oportunidades que antes o mundo buscava nos Estados Unidos.

Por falar em economia…
Depois da visita ao Haiti, Dilma segue mais ou menos o script de 2011, com presença confirmada na cúpula dos Brics, no final de março, na abertura da Assembleia Geral da ONU, em setembro. Acrescente-se aí uma visita de estado ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e à alemã Angela Merkel.

Isso não quer dizer que a presidente não estará com os olhos voltados para o plano internacional. Ela está atenta ao que ocorre na crise europeia, mais no sentido de acompanhar e tentar proteger o Brasil do que propriamente participar da resolução dos problemas alheios, uma vez que os próprios europeus não se entendem. O rebaixamento da França por uma das mais importantes agências que monitoram os mercados é sinal desse desentendimento.

A prioridade de Dilma será o plano interno. Até porque 2012 não será fácil. É ano eleitoral, quando a política sempre costuma dar dor de cabeça aos governantes e, para completar, vem aí uma onda de greves para ninguém botar defeito. Começou com a da Polícia Militar do Ceará, nos primeiros dias do ano, e promete seguir firme em outras categorias.

O maior evento da agenda internacional de Dilma será no Brasil, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho. A expectativa, entretanto, não é das melhores neste início de ano. Quem acompanha de perto o tema acredita que o maior avanço deverá ser a transformação do Pnuma, o programa de meio ambiente da ONU, em agência, nos moldes da Organização Mundial de Saúde (OMS). A partir do mês que vem, tanto o Itamaraty quanto o Palácio do Planalto devem intensificar os convites a chefes de estado para participar da Rio+20. Esse encontro pode ser a chave para que os mais críticos deixem de ver Dilma como aquela que relega o papel internacional a segundo plano. Por enquanto, se depender do atual andar da carruagem, a agenda será mesmo mais caseira. E, cá entre nós, se Dilma conseguir proteger o Brasil de naufrágios, já está de bom tamanho.

Por falar em naufrágio…
Que Deus dê conforto às vítimas do navio Costa Concordia na Itália. A jornalista Alana Rizzo, que estava a bordo, e os parentes que a acompanhavam no cruzeiro estão bem.
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O coronelismo do clã Coelho - JULIA DUAILIBI

O Estado de S.Paulo - 15/01/12

Titular da Integração, Fernando Bezerra Coelho, é de uma das oligarquias mais longevas do Nordeste, cujo sobrenome está espalhado por toda Petrolina; coronel Quelê, avô do ministro, é visto como um dos responsáveis por industrialização da região




Em Petrolina, maior cidade do sertão pernambucano, há um parque que se chama Josefa Coelho. Também tem um bairro com o nome de Gercino Coelho e uma escola de segundo grau, a Clementino Coelho. O aeroporto foi batizado de Senador Nilo Coelho, mesmo nome da Orquestra de Câmara e Coro de lá.

O estádio municipal, palco dos jogos do Petrolina e do 1.º de Maio, chama-se Paulo Coelho, mas não guarda nenhuma relação com o escritor brasileiro.

O Paulo Coelho de Petrolina é Paulo de Souza Coelho, pai do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra de Souza Coelho, que, assim como foram Josefa, Gercino, Clementino e Nilo, é integrante de uma das oligarquias políticas mais longevas do Nordeste, a dos Coelho.

O ministro e seu irmão Clementino de Souza Coelho, que até a semana passada era presidente interino e diretor da Área de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), são da família que administra por quase 50 anos ininterruptos a cidade de 300 mil habitantes, considerada a principal economia do interior de Pernambuco e importante polo exportador de frutas.

Os dois são filhos de Paulo de Souza Coelho e netos de Clementino Coelho, conhecido como Coronel Quelê, figura lendária do sertão nordestino que criou 17 filhos e um império econômico que hoje abrange fazendas, indústrias e meios de comunicação pelo Nordeste.

Considerado um dos responsáveis pela industrialização de Petrolina, o Coronel Quelê inspirou livros - Coronel Quelê, Adversidade e Bonança, de José Américo de Lima, e Quelê, o Gigante do São Francisco, de José Nivaldo Júnior - e até tese de doutorado, como As práticas do coronelismo: estudo de caso sobre o domínio político dos Coelho em Petrolina, de José Morais de Souza, da Universidade Federal de Pernambuco.

Política. Assim como outras oligarquias brasileiras, a família Coelho migrou dos negócios para a vida pública. Logo se alinhou ao regime militar.

O primeiro a entrar na política foi Nilo Coelho, um dos filhos do Coronel Quelê e, portanto, tio do ministro da Integração Nacional. Ele foi deputado estadual, nomeado governador biônico de Pernambuco pelo regime militar e eleito senador. Chegou a presidir o Senado em 1983.

Outros tios de Fernando Bezerra também seguiram a carreira política e viraram parlamentares, como Oswaldo Coelho (DEM), ex-deputado federal. O ministro, no entanto, rompeu com a corrente política da família que, com a redemocratização, passou a integrar o antigo PFL. Flertou com a esquerda ao se aproximar do socialista Miguel Arraes, que em 1986 se elegeu governador de Pernambuco.

Foi prefeito de Petrolina três vezes, passando pelo PMDB, PPS e pelo atual PSB.

Fernando Bezerra é hoje um dos principais aliados do governador Eduardo Campos, neto de Arraes, responsável por sua indicação para o cargo. É uma carta na manga do governador para, inclusive, disputar a Prefeitura de Recife nas eleições deste ano.

O Estado revelou há dez dias que o ministro destinou para Pernambuco, sua base eleitoral, 90% das verbas de prevenção e preparação de desastres naturais, como enchentes e desmoronamentos.

Família. Outros descendentes do Coronel Quelê passaram também por prefeituras, Assembleias e Câmara dos Deputados. O ministro conseguiu eleger o filho, Fernando Coelho Filho, deputado federal. Ele é cotado para disputar a Prefeitura de Petrolina.

Desde que assumiu o Ministério da Integração Nacional, em janeiro do ano passado, Fernando Bezerra indicou integrantes da família para exercer funções em órgãos ligados à sua pasta. Há quatro meses, Osvaldo Coelho, por exemplo, foi nomeado pelo sobrinho membro do comitê técnico-consultivo para o desenvolvimento da agricultura irrigada, criado dias antes por portaria do ministério.

Bezerra também foi acusado de burlar decreto antinepotismo na administração pública ao manter o irmão como presidente interino da Codevasf por quase um ano.

O Estado mostrou ainda que primos de primeiro grau do ministro, todos com o sobrenome Coelho, receberam do ministério cerca de R$ 1 milhão pela desapropriação de terras na Bahia em 2011.

Há um ditado popular do século 19 que diz: "Quem viver em Pernambuco, não se faça de rogado, ou há de ser Cavalcanti, ou há de ser cavalgado". Mais de século depois, os versos poderiam ser reeditados, mas em referência a outra família. A Coelho, de Petrolina.
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O esperma das baleias - CARLOS HEITOR CONY


FOLHA DE SP - 15/01/12

RIO DE JANEIRO - Noite alta, o capitão de navio, dirigindo-se para o porto, encontrou o Diabo, que lhe propôs um negócio. Em troca da alma do lobo dos mares, ele lhe daria um moinho (desses de moer café) que seria como a lâmpada do Aladim. Para tudo o que o capitão pedisse, bastaria mover uma pequena manivela, e tudo se realizaria.
Afobado, temendo que o Diabo mudasse de ideia, o capitão foi para o seu navio, onde a tripulação esperava comer alguma coisa. Antes que houvesse um motim a bordo, o capitão ordenou ao moinho: "Põe naquela mesa um banquete digno de um rei!"
Rodou a manivela e o moinho despejou louças e cristais, javalis defumados, faisões, leitões de leite, aves e carnes variadas, além de vinhos das melhores safras. Parou de rodar a manivela e entrou no festim com redobrada fome.
Depois foram todos dormir, mas uma tempestade se armou, ondas formidáveis cobriam o convés e os camarotes, o naufrágio era iminente. O capitão aprendera que para dominar a cólera das ondas, o melhor remédio era deitar sal no mar. Mas não tinha sal. Pegou o moinho, rodou a manivela e pediu sal, muito sal. Na pressa, quebrou a manivela e não sabia o que fazer para o moinho parar de funcionar. O sal inundou o navio, que, com o peso extra, foi parar no fundo do mar. Até hoje, o moinho está lá embaixo, produzindo mais sal. Por isso a água dos mares é salgada.
Era esta toda a minha bastante sabedoria a respeito do assunto. E nunca a questionei. Mas li na própria Folha(quinta-feira passada) que num programa da tevê americana, o reality show "Jersey Shore", a estrela Snooki Polizzi revelou que o mar é salgado porque está cheio de esperma de baleia. Entre a teoria do moinho do Diabo e a do esperma das baleias, fico com as duas e fico bem.
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Os domínios da drogalândia - GAUDÊNCIO TORQUATO


O Estado de S.Paulo - 15/01/12


À primeira vista, a repressão aos consumidores e vendedores de drogas na região central da cidade de São Paulo conhecida como cracolândia se resume à questão: adotar o método da tolerância zero, praticado pelos Estados Unidos e que consiste na retirada forçada das ruas de dependentes e traficantes, ou implantar o sistema europeu, usado por países como França, Espanha e Holanda, permissivo e que comporta até um padrão de consumo de drogas considerado não tão prejudicial? A par das evidências de que a ação policial pecou pela ausência de articulação entre as instâncias federal, estadual e municipal, escancara-se a hipótese de que a pirotecnia, que agradou aos moradores das regiões invadidas, se assemelha à prática de enxugar gelo. Os viciados tentarão conseguir a droga em outras regiões, ajudando criminosos do narcotráfico a conquistar novos territórios. Enquanto houver demanda, haverá oferta. E a experiência tem demonstrado que a abstinência forçada da droga não tem diminuído o contingente de viciados. Nos EUA, apenas 30% dos dependentes conseguem abandonar o vício.

O affaire paulistano indica a necessidade de o País substituir medidas improvisadas por consistentes programas de prevenção e reinserção social, o que se faz absolutamente premente ante este dado estarrecedor: o crack pode ser encontrado em 98,7% dos municípios brasileiros. A cada ano se expande a estética da degradação que acolhe os usuários em praticamente todas as regiões do Brasil. Ao contrário do que se supõe, o balão das drogas infla mesmo sob pressão de programas desenvolvidos por uma pletora de órgãos, fóruns, entidades e movimentos espalhados pelo território. O tráfico não dá sinais de que reflui.

Não se trata, porém, de uma característica brasileira. Redes governamentais, agências e organizações internacionais que atuam na vanguarda e na retaguarda das batalhas contra as drogas não têm conseguido sustar as redes de corrupção e os polos de irradiação do narcotráfico, controlados por financiadores, transportadores e agentes que comerciam um dos negócios mais rentáveis do planeta.

Infelizmente, o Brasil tornou-se espaço estratégico do esquema. Desde o início dos anos 1990, quando os EUA passaram a controlar a região do Caribe, o País foi escolhido pelos cartéis para ser, inicialmente, rota de trânsito, ao lado da Europa Oriental, da zona ao sul e ao leste do Mediterrâneo, do México e de países africanos. Depois ganhou a posição de entreposto para estocagem, produtor de drogas (incluindo centros de processamento de folhas de coca e laboratórios para refino de cocaína) e plataforma de exportação.

Essa é a explicação para o fato de, por estas plagas, a indústria da droga crescer em progressão geométrica, enquanto o aparato de combate caminha em progressão aritmética. O País já ocupa o segundo lugar no ranking mundial de lavagem de dinheiro apurado pelo narcotráfico na América do Sul. A questão, portanto, é muito mais grave que a leitura que se extrai da polêmica sobre as cracolândias do arquipélago nacional.

Os polos de consumo de drogas integram um gigantesco empreendimento internacional, cujas conexões envolvem sistemas bancários (nacionais e internacionais), empresas farmacêuticas, meios de transporte intermodais, estruturas de Estado, organizações políticas e partidárias, forças policiais, subindo ao sagrado altar do Judiciário. Pode parecer exagero. Estudiosa da matéria, Lia Osório Machado, em documento sobre O comércio ilícito de drogas e a geografia da integração financeira: uma simbiose?, mostra que parcela ponderável do PIB mundial deriva do comércio ilegal de drogas. O lucro do crime transnacional é da ordem de US$ 1 trilhão, do qual parcela considerável (podendo chegar a US$ 500 bilhões) é processada pelo sistema bancário mundial após a "limpeza" nas lavanderias de dinheiro. Aliás, o combate à lavagem de dinheiro é o centro da luta contra o narcotráfico, a partir dos EUA.

Não é de admirar que esse portentoso empreendimento, que cria um Estado informal dentro do Estado formal, seja capaz de alterar a fisionomia geográfica e populacional de países, contribuindo para a expansão de cidades médias, alterando o mapa da distribuição de habitantes via fluxos migratórios e influindo na condução dos poderes locais e regionais. Parte dos lucros é estocada em bancos subterrâneos, seja para financiar programas sociais, seja para alavancar obras de infraestrutura, e outros recursos são destinados ao financiamento de guerras e movimentos de terror. Os domínios da drogalândia são tão largos que se chega a apontar, em certos territórios, a participação de narcodivisas no incremento de reservas cambiais, contribuindo para ajustar políticas monetárias, bancárias e financeiras de governos periféricos.

Insira-se essa engrenagem na moldura das economias transnacionais, adicione-se a paisagem dos "paraísos fiscais" e, assim, se chega facilmente à conclusão de que um espaço continental como o Brasil, com 16,8 mil quilômetros de fronteiras (7 mil de fronteiras secas e 9,8 mil de fronteiras de rios), constitui alvo central para o império da droga. Sob esse formato, nosso mapa ultrapassa a geografia sul-americana, conectando-se a superfícies intercontinentais. Com essa preocupação, o governo brasileiro determinou prioridade para o Plano Estratégico de Fronteiras, que em seis meses apreendeu cerca de 115 toneladas de maconha e cocaína.

Ter controle sobre o território, eis a condição sine qua non para o Brasil armar sua política de combate às drogas. Outros verbos são fundamentais nesse processo: coordenar, integrar, flexibilizar, harmonizar, dinamizar. Das funções que deles se extraem dependerá a eficácia das ações. Claro, os programas devem fluir harmoniosos e bem articulados entre as instâncias federal, estadual e municipal. Só assim serão capazes de evitar o espetáculo pirotécnico que se viu na cracolândia paulistana.
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Platão e o Kindle - HÉLIO SCHWARTSMAN


FOLHA DE SP - 15/01/12

SÃO PAULO - O diabólico Kindle, que faz com que eu carregue a Amazon inteira debaixo do braço, reduziu a frequência e o escopo de minhas visitas a livrarias físicas. Alguns dias atrás, porém, aquiesci aos caprichos de um de meus filhos e me deixei perder nos corredores de um grande varejista de São Paulo.
A surpresa não poderia ter sido mais agradável. A Editora da Universidade Federal do Pará lançou uma caprichada edição bilíngue dos diálogos de Platão. Não sou de rasgar elogios à toa, mas é coisa de Primeiro Mundo: capa dura de tecido, papel de 90g e, mais importante, o texto grego que corre ao lado da tradução brasileira página a página. De comparável, há coleções como a francesa Belles Lettres e a americana Loeb Classical, que tiveram início nas primeiras décadas do século 20.
A tradução utilizada foi a do sempre competente Carlos Alberto Nunes (1897-1990). Ele é, se quisermos, um clássico entre os tradutores. Dono de uma prosa límpida, privilegia a compreensão do original, sem perder-se em invencionices ou detalhes que interessam, sobretudo, a especialistas. Trata-se, portanto, de uma boa escolha para uma edição bilíngue, na qual as complexidades semânticas e sintáticas estão a poucos centímetros de distância, à disposição para a consulta de helenistas.
Mas basta de propaganda. Cada um dos Platões custa R$ 80. A coleção inteira, que terá 18 volumes, sairá por R$ 1.440, preço salgado para a maioria dos bolsos universitários. É um valor praticamente igual ao dos tomos da Belles Lettres (€ 35), mas muito superior ao dos volumes da Loeb, que ficam por US$ 24 (R$ 40).
Principalmente por falta de leitores, o livro no Brasil tem baixas tiragens e, por isso, sai caro. É a razão pela qual não abro mão de meu Kindle: com o mesmo quinhão do orçamento, adquiro muito mais títulos. Com isso, editores e livreiros brasileiros perdem mais um leitor. É o que os economistas chamam de círculo vicioso.
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Contradições da adolescência - ELIANE CANTANHÊDE

FOLHA DE SP - 15/01/12

BRASÍLIA - Entramos o ano discutindo questões inéditas, surpreendentes e até apaixonantes. Bem mais do que a queda de ministros.
O SUS e os planos de saúde têm de bancar a retirada da velha e também a colocação da nova prótese de silicone da moça que adora modismos, detesta seios pequenos e agora é vítima de vazamentos e inflamações por falta de controle do governo?
Receber telefonemas e e-mails em casa e nas férias caracteriza ou não hora extra a ser remunerada? Quando, como e em que casos?
Até onde deve ir o CNJ? A ministra Eliana Calmon poderia ou não pedir relatório ao Coaf, o órgão de fiscalização financeira do governo? E o que fazer diante das "operações atípicas" de R$ 856 milhões nas contas de juízes e servidores do Judiciário?
Afinal, as levas de haitianos devem ser recebidas sob a ótica humanitária ou sob os imperativos da lei, da economia e da segurança?
E a cracolândia? Usuários devem ser dispersados com balas de borracha pela polícia ou delegados só a psiquiatras e assistentes sociais?
São questões polêmicas, que dividem opiniões, mexem com emoções e cultura de cada um. Os prós e contras se atropelam atabalhoadamente na internet e descambam para a agressão a quem, simplesmente, pensa diferente. Os nervos estão à flor da pele.
Mulheres tratam os riscos do silicone como questão de gênero, patrões e empregados reavivam a luta de classes em torno de e-mails, juízes se sentem no banco dos réus, haitianos viram cobaias de um previsível movimento migratório rumo ao Brasil. E a cracolândia deixa de ser problema de saúde e segurança para virar palanque político.
Se tudo isso é ruim? Não, pelo contrário. São apenas sintomas de que o Brasil cresce e aparece, e a sociedade participa, questiona e influencia. Enquanto a Europa sofre o "estresse sistêmico" da velhice, o Brasil vive as contradições da adolescência: não é mais criança, mas está longe de ser desenvolvido.
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Vinte segundos de insanidade: por que não - MARTHA MEDEIROS


ZERO HORA - 15/01/12


Fui assistir a Compramos um Zoológico nem tanto pelo casal protagonista, Matt Damon e Scarlett Johansson, e sim porque gosto muito do trabalho do diretor Cameron Crowe e sabia que ao menos a trilha sonora estaria garantida, nisso ele é craque. O filme não tem a pegada dos trabalhos anteriores dele, mas não foi perda de tempo.

É um filme terno, leve, bem família, ao estilo Walt Disney, com todos os elementos que caracterizam esse tipo de produção: órfãos, bichos, romance, uma garotinha que é um encanto e a confortadora previsibilidade protegendo contra qualquer susto.

Além da trilha sonora, que realmente não desapontou, o filme vale pela bela cena final epor uma pequena frase interrogativa que se destaca no roteiro. Mas, antes, a história do filme: um homem na faixa dos 30-40 anos fica viúvo e resolve dar uma mexida na rotina.

Ao buscar uma nova casa, acaba adquirindo uma residência abandonada de 18 hectares que abriga um zoológico prestes a ser desativado caso o novo dono da propriedade não invista pesadamente no negócio. Você tem ideia de como se administra um zoológico? Matt Damon também não, e os filhos dele, muito menos. Por que alguém se disponibilizaria para esse fracasso anunciado?

Ao ser questionado sobre a roubada em que se meteu, o personagem de Damon não encontra uma resposta plausível. Só lhe resta devolver a pergunta com outra pergunta: por que não?

É um filme sobre possibilidades nunca antes cogitadas. É sempre mais confortável transitar em terreno conhecido, mas que transformação advém da comodidade? Nenhuma.

No filme, o pai ensina para o filho adolescente: há um momento na vida – ou até mais de um – em que é preciso reunir 20 segundos de coragem, sem pensar nasconsequências. Bastam 20 segundos para se declarar a alguém sem nenhuma segurança de reciprocidade, ou 20 segundos para dizer a um corretor: fico com essa casa estropiada. Vinte segundos de ousadia, por que não?

Perguntar-se “por que não?” me parece estimulante para come- Vinte segundos de insanidade: çar um novo ano. Exigem tanta explicação para nossas escolhas, tantas teorias e argumentações que justifiquem nossas atitudes, que se torna libertador devolver aos nossos inquisidores um “por que não?”.

Qual é o problema de se aventurar?Mesmo os ponderados – dos quais sou representante de turma – reconhecemque chega uma hora em que o convite para arriscar merece ser atendido. O pior que pode acontecer é tudo dar errado. Pior em termos. Dar errado não é tão ruim diante alternativa de nunca ter tentado.

Eu não compraria um zoológico nem sob a mira de umrifle automático, mas a história aconteceu de verdade e, bem, o resto o filme conta. Se você prefere um cinema mais adulto e palpitante, assista ao ótimo Tudo pelo Poder, que mostra por que os idealismos são tão frágeis nos dias de hoje, mas se o objetivo for diversão, comoção e uma pitada de incentivo para se viver de uma forma menos burocrática, Compramos um Zoológico, por que não?
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Até tu, cardeal! - FRANCESCO SCAVOLINI

FOLHA DE SP - 15/01/12

É equivocada a conduta do presidente da CNBB sobre o projeto de lei de Marta Suplicy; ele não deveria recebê-la na sede da entidade
Fernando Henrique Cardoso, Marta Suplicy e Raymundo Damasceno são pessoas diferentes umas das outras em função da sua formação cultural, da sua história pessoal e da sua atividade profissional.
Todavia, apesar das diferenças, há um denominador comum entre essas personalidades: a falta de sintonia com o pensamento da imensa maioria do povo brasileiro, em especial do povo cristão e católico, sobre duas questões éticas essenciais: o aborto e a família.
O leitor poderia objetar que não representa uma surpresa o fato de o ateu FHC e a católica herética Marta serem a favor do aborto e do homossexualismo, mas como é possível envolver nisso o cardeal Damasceno?
Alguns episódios recentes poderão esclarecer a dúvida.
Durante a última campanha eleitoral para a escolha do novo presidente da República, a Conferência dos Bispos Católicos do Estado de São Paulo aprovou e divulgou um documento em que condenava aberta e comprovadamente a escolha abortista do PT e de sua candidata Dilma Rousseff.
Os bispos acatavam as claras diretrizes da Santa Sé sobre a necessidade de intervenção também em assuntos políticos, quando estivessem em jogo o aborto e outros direitos fundamentais.
Questionado pela imprensa sobre qual orientação eleitoral daria aos católicos, o cardeal Damasceno, arcebispo de Aparecida, disse que "cada bispo tem autonomia em sua diocese" e que ele não daria orientações, pois a Igreja não deve dar indicações, "a não ser em casos extremos".
Parece, portanto, evidente para o cardeal que salvar uma vida humana inocente e indefesa não representa "um caso extremo".
Além disso, é equivocada a conduta do cardeal sobre o projeto de lei da homofobia, de autoria de Marta Suplicy. Embora, em uma ambígua nota à imprensa, ele tenha negado um acordo com Marta, a própria senadora petista reafirmou na TV que todas as sugestões do cardeal foram acatadas.
Assim poderão ser criminalizadas decisões que, por exemplo, recusem, em escolas, seminários e templos religiosos, o acesso de pessoas cujos comportamentos são vetados pela lei de Deus e pela lei moral.
Isso poderá acontecer, sim, porque, embora o projeto de Marta fale em permitir manifestações de pensamento contrárias ao homossexualismo e outras perversões, o mesmo projeto pune expressamente o ato de recusar ou impedir o acesso aos serviços públicos aos protegidos pelo projeto de lei em questão.
Mas, pela Constituição, os cultos religiosos em geral podem ser considerados serviços públicos, especialmente quando são ministrados em colaboração com o poder público, como é o caso de escolas, hospitais e quarteis do Exército.
A suspeita de que tenha havido, sim, um acordo entre o cardeal e Marta é reforçada pelo próprio comportamento de Damasceno.
Depois de ter recusado o convite do presidente da Comissão de Direitos Humanos para expor no Senado a posição da CNBB sobre a questão da homofobia, ele não hesitou em receber Marta na sede da CNBB, ignorando também o fato de que a Bíblia veta receber aqueles que pregam doutrinas perversas, para não tomar parte em suas obras más (cf. segunda epístola de São João, versículos 10 e 11).
Que Nossa Senhora Aparecida tenha piedade da terra de Santa Cruz!
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Ahmadinejad faz a América - MAC MARGOLIS


O Estado de S.Paulo - 15/01/12


Para os que enxergam nuvens de cogumelo nas bravatas de Mahmoud Ahmadinejad, a viagem na semana passada do presidente do Irã à América Latina é ilustrativa. O homem forte de Teerã não só insinua que está fabricando uma bomba atômica e pode fechar o Estreito de Ormuz para o escoamento de petróleo, como resolve passear no quintal dos EUA. O que mais isso poderia ser senão uma franca provocação?

Teatro político, é claro. Com escalas e recepção VIP na Venezuela, na Nicarágua, em Cuba e no Equador, Ahmadinejad mostra ao mundo não apenas que o Irã ainda tem bons amigos, mas continua festejado até debaixo do nariz do Tio Sam.

Ele trocou abraços com Hugo Chávez, maestro bolivariano do socialismo do século 21. Assistiu à nova posse de Daniel Ortega, ex-guerrilheiro sandinista que trocou as armas pelas urnas e, com o empurrãozinho da Justiça nicaraguense, jamais se decepcionou. Seguiu para Cuba, a ditadura mais longeva do Ocidente, e terminou no Equador, onde o governo do presidente Rafael Correa trava uma batalha contra a imprensa "capitalista", contra a petroleira Chevron e contra outros ícones do imperialismo gringo.

Seu roteiro, versão socialista do circuito Elizabeth Arden, parece talhado à pauta alarmista dos presidenciáveis do Partido Republicano dos EUA, que enxergam terroristas debaixo de cada palmeira. "A aliança crescente entre Irã e as ditaduras antiamericanas representa uma séria ameaça à democracia e à estabilidade na região", afirmou Illeana Ros-Lehtinen, deputada republicana da Flórida.

Pode ser, mas o mais notável no giro latino de Ahmadinejad foram os países que ele não visitou. Passou longe de Argentina, México e Brasil, responsáveis por 80% do PIB da região. Se foi desinteresse ou por falta de convite, não se sabe, mas a ausência do Brasil no itinerário foi eloquente.

Pouco mais de um ano atrás, Luiz Inácio Lula da Silva era só elogios ao tirano de Teerã. Posou sorridente com Ahmadinejad e, ao seu lado, chamou seus desafetos da Revolução Verde de "maus perdedores". Ainda ofereceu-se como fiador do projeto iraniano de construir um programa nuclear que só Brasília acreditava ter fins pacíficos.

Há quem apostasse que Dilma Rousseff repetiria os mesmos salamaleques do seu criador. Errou. No início, o governo até deixou dúvidas. O Brasil absteve-se na resolução da ONU para intervir no conflito na Líbia e em outra para censurar a violência das forças de segurança da Síria.

Em novembro, no entanto, a diplomacia brasileira condenou a sangrenta repressão do governo de Bashar Assad, rompendo o acordo de cavalheiros (ou a "camisa de força", como prefere Nadim Houry, da ONG Human Rights Watch) dos países em desenvolvimento, que jamais censuram uns aos outros.

Ainda é cedo para dizer se o Brasil bancará o conceito de "responsabilidade para proteger". Trata-se da nova doutrina da ONU, que surgiu após as atrocidades cometidas contra populações civis na Bósnia e em Ruanda. Ela autoriza intervenção internacional em países soberanos para resgatar os inocentes. O Itamaraty insiste no conceito paralelo de "responsabilidade ao proteger", diferença importante que evitaria que uma missão humanitária acabasse em invasão.

No entanto, não passa despercebida a guinada de Brasília, onde a diplomacia volta ao eixo tradicional. "Dilma mudou a política externa. Deu mais ênfase aos direitos humanos e à relação com os EUA", diz o ex-embaixador Rubens Barbosa. "Agora, o Brasil deixou de ser um apoiador ostensivo da política interna do Irã ."

Que o namoro do Irã com seus amigos latinos ainda incomode Washington, ninguém duvida. Contudo, sem a proteção do Brasil, a nova investida de Teerã no Hemisfério Ocidental não passa de uma encenação em um palco vazio.
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Dilma vai às compras - LUIS FERNANDO VERISSIMO

O ESTADÃO - 15/01/12


Dilma deu um tapa na mesa.

– Não é possível. Até o iogurte está ruim!

Não era a primeira vez que a presidente explodia assim, no café da manhã. Ou era um mamão papaia passado. Ou era um croissant farelento. Ou a manteiga rançosa. Agora, o iogurte. Como era possível? Até o iogurte estragado!

– Joguem no lixo – ordenou Dilma.

E perguntou:

– Quem é o responsável pelo meu café da manhã?

Chamaram o responsável pelo café da manhã.

– Olhe aqui, meu amigo – disse Dilma. – Eu já aguentei demais. Durante um ano, aguentei abacaxi fora de época. Pão duro. Ovo sem gosto. Bacon gordo. Aguentei tudo, sempre imaginando que no dia seguinte iria melhorar. Mas não melhorou.

E hoje chegou ao cúmulo. O iogurte estava estragado. Iogurte já é leite estragado, se estragar mais fica intragável. É o estragado do estragado. E hoje conseguiram me dar até iogurte estragado.

– É que, é que...

– É que o quê? Fale, homem!

– É que não sou eu que faço as compras, dona Dilma.

– Quem é, então?

– É um grupo.

– Um grupo?!

Era um grupo. Ou, como eles preferiam se chamar, uma aliança. Todas as manhãs, várias pessoas embarcavam em carros oficiais no Planalto e iam às compras. Cada uma levava a sua lista de compras. E cada uma tinha seu fornecedor favorito. O caso do mamão papaia era típico.

Não compravam o mamão papaia mais bonito e melhor. Não interessava a qualidade do mamão papaia, interessava que o dono da fruteira era do mesmo partido, além de primo, de um membro do grupo – que não aceitava outro mamão papaia na mesa da presidente a não ser o do seu primo. E assim acontecia com o croissant, com o pão e a manteiga, com os ovos, com o bacon...

– E o iogurte? Por que o iogurte ficou ruim de repente?

A explicação era que o iogurte mudara, por assim dizer, de patrocinador. Passara a ser importado de uma cidadezinha no interior de Minas, onde o afilhado de um dos membros da aliança era candidato à prefeitura e precisava de apoio. A viagem do interior de Minas a Brasília era longa, o iogurte não vinha bem acondicionado, era natural que estragasse...

Dilma deu outro tapa na mesa. Aquilo tinha que acabar.

– Vou eu mesmo fazer as compras!

– Mandou desfazer a tal aliança e no outro dia foi vista num supermercado enchendo o carrinho com produtos para o seu café da manhã, escolhidos com muito cuidado. Demorou-se no exame do mamão papaia, cheirando-o e apalpando-o até ficar satisfeita de que era o que queria.

Comentou com quem a acompanhava que aquilo lhe dera uma ideia para a escolha – pessoal, sem ouvir palpite de ninguém – dos seus novos ministros, quando fizesse a reforma.

– Você vai cheirá-los e apalpá-los até ficar satisfeita?

– Metaforicamente, sim.
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O script de Dilma - ILIMAR FRANCO

O GLOBO - 15/01/12


A presidente Dilma não pretende divulgar de uma vez só as mudanças no Ministério. Sua intenção é anunciar no dia 30 o novo ministro de Ciência e Tecnologia e a transferência de Aloizio Mercadante para a Educação. No movimento seguinte, ela vai substituir o ministro Mário Negromonte (Cidades) por Márcio Fortes (PP). Em seguida, divulga os novos ministros do Trabalho (PDT) e das Mulheres (PT). O PR pediu, mas não vai levar a cabeça de Paulo Sérgio Passos (Transportes).

Tom
Apesar de não terem gostado das declarações recentes do presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, dirigentes do PT também não aprovaram o tom da nota do partido para rebatê-las. Dizem que o texto foi escrito “com o fígado”.

DUAS TÁTICAS. O PT vai insistir neste ano na reforma política. O foco, diz o líder na Câmara, Paulo Teixeira (SP), à direita, é o financiamento público. O PMDB quer adiar as mudanças e remetê-las a uma consulta popular, de sete ou oito itens, nas eleições de 2014. O líder na Câmara, Henrique Alves (RN), afirma que quem deve decidir se o financiamento das campanhas será público ou privado são os eleitores.

Não tenho receio de falar mal do governo. Mas não adianta ficar dando tiro em todo mundo” — Sérgio Guerra, deputado federal (PE) e presidente do PSDB

A PRESIDENTE Dilma e o vice-presidente Michel Temer terão seu primeiro encontro do ano amanhã. O PMDB está na expectativa desta conversa para se movimentar ou não na reforma ministerial.

O GOVERNO brasileiro está à procura de empresas nacionais interessadas na construção de uma hidroelétrica no rio Artibonite, no Haiti.

UMA GRANDE empresa de construção civil transformou a rua de acesso ao Clube das Nações, frequentado pela diplomacia brasileira, em um canteiro de obras. O governo de Brasília cochila.

Um dia após o outro
O suplente da senadora Marta Suplicy (PT-SP), Antonio Carlos Rodrigues (PR), que antes era um problema, agora virou solução. Marta acusava o então candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT), de ter imposto um suplente de outro partido como forma de amarrá-la no Senado pelos próximos oito anos. Agora, o PT quer emplacar Marta em um ministério para que o PR, em retribuição, apoie a candidatura de Fernando Haddad (PT) à prefeitura de São Paulo.

Nova forma
A presidente Dilma assina amanhã decreto com novas regras para outorga de rádios e TVs. Será mais rigorosa a demonstração da capacidade econômica. Ganhará mais pontos quem fizer jornalismo local e programação cultural própria.

Verde lá e cá
A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) acertou com o governo americano parceria entre a Filadélfia e o Rio. Será criado aqui um centro de treinamento de mão de obra para empregos verdes, voltado para pessoas de baixa renda.

Vigilância
O PSDB vai criar uma central parlamentar de acompanhamento da execução orçamentária. O foco serão as grandes obras do governo. Os tucanos reclamam que as estatísticas oficiais não dão prioridade às obras estruturantes.

Para ganhar
Tucanos afirmam que o prefeito Gilberto Kassab baixou a guarda ao propor um vice para o petista Fernando Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo. Nas conversas com o PSDB, Kassab tem insistido na candidatura de Guilherme Afif Domingos (PSD). “Se ele pode indicar o vice do PT, por que não pode apoiar um candidato do PSDB?”, questiona um tucano, alegando que seria muito mais coerente. A diferença é que Kassab acha Haddad e Afif mais competitivos do que os nomes do PSDB, com exceção de José Serra. Os tucanos estão com prévias marcadas para março, mas ainda esperam por Serra até fevereiro.
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GOSTOSA


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Antes do Big Bang - MARCELO GLEISER


FOLHA DE SP - 15/01/12

Voltando no tempo, as galáxias se apertam, o calor aumenta e a matéria se dissocia em partículas 


Como escreveu Milan Kundera, "as únicas perguntas sérias são aquelas que até uma criança pode fazer". Dentro desse espírito, hoje olharemos para algumas dessas perguntas sobre o Universo.
O modelo do Big Bang usa observações para concluir que o Universo originou-se há 13,7 bilhões de anos e que vem se expandindo e esfriando desde então. Essa afirmação não é uma crença. Ela se baseia em evidências concretas. O princípio da ciência é "ver para crer" e não vice-versa.
Sabemos que o Universo está em expansão pois, ao medirmos a luz de galáxias distantes, vemos que ela é desviada em direção a maiores comprimentos de onda, como prevê o efeito Doppler. Imaginando a luz como uma onda (ou o fole de um acordeão), a expansão implica na maior separação entre os picos, causando mudanças na luz que é medida na Terra.
Essa expansão é uma dilatação do próprio espaço. Galáxias não são como os detritos de uma bomba que explodiu. Caso fossem, o Universo teria um centro onde tudo começou. Pelo contrário, todos os pontos no Cosmo são importantes, como na superfície de uma bola.
Imaginando as galáxias como moedas coladas à bola, quando ela infla, um observador em uma galáxia verá todas as outras afastando-se dele. Mas outros observadores em outras galáxias verão a mesma coisa: nenhum é mais central que os outros. Nosso Universo é assim, mas em três dimensões (a superfície da bola tem duas dimensões).
Mas se o Universo está se expandindo, o que há do lado de fora?
A confusão vem de vermos a expansão cósmica como uma bola imersa no espaço à sua volta. Vendo a superfície da bola como um Universo em duas dimensões, tudo o que existe é a superfície e nada mais: a bola infla e crescem as distâncias entre as moedas (as galáxias). Nada existe, ou precisa existir, do "lado de fora". O espaço nasce e cresce com a expansão.
A coisa é mais sutil pois, devido à velocidade da luz, só podemos ver até uma certa distância. Nosso "horizonte" chega a uns 42 bilhões de anos-luz, distância percorrida pela luz em 13,7 bilhões de anos. (Seriam 13,7 bilhões de anos-luz se o Universo não estivesse em expansão, mas a luz pega carona com a dilatação do espaço e viaja três vezes mais longe.) Portanto, pode haver bastante espaço "lá fora", além do horizonte, também em expansão.
Porém, ao voltarmos no tempo, a "bola" fica menor e as galáxias se apertam. O calor aumenta e a matéria se dissocia em seus constituintes básicos: de moléculas a átomos e, depois, outras partículas. Rapidamente, chegamos a uma época em que as energias estão além do que podemos testar em laboratório.
O que ocorreu no começo? Há duas escolas: uma afirma que o Universo, como uma bolha em uma sopa fervendo, surgiu de uma flutuação submicroscópica, e que só então, quando a energia dessa bolha espacial transformou-se em matéria, o tempo começou. Não existia um "antes" pois não existia mudança alguma para ser quantificada.
Outra diz que o Universo é parte de um multiverso eterno, entidade em que todos os universos possíveis coexistem. O fascinante é que essa hipótese pode até ser verdadeira. Mas não sabemos como testá-la.
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Radical moderado - LÚCIA GUIMARÃES


O Estado de S.Paulo  - 15/01/12

Com duas primárias ganhas, o 'centrista' Mitt Romney abre vantagem sobre a direita radical republicana na corrida pela candidatura à presidência dos EUA e ganha apoio da pragmática liderança conservadora


E difícil acreditar, mas houve um tempo em que o apoio ao Ato dos Direitos Civis de 1964, que tornou ilegal a discriminação contra negros e mulheres, recebeu mais apoio proporcional do Partido Republicano que do Partido Democrata (os democratas tinham bases resistentes no sul racista). Esse Partido Republicano não existe mais, e a atual corrida presidencial é um retrato fiel da guinada à direita do partido que já abrigou o abolicionista Abraham Lincoln.

Geoffrey Kabaservice acaba de contar a evolução que reduziu o Partido Republicano a um movimento conservador em Rule and Ruin: the Downfall of Moderation and the Destruction of the Republican Party, from Eisenhower to the Tea Party (Governar e Arruinar: a Queda da Moderação e a Destruição do Partido Republicano, de Einsenhower ao Tea Party). O autor foi professor de história na Universidade Yale e hoje escreve em tempo integral. Seu livro foi recebido como um bote salva-vidas de argumentos por órfãos como David Frum, ex-redator de discursos econômicos da Casa Branca de George W. Bush, respeitado analista político e hoje tratado como pária por ex-colegas porque acusou o partido de perder contato com a realidade.

"Não é possível ser um político republicano bem-sucedido hoje, nos Estados Unidos, sem ridicularizar o aquecimento do clima e o evolucionismo", lamenta Kabaservice. O notório centrista Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, ainda o candidato "viável" e à frente dos adversários, faz a alegria dos comediantes de fim de noite com seus contorcionismos para transmitir uma imagem de conservadorismo social que não bate com nenhum outro momento de sua vida política ou profissional.

E ainda há o obstáculo de ser coroado primeiro candidato mórmon à presidência. Kabaservice acha que Romney vai lutar para manter sua religião fora das manchetes, apesar dos evangélicos do Sul, que não consideram o mormonismo cristão. E Obama seria o último a atacá-lo por suas convicções religiosas.

Nesta entrevista ao Aliás, Kabaservice se diz disposto a ouvir Romney, se ele for o candidato. Acha que Barack Obama não apresentou argumentos convincentes ao Congresso e ao público americano pelas decisões que tomou. Mas, se continuar a detectar radicalismo de direita na eleição geral, não vê escolha: vai votar no democrata.

A vantagem obtida por Mitt Romney em Iowa e New Hampshire confirma sua tese de que há um número expressivo de eleitores moderados entre os republicanos?

Eu acho que, se você observar o eleitorado nacional, as pesquisas mostram que os moderados estão presentes. Mas os conservadores assumiram o controle completo da infraestrutura partidária. Os deputados e senadores em Washington e os membros das legislaturas locais são obrigados a assumir o tom conservador. Nesta corrida, Romney é o mais moderado, com exceção de Jon Huntsman, ex-governador de Utah e ex-embaixador do governo Obama na China.

Uma questão enfrentada pelo republicano centrista não seria semelhante ao do democrata liberal? Por definição, eles não gostam de confronto, extremismo ou de reduzir o debate político a slogans simplistas.

Sim, você tem razão. O republicano moderado não quer ficar brigando na linha de frente. O moderado simplesmente não tem a mesma visão de mundo do conservador. Mas a liderança nacional do Partido Republicano, essa eu diria que é um pouco mais pragmática, não se interessa por purismo ideológico. E, por isso, está apoiando Romney.

Esta campanha tem sido peculiar e já inspirou até a expressão ABR - anybody but Romney (qualquer um menos Romney). O candidato, tratado como patinho feio pelos conservadores, vende a imagem de 'elegível'. Afinal, o que é elegibilidade hoje no país?

(Risos) Vamos concordar que, quando os partidários do Romney fazem esta alegação - "ele tem condições de ser eleito" -, não estão sendo muito lisonjeiros! É como dizer que dá para tolerar um prato de comida. Mas a intenção deles é dizer: Romney é o que tem uma postura presidencial, um programa plausível, pode se sustentar num debate com Obama e tem mais chances de ser aceito em nível nacional.

Comentaristas políticos têm repetido que esta eleição vai ser decidida pelos independentes. Eles ajudaram a eleger Obama em 2008. O senhor concorda com a previsão?

Não acredito que ninguém possa prever isso com segurança porque não acredito que exista tal coisa: o eleitor verdadeiramente independente. Ele pode não ter registro em um dos dois partidos, mas tem uma certa constância em suas posições. Em meio a tanto descontentamento com a economia, acho que o Romney tem mais chance de atrair esses chamados independentes do que um candidato que fique martelando a agenda socialmente conservadora.

Se Romney for confirmado candidato, ele e Obama não estariam correndo atrás dos mesmos dólares?

Até certo ponto, sim. Ambos vão fazer fundraising com profissionais liberais, com Wall Street e com grandes corporações. Desta vez, desconfio que não haverá o apoio popular maciço, das pequenas doações, que Obama explorou tão bem pela internet. Não sei se vai haver uma nova onda de engajamento popular.

O Tea Party demonstrou força eleitoral na retomada do controle republicano da Câmara de Deputados, em 2010, e radicalizou nas negociações sobre a dívida pública em 2011. O grupo ainda tem o mesmo peso na eleição presidencial?

O Tea Party é um fenômeno interessante. Sabemos que trouxe grande impulso para a direita. Acredito que a maioria dos membros, embora sua retórica seja a da responsabilidade fiscal, seja, na verdade, de conservadores sociais. Eles são mais velhos e querem manter o status quo de certos benefícios, como o Social Security (previdência) e o Medicare (seguro saúde para quem tem mais de 65 anos). O que eles querem cortar são os benefícios para os pobres. Eles têm raiva da elite financeira e corporativa, foram contra o resgate de Wall Street e da indústria de automóveis em Detroit. Às vezes fica até difícil distingui-los do movimento Occupy. Por isso vemos candidatos como Newt Gingrich, Rick Santorum e Rick Perry explorando esse ressentimento de classe na campanha.

Então o Tea Party ainda pode criar problemas para um presidente Mitt Romney.

No momento, o susto maior seria o libertário Ron Paul concorrer como o terceiro candidato, numa chapa independente. Esse cenário pode aumentar as chances de reeleição de Obama. Ron Paul atrai gente de direita, mas de esquerda também, porque propõe trazer todas as tropas para casa e quer repelir leis antidrogas. Ele recria um pouco a dinâmica de Ross Perot, em 1992, que ajudou Bill Clinton a se eleger. Mas um governo Romney, apesar dos obstáculos do Tea Party, poderia virar a balança para os moderados com indicações para o ministério e um eventual juiz da Suprema Corte.

No exterior, os aplausos ao discurso isolacionista do libertário Ron Paul, contra qualquer ajuda externa americana, assustam.

Ele é mestre em cortejar um velho tipo de conservador ao estilo do Robert Taft (1889-1953), o ex-senador de Ohio que era o principal inimigo do New Deal, de Franklin Roosevelt e simbolizava a aversão ao internacionalismo de Dwight Eisenhower. Paul está claramente satisfazendo esses impulsos de isolamento que foram alimentados pelas aventuras militares da última década. Mas note que ainda há enorme simpatia popular pela figura do soldado, nesse exército voluntário, mesmo sabendo que cada soldado enviado para lutar no Iraque ou no Afeganistão custou aos cofres públicos uma média de US$ 1 milhão. Nós estamos vivendo um momento de populismo raivoso, expressado tanto pelo Tea Party quanto pelo movimento Occupy. Ambos são contra o establishment e veem um país no qual é a elite que se dá bem. A outra fonte do isolacionismo, claro, é a China e a globalização, que provocou tanto desemprego. E não falo só de empregos em manufatura. A China hoje é um grande mercado de trabalho para profissionais liberais.

Se Santorum, Gingrich e Perry continuarem na disputa, mesmo com poucas chances, atacando Romney, o senhor acredita que ele se beneficie por afiar seu arsenal no debate de outono com os democratas?

É uma faca de dois gumes. Quanto mais Romney precisa se defender, melhor ele se prepara. Um bom exemplo é seu passado na empresa Bain, de investimentos de risco, que está sendo atacado com os anúncios populistas dos adversários. Mas o perigo é: se ele continua sob ataque, vai se deslocando ainda mais para a direita e fica difícil voltar ao centro na eleição geral. Veja que um resultado do advento do Tea Party foi a perda de autoridade da liderança do Partido Republicano. Não existe mais disciplina para forçar os outros aspirantes a sair da frente para Romney passar. A única figura nacional que poderia ter esse papel seria George W. Bush, mas o Tea Party não suporta Bush. O fato é que o Partido Republicano é hoje muito menos unificado. Eu moro no Estado da Virgínia. Só Mitt Romney e Ron Paul conseguiram se inscrever a tempo nas primárias do Estado. Os outros perderam o prazo por desorganização. Isso me sugere um amadorismo, uma falta de disciplina na máquina conservadora.

Imagine a campanha do outono, com Romney confirmado como o candidato republicano. Como seria o confronto entre Barack Obama e Mitt Romney?

O interessante é que são dois centristas. Os dois são muito inteligentes, têm boa educação acadêmica, falam bem. E controlam partidos que não refletem suas características. Por suas personalidades, acredito que vá haver pouca interação pessoal. Tanto Obama como Romney não gostam do varejo na política, do cara a cara com o eleitor. Obama não tem paciência nem para convidar um adversário do Congresso para um café na Casa Branca. É o oposto de Bill Clinton. Romney vai atrás do currículo do Obama durante o primeiro mandato, não vai atacá-lo pessoalmente. A pancadaria virá dos super-PAC's (os comitês da ação política que não têm limite de gastos para apoiar qualquer candidato). O super-PAC que apoiar os democratas vai exibir anúncios dizendo que os republicanos querem demolir todas as instituições progressistas do país. O super-PAC que apoiar Romney vai pintar a caricatura do Obama socialista.

Por que o Partido Republicano trata Obama com tanto desrespeito? Seria racismo?

Sim, o racismo contribui, além de seu nome exótico e sua biografia incomum. Mas o partido hoje seria radicalmente contra qualquer democrata no poder. Apesar da caricatura promovida pela mídia conservadora, Barack Obama é um centrista muito mais próximo do presidente Dwight Eisenhower, um republicano, do que de outras figuras históricas do Partido Democrata. As pesquisas mostram que Obama ainda é uma figura querida. Mas a campanha na mídia tem sucesso em espalhar desinformação. Por exemplo: Mitt Romney afirma que Obama é o presidente que vive se desculpando pelas ações americanas no mundo. Isso me perturba porque não é verdade. O problema é que o país está muito polarizado. Os antigos adversários políticos hoje se veem como inimigos, cada lado acusa o outro de ser antiamericano.

GEOFFREY KABASERVICE, PROFESSOR DE HISTÓRIA DA UNIVERSIDADE YALE E AUTOR DE RULE AND RUIN: THE DOWNFALL OF MODERATION AND THE DESTRUCTION OF THE REPUBLICAN PARTY, FROM EISENHOWER TO THE TEA PARTY
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Coisas de Paris - DANUZA LEÃO


FOLHA DE SP - 15/01/12

Assisti a cena lamentável: grupo de nove chineses entrou no Flore, percorreu todo o café e nem se sentou


Paris anda meio estranha; deve ter sido a invasão dos chineses. Eles são muitos, multidões, e os que mais compram.

Chegam em grandes excursões, e como passam só dois dias na cidade (que não conhecem), vão diretamente para a loja Cartier, na Galerie Lafayette; entram na fila organizada por seguranças, com cordinha e tudo, e compram tudo que encontram; as pulseiras de ouro com pregos estão esgotadas, e essa loja é, de todas as Cartier do mundo -que são muitas-, a que mais vende.

Outro dia assisti a uma cena lamentável: um grupo de nove chineses entrou no Flore, conduzido por um guia turístico, percorreu todo o café, atrapalhando o trânsito dos garçons e a vida dos que lá estavam.

Ninguém se sentou em mesa nenhuma, a visita fazia apenas parte do tour. A direção do Flore também está meio estranha.

Um amigo decidiu ir a Londres ver a expo Leonardo da Vinci. Comprou uma passagem Paris/Londres/Paris; iria de manhã e voltaria à noite, pelo train bleu. Preço: 88 libras -cerca de R$ 160- (uma ponte aérea Rio/SP/Rio pode custar até R$ 1.800,00). Mas as entradas, que custariam 17 libras, estavam esgotadas, e para ver a exposição, teve que recorrer ao cambista, por um preço dez vezes maior: 170 libras.

A mostra tem mapas até da coleção da rainha Elizabeth, mas os organizadores não conseguiram levar a Mona Lisa. Da última vez que o famoso quadro saiu da França foi para Washington, levado pelas mãos de Jacqueline Kennedy (com a ajuda do seu amigo e então ministro da Cultura, André Malraux).

O travesseiro mais caro do mundo custa 335 euros (cerca de R$ 800) e é, segundo a etiqueta, de plumas de ganso branco da Sibéria. O que não é dito é que as plumas são tiradas do gogó do ganso com ele ainda vivo, e viva a ecologia.

Ainda dá tempo de comer trufas brancas; no Café Armani, dois ovos, coroados por trufas brancas raladas na frente do cliente -maravilhosas-, custam 53 euros, e a explicação para o preço vem no menu: um grama custa 6 euros, e o prato leva oito gramas. Em compensação, as trufas negras da Maison de la Truffe parecem de papel.

Andei por lugares conhecidos por serem muito chiques e não vi nenhuma francesa usando as famosas grifes; só as árabes e as brasileiras ricas da av. Montaigne, pois quem já tem dinheiro há mais tempo acha vulgar usar roupas e acessórios de marcas famosas. Até usam, mas herdadas da mãe ou de uma avó, e já bem usadas; novas, jamais.

Na França, não existe o parcelamento, nem mesmo nos cartões, e o pagamento tem que ser “cash”. Quem trabalha, mesmo ganhando bem, não tem dinheiro no fim do mês para comprar uma bolsa do Hermès, “cash”, por 6.000 euros (se for de crocodilo, 20 mil).

Mas sei de uma brasileira que compra sempre duas bolsas iguais: uma fica em Paris, em seu maravilhoso apartamento, e a outra é levada para São Paulo.

E a grande hotelaria francesa, pasme, está nas mãos dos estrangeiros. O Bristol pertence a uma cadeia alemã; o Plaza e o Meurice, administrados pela Dorchester Collection, ao sultão de Brunei; o George V é propriedade do saudita Al Walid; o Ritz, que está fechando para reformas (um perigo), ao milionário Al Fayed; o Lutetia, aos israelenses; o Crillon, em plena Place de la Concorde, foi vendido, com grande grita dos franceses, para um grupo saudita.

E os asiáticos estão chegando com força total: o Royal Monceau, o Mandarin e o Shangri-lá são o paraíso dos olhinhos puxados, e o Peninsula deve abrir no final de 2012. É a crise.

E mais brasileiros do que se imagina estão viajando para a Europa em seus próprios jatinhos. É a crise.
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Para o que der e vier - DORA KRAMER

 O Estado de S.Paulo - 15/01/12


A eleição municipal é o cenário onde as peças do projeto de poder do PT vão se mexer neste ano. Não se trata apenas de ampliar o número de prefeituras. Isso é importante para sair do pleito com a marca de campeão a ser registrada nos dias seguintes como mais um feito do partido.
Mas, da perspectiva do PT nacional, o fundamental é testar alternativas de alianças para os próximos embates eleitorais e ampliar a já mastodôntica base governista no Congresso.
E para que mais se o governo já tem cerca de 70% da Câmara e do Senado? Segundo uma expressiva liderança petista com assento no primeiro escalão executivo, "em matéria de base de apoio, quanto maior ela for mais opções nós temos e menos dependentes ficamos".
Partindo desse pressuposto, vale praticamente tudo. A regra é geral, para todo o Brasil, mas para São Paulo em particular. É na maior cidade do País que o PT pretende fazer ensaios mais ousados.
E por ousadia, entenda-se até o que parece impossível aos olhos de quem enxerga a política ainda pelo viés da lógica.
Por esse prisma - o da lógica, não o da audácia - a proposta de aliança feita pelo prefeito Gilberto Kassab ao ex-presidente Lula não teria a menor chance de prosperar.
Como visto pela objeção da seção paulista do PT seria algo fora de cogitação. Críticos da gestão chamada por eles de "demo-tucana", os petistas não teriam como explicar essa união ao eleitorado. Ficariam sem discurso e ainda correriam o risco de, em caso de vitória e posterior sucesso de gestão, não poder fazer do eleito candidato ao governo para não entregar a prefeitura ao PSD.
Pois estejam informados as senhoras e os senhores que a possibilidade de uma aliança com Kassab está sim entre as alternativas em exame na cúpula do PT.
Ante o espanto, a resposta vem em forma de indagação: "Qual a diferença ideológica entre o PMDB e o PSD?".
Nenhuma. Pois é. "Então por que um nos serve e outro não nos serve?".
Uma vez que o critério é nacional, a ideia é manter o diálogo aberto em todas as frentes com vista ao dia de amanhã. O PT não sabe ainda como o PSDB vai entrar na disputa nem se o PMDB vai manter a candidatura de Gabriel Chalita e acompanha com atenção os movimentos de Eduardo Campos do PSB.
Põe na roda, é claro que de maneira não explícita, a vaga de vice na chapa presidencial em 2014 e insinua que a depender da atuação dos aliados, incluídos pretendentes, pode haver troca de parceiro.
"Nessa altura o exercício do namoro é livre, todo mundo paquera todo mundo e é claro que interessa ao PT manter uma boa relação com todas as forças, inclusive com o Kassab no âmbito municipal porque o resultado terá repercussão nacional seja qual for", raciocina o petista.
Uma hipótese, porém, tiraria a aliança com Kassab de cena: a candidatura de José Serra. "Aí muda tudo, porque ele fica com Serra e o enfrentamento é inevitável".
Farejadores. Mesmo considerando que a subserviência ao Executivo é a lei no Congresso, a base governista não se contenta em proteger ministros que lá comparecem "por espontânea vontade" para supostamente submeter-se a questionamentos relativos às suas ações.
Os aliados do Planalto fazem um exercício de bajulação que seria constrangedor não fosse vergonhoso. Cada qual quer mostrar seus préstimos de forma mais explícita a fim de se credenciar ao pagamento da conta. Seja na forma de liberação de emendas, benesses oficiais de quaisquer naturezas ou, nos escalões mais altos, em contrapartidas eleitorais.
A oposição não põe seu regimento a campo, fazendo ressaltar sua insignificância e deixando que uns poucos travem batalha inútil e ainda sejam ridicularizados pela maioria em sua zombeteira prepotência.
Correção. No artigo de sexta-feira sobre os planos do prefeito Gilberto Kassab, saiu que a fidelidade partidária seria a regra no PSD. Faltou um "não", cuja ausência inverteu o sentido da frase.
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O BCE injeta dinheiro - CELSO MING


 O Estado de S.Paulo - 15/01/12


O rebaixamento da qualidade da dívida da França e de mais oito países da área do euro, ontem comentado nesta Coluna, eclipsou o sucesso que o Banco Central Europeu (BCE), conduzido desde novembro pelo italiano Mario Draghi (foto), vinha tendo para virar o jogo, antes perdedor, do refinanciamento das dívidas soberanas na área do euro.

Há apenas algumas semanas, os juros prevalecentes nos leilões de títulos de dívida vinham batendo recordes de alta. A Itália, por exemplo, teve de se conformar a ter de pagar mais de 7,00% ao ano. A Espanha chegou a se comprometer com juros quase nos mesmos níveis. E até mesmo a Alemanha, que em novembro passou pelo vexame de não conseguir comprador para seus títulos, na semana passada não só encontrou o dobro de interessados por 9 bilhões de euros por títulos de cinco anos, como também passou a pagar juros baixíssimos de 0,90% ao ano ou mesmo negativos na oferta de títulos por seis meses.

O que estava mudando? Primeiramente, o BCE intensificou as recompras de títulos da Itália e da Espanha, largados no mercado secundário. O principal efeito dessa atuação foi o aumento da procura por esses papéis e uma alta dos rendimentos (yields) pagos. A segunda operação consistiu em abrir, a partir do início de dezembro, crédito ilimitado aos bancos sob sua jurisdição. Com mais dinheiro barato (de 1% ao ano), os bancos se encorajaram a subscrever mais aplicações em títulos soberanos - que vinham pagando até mais de 7,0% ao ano.

Dados divulgados nessa semana pelo BCE acusam aplicações de 213 bilhões de euros em dívidas de países da área do euro desde maio de 2010. E quase meio trilhão de euros foi repassado aos bancos, perfazendo a injeção de mais de 700 bilhões de euros. É uma dinheirama que agora poderá ser reforçada para compensar os efeitos do rebaixamento das dívidas europeias pela Standard & Poor's.

Essas operações contornaram a proibição expressa nos tratados de que o BCE financie diretamente os Tesouros dos países do bloco. Como, no entanto, os principais credores dessas dívidas são os bancos, os eurodutos abertos garantiram nova e ilimitada fonte de refinanciamento dessas dívidas.

Uma das consequências desse novo jogo foi a forte desvalorização do euro em relação ao dólar (veja no Confira). É um efeito não muito diferente do que o obtido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), com suas duas grandes operações denominadas afrouxamento monetário quantitativo, num total de US$ 900 bilhões. Essa desvalorização do euro foi um dos principais fatores que provocaram, também, a valorização do real no câmbio brasileiro, de 4,07% apenas neste início de janeiro.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ganhou notoriedade em 2011 por denunciar a guerra cambial deflagrada pela desvalorização do dólar. Agora tem razões para estender sua queixa para a ação do BCE. Se o fizer, Draghi poderia repetir a resposta dada por Ben Bernanke: os países que se queixam de prejuízos provocados pela valorização de suas moedas, em consequência das operações de afrouxamento quantitativo, teriam mais a perder se o Fed nada fizesse para estancar a crise.
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MARIA CRISTINA FRIAS - MERCADO ABERTO

FOLHA DE SP - 15/01/12




Empresas elevam uso de caminhão compartilhado
Ainda incipiente no país, o compartilhamento de frotas de diferentes empresas para transportar seus produtos será ampliado neste ano.
Um mesmo caminhão pode sair de uma fábrica de São Paulo carregado de café de uma empresa, deixar o volume em sua distribuidora de Minas e, em vez de retornar vazio, passa para retirar a carga de leite da fábrica de outra companhia para levar ao centro de distribuição.
"Chamamos de rota café com leite, com a Itambé. Com a BRF Brasil Foods também funciona, pois somos vizinhos em Jundiaí", diz Armando Shibata, da Sara Lee Brasil.
O projeto que a Ambev iniciou em 2009, e tem hoje parcerias com BRF Brasil Foods, Unilever e Sara Lee, fechou o primeiro semestre de atuação com cem viagens compartilhadas por mês, segundo seu diretor Danillo Gargano.
Hoje, a empresa faz 600 viagens por mês e deve superar mil neste ano. Contratou consultoria e está em teste com outras empresas. "Em 40% do volume da Ambev, o caminhão leva produto e volta vazio. Destes, 8% estão em colaboração. A meta é chegar a até 16% em 2012", diz.
"É ambientalmente positivo e gera valor ao acionista", diz Milton Seligman, vice-presidente da Ambev.
Na Unilever, um modelo para reduzir as viagens com carga vazia foi expandido para sete novos trechos em 2011 e totalizou 28 circuitos.
Rotas menores, com fornecedores de embalagens, já existiam há muitos anos, segundo Shibata. Mas veio a evolução com tecnologias de rastreamento por satélite.
"Tem de ser preciso e evitar que atrasos atrapalhem o parceiro, pois trabalhamos com estoques baixos", diz.


O QUE ESTOU LENDO
Gherardo La Francesca, embaixador da Itália


"Todos temos necessidade em alguma medida de uma dimensão espiritual ou ao menos intelectual e cultural da vida que amadurece du­rante anos dentro de nós", diz o embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca, ao contar sobre o livro que lê, "Aleph", de Paulo Coelho.
"Como o bambu chinês que cresce sob a terra por cinco anos e depois emerge para chegar em pouquíssimo tempo a uma altura de 25 metros. Pa­ra florescer temos necessi­dade da ajuda de quem está perto, mas também de quem ainda não encontramos."


EM DAVOS
Como em 2010, a presidente Dilma Rousseff também não irá ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça, neste ano.
Mas o encontro, que se realiza na última semana de janeiro em Davos, terá pela primeira vez a participação dos presidentes dos dois maiores bancos privados brasileiros: Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, e Luiz Carlos Trabuco Cappi, do Bradesco.
Setubal diz querer "experimentar, conhecer melhor" o Fórum.
O vice-presidente da Itaú Latam, Ricardo Marino, também estará presente.
Trabuco, por sua vez, irá acompanhado de Octavio de Barros, diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco.
Cooperativa do RS colocará R$ 50 mi em fábrica de suco
A Cooperativa Nova Aliança, do Rio Grande do Sul, vai investir R$ 50 milhões em uma planta industrial para fabricação de suco de uva e envasamento de vinhos.
As obras começam em março e a intenção é que a fábrica passe a operar em 2013.
No primeiro ano, entre 10 mil e 15 mil toneladas de uva devem ser processados na planta. A capacidade, porém, chegará a 40 mil toneladas, segundo o presidente da cooperativa, Alceu Dalle Molle.
Quando a fábrica for inaugurada, outras oito plantas menores serão fechadas. "Ficaremos com a nova e manteremos apenas duas unidades", diz Dalle Molle.


CICLOVIA COMPENSATÓRIA
Como medida de compensação ao seu empreendimento JK, a construtora WTorre está fazendo um trecho da ciclovia na Marginal Pinheiros, de 4,8 quilômetros, entre as estações Hebraica/Rebouças e Villa Lobos/Jaguaré.
Um primeiro trecho, até a Cidade Universitária, será inaugurado no dia 4 de fevereiro, segundo o presidente da CPTM, Mário Bandeira.
A ciclovia terá quatro pontos de apoio para ciclistas, com bebedouro e banheiro, de acordo com a construtora.
A WTorre terá de realizar um outro projeto como contrapartida, ainda em fase de desenvolvimento. Será uma passarela na Cidade Jardim, entre o Parque do Povo e a ciclovia.


EMPREGO DE VERÃO
A contratação de temporários para o verão deve alcançar 24 mil trabalhadores até o final de janeiro, de acordo com a Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário).
A expectativa de efetivação é de 14%. Os setores de lazer e entretenimento devem contratar 18 mil, o que representa 75% do total de vagas.
Indústria e comércio, por sua vez, deverão ser responsáveis pelo restante.
O índice de primeiro emprego deve ser de 25% nestas férias, segundo a entidade.
Entre os contratados, os homens serão maioria, com 55% do total de vagas.
Cerca de 70% dos novos trabalhadores em lazer e entretenimento terão entre 18 e 39 anos, segundo o estudo.
Na indústria e no comércio, esse índice deverá ser de 80%, segundo o estudo.
As principais funções serão atendimento, monitoramento, recreação, salva-vidas, operadores de brinquedos e de turismo, garçons, serviços de quarto e de cozinha, entre outras.


com JOANA CUNHA, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ
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        • Para o que der e vier - DORA KRAMER
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        • Reconstrução capilar - LAURENT DUBOIS E DEBORAH JE...
        • Matar a serpente - MERVAL PEREIRA
        • EUA não se recuperam em 2012 - NOURIEL ROUBINI
        • O problema é o Haiti, não o Brasil - CLÓVIS ROSSI
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        • Entre quatro paredes - RENATA LO PRETE
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        • UM RATO INCOMUM
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