domingo, janeiro 11, 2009

PARA...HIHIHIHI

EXAME PRE NUPCIAL

Numa cidade do interior, um casal de noivos vai fazer um exame pré-nupcial, pra ver se tudo vai sair direitinho. Ou melhor, se tudo vai entrar direitinho.
Dias depois, a moça vai buscar os resultados.
A enfermeira lhe entrega um papel onde apenas se lê: "APM".
A moça não entende e a enfermeira explica:
- Pode ficar tranqüila. APM quer dizer: "Apta Para o Matrimonio".
A noiva fica felicíssima. E pega o resultado do exame do noivo. Nele está escrito: "AAPM".
Aí é que ela fica exultante: se com um A só é considerada apta, imagine ele com dois As. Deve ser um fenômeno!
Casam. Dez dias depois, volta a moça ao laboratório, querendo saber porque o marido é um fracasso total na cama, já que é "AAPM" .
É aí que a enfermeira explica o que a sigla significa: "Apto Apenas Para Mijar". 

DO BLOG


Essa VARANDA  é do tempo que deficiente físico era aleijado

CARNUDA

Homem gosta de comer carne, desse tipo, sem gordura.

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JOÃO UBALDO RIBEIRO

Sedição na ilha 

O Globo 11/01/09

Aproxima-se a passos céleres o dia em que iniciarei minha temporada anual em Itaparica.

Fato auspicioso para minhas retinas tão fatigadas, se não fosse pelo também fato de que, em passos igualmente céleres, mais um ano se acrescenta à minha já não tão breve existência. Também não precisava tanta pressa, podia fazer uma pausazinha aqui e ali e não chegar com tanto açodamento. Numa entrevista de televisão, talvez uma de suas últimas, Vittorio Gassman lamentou que a vida não fosse duas: uma para ensaiar, outra para viver de verdade. Tinha razão, é claro. A maior parte das asneiras que fizemos e dos micos que pagamos podia ter sido evitada por um bom ensaio, acho que qualquer um concorda. E, em certos casos mais graves, como o meu, creio que caberiam até mais uns ensaios, acho que não decorei o papel direito.

Acrescento a essa acabrunhante observação os comentários de autoria de minha aguerrida comadre Margarida Angélica, que, em inflamada palestra numa rádio da cidade que ela adorna com seu talento e sua bravura, lançou o “Não Precisa Despencar” (NEPEDÊ), com ampla repercussão em todas as camadas da sociedade. Sustenta a comadre que, tudo bem, sejamos mortais, é o destino de nós todos, revertere ad locum tuum, etc. e tal, tudo bem.

— Mas precisava despencar? — interrompese ela, depois de uma pausa dramática. — Eu vos pergunto, precisava despencar? Como diria Sua Excelência, está certo, vamos todos sífu mais dia menos dia, mas não precisava ir despencando! E, em verdade vos digo, não há parte do corpo que não despenque, por mais que vos mintam em contrário, despenca queixo, despenca barriga, despenca peito, despenca bunda, despenca tudo, é uma devastação! Como já disse, a repercussão positiva foi imediata, com a fundação do NEPEDÊ, que já espalha suas raízes mais ligeiro do que praga de abóbora no sertão.

Devem estar corretos os que defendem a sincronia de certas ideias, dir-seia uma conjuminação concertada dos astros e demais corpos celestes. Pois, ao escutar a comadre Margarida, não pude deixar de lembrar instantaneamente a campanha que Zecamunista vem desenvolvendo lá na ilha, como consequência de sua liderança na já descrita aqui Fundação para a Defesa da Mulher-Dama Desamparada. O movimento não tem nome ainda, limita-se a gritos de guerra, a maioria dos quais, infelizmente, não posso repetir neste conceituado órgão de imprensa.

As ideias de Zecamunista, em relação a esse palpitante (ou tremido mesmo) assunto, abrangiam de início um universo bem mais restrito que o do NEPEDÊ. Começaram a ser expostas no já célebre Solilóquio do Cai Tudo, recitado arroubadamente no Bar de Espanha em meio a vasta e atenta plateia masculina e culminado com uma exortação para que todos se unissem em torno do Bolsa Viagra, uma patente expressão da superioridade da condição feminina, que tinha de ser sanada de pronto.

— Até nisso elas levam a melhor — começou ele a perorar, mas logo se interrompeu e abaixou a voz um instantinho.

— Pode passar alguma senhora aí e então falarei por metáforas. Mas todo mundo vai sacar logo. É o seguinte, até nisso as mulheres levam vantagem.

Quando a mulher fica velha, a Patrimonial não abandona ela. Pode ter seus achaques da idade, mas está ali, a postos e leal, junto à dona até o fim. Já quanto ao homem, o Principal escolhe um dia para se aposentar e aí não tem esse bom que consiga que ele se levante para qualquer serviço, exceto os que não requeiram esforço algum. “Mas por favor”, diz o dono do infeliz, “uma vezinha só, você não era nenhum craque e menti muito a seu respeito, mas já passamos bons momentos juntos, vamos lá, cara, uma vezinha só, por caridade!” E não acontece nada, pois que todos sabem que, mais cedo ou mais tarde, serão vilmente atraiçoados.

Depois de oração tão evocativa quanto inspiradora, já se preparava o anteprojeto para a criação do Bolsa Viagra, quando o próprio Zecamunista, sempre um defensor das minorias e paladino contra as desigualdades sociais, levantou vários pontos de relevância.

Também não era justo que as mulheres ficassem sem nada nessa história. Bem verdade que não precisavam de Viagra, mas e outros problemas que privam do prazer nossas camaradas, até mesmo um público consumidor atrasado e sem sofisticação, que acha que mulheres de mais de sessenta estão com a validade vencida? Era indispensável que isso fosse reparado, de forma equânime, justa, moderna e dialética.

As últimas notícias (em breve terei outras) já me davam conta de que o projeto avança a olhos vistos. Impôsse logo a conclusão de que não se deviam fracionar partes que integravam o mesmo todo e, portanto, necessitavam funcionar em harmonia. Chegou a encontrar certo favoritismo a criação do Bolsa Amor, mas Jacob Branco fez um discurso daqueles de arrepiar, taxando a designação de “fresca e elitista”.

Em nome do povo, que não é fresco nem elitista, ele clamava por nossa sensibilidade: Bolsa Amor, não! Pode ser que o resultado das urnas ainda venha a contradizer esta informação, mas tudo indica que, no plebiscito ora em realização, vai dando Bolsa Créu disparado. Debate mesmo vai ser quanto ao conteúdo dele. Camisinha, claro, sempre mencionada em primeiro lugar. Já em relação a outros objetos, utensílios e práticas, a indefinição ainda vai render muito. Pode parecer simples, mas esse negócio de sexo é sempre complicadíssimo. Quando Zecamunista começou a ouvir opiniões sobre os itens do BC, teve diversas surpresas.

A mais notável foi a de uma conterrânea que listou a Voz do Brasil.

— Na hora do vamo-qui-vamo, eu gosto muito de ouvir safadagem — explicou ela, ruborizando, mas fir

DORA KRAMER

Autossuficiente da Silva 

Estado de São Paulo 11/01/09

O desapreço do presidente Luiz Inácio da Silva pela leitura já estava devidamente registrado na galeria dos chefes da nação brasileira desde a comparação do ato de ler ao esforço de uma caminhada em esteira mecânica, ressaltado o caráter desconfortável da atividade física e, por consequência, do exercício mental.

Corria o mês de abril de 2004 quando o presidente abriu mais uma edição da Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, a tese:

“A leitura, para a criança, é o mesmo que uma esteira para uma pessoa da nossa idade. Muita gente até coloca uma esteira no quarto, muitas vezes até coloca na beira da cama, pensando: amanhã vou levantar e vou começar a andar na esteira. Mas todo dia se levanta com uma preguiça desgramada e vai ficando para o dia seguinte. Isso é como o livro para uma criança que não adquiriu no tempo certo o gosto pela leitura.”

Na edição em bancas da revista Piauí, Lula discorre sobre sua particular ojeriza por notícias. Revela ao jornalista Mário Sérgio Conti algo mais que uma “preguiça desgramada” de ler.

Demonstra aversão ao contato com qualquer tipo de crítica. Elas lhe fazem mal ao estômago, acentuam seu “problema de azia”. Daí o caráter profilático da distância ainda maior que mantém entre sua pessoa e escritos em geral nos fins de semana.

Não apenas adota a receita, como a recomenda “a qualquer presidente”. Afastem-se da imprensa e aproveitem o ensejo para ficar longe dos políticos também, aconselha.

A menos que se precise de um ou de outros para divulgar suas palavras e corroborar seus atos. Na versão integral da reportagem/entrevista da Piauí, Lula se diz surpreso com o fato de seu ex-ministro José Dirceu ter aceitado a companhia de uma profissional de imprensa - da mesma revista - durante uma semana.

Na visão dele, Dirceu se “desnudou” diante da jornalista de forma absolutamente imprudente. O que o presidente da República não tenha notado talvez é que se exibiu igualmente desnudo para Conti. Que transmitiu aos leitores algo até então escondido sob o manto da autossuficiência.

O presidente Luiz Inácio da Silva não tem opinião própria. Não forma juízo a partir do cotejo entre informações, diferentes interpretações dos fatos, óticas diversificadas, lógicas variadas.

O presidente Luiz Inácio da Silva disse à imprensa que só sabe o que lhe dizem. “Um homem que conversa com o tanto de pessoas que eu converso por dia deve ter uns 30 jornais na cabeça todo santo dia”, diz ele.

Diria bem melhor, de forma gramaticalmente mais compreensível no português pátrio (não culto, elaborado, elitizado, apenas o idioma pátrio, usado na linguagem acessível do noticiário), se não fizesse como as crianças que por alguma circunstância não adquiriram o gosto pela leitura desde cedo e depois, na idade adulta, tomaram horror a esteiras.

Lendo, escreve-se, fala-se e se pensa melhor. Mais não seja por reflexo, treino.

Mas o presidente, referido na oralidade, prefere que lhe digam resumidamente o que vai pelo Brasil e o mundo. Escolhe terceirizar sua capacidade de percepção e análise, deixar na mão dos outros aquilo que certamente, com sua celebrada sagacidade e intuição, faria com muito mais eficácia. Tirando disso prazer e proveito inenarráveis.

Só experimentado por quem de vez em quando fecha a boca, apura os ouvidos, aguça a visão e, de posse da inteireza de suas aptidões, traça paralelos entre o que pensa o “outro” - entidade essencial no exercício da convivência e no combate aos excessos da autossuficiência, do isolamento - e chega às próprias conclusões.

Não é o caminho mais curto, mas é a maneira mais segura de ao menos se manter alguma coerência na vida, bem como algum compromisso com a palavra dita.

Natureza


Resumo da ópera governo-PMDB nas preliminares das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, sob a ótica de um político governista que já foi ministro: “O Palácio do Planalto fica imobilizado, no aguardo de que 2010 o PMDB faça diferente de 2008 e se alie preferencialmente ao PT. Alimenta o crocodilo na esperança de ser devorado por último.”

Fora de foco

Noves fora, da manifestação do assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, qualificando como “terrorismo de Estado” os ataques de Israel em Gaza, sobra apenas o ridículo da cena.

Se a posição brasileira não influi na organização da ordem geral daquele drama milenar, a declaração de um auxiliar presidencial, em faixa paralela à política do Itamaraty, tampouco contribui para o Brasil se postar da maneira adequada a um país que é líder regional e abriga em boa convivência imensas comunidades de ascendência árabes e judaica.

Constatação óbvia e por isso mais eloquente a inconveniência.

O IDIOTA


DOMINGO NOS JORNAIS


Globo: Favelas crescem 3 milhões de metros quadrados no Rio

Folha: Valor de imóvel financiado pode subir

Estadão: Total de indústrias dispostas a demitir é o maior desde 99

JB: Governo do Rio investiga fraude em Manguinhos

Correio: Nova mordomia no Senado

Valor: Lula quer governadores na campanha anticrise

Gazeta Mercantil: Auditorias de grande porte serão auditadas